OAB-DF inaugura novo terminal do Transporte Integração

A presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, e toda sua diretoria inauguram nesta sexta-feira (24) as novas instalações do Terminal das Vans. A estrutura foi ampliada e reformada. A inauguração está marcada para 16h30.

A partir de agora, os advogados terão um ambiente mais agradável e com melhores condições de trabalho. Além de uma sala de espera com água, café e televisão, a OAB-DF instalou computadores e impressora à disposição dos profissionais que passam pelo terminal todos os dias. Desde o início da gestão atual, oito novas Salas do Advogado já foram inauguradas.

No dia 14 de fevereiro deste ano, os advogados que militam no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ganharam um ambiente pronto com mesa de reuniões, computadores e acesso à internet para facilitar o trabalho.

:: Transporte Integração

Quatro veículos importados modelo MBB SPRINTER, com ar condicionado e capacidade para 15 passageiros poupam o tempo dos advogados que precisam ir ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) ou ao “Azulão”. Como há poucas vagas e leva-se muito tempo para estacionar nesses locais, a OAB-DF disponibiliza o Transporte de Integração.

O serviço criado pela OAB-DF facilita o acesso dos advogados à sede do TJDFT. Em agosto do ano passado, a OAB-DF disponibilizou uma nova rota. Uma van também faz o trajeto do Terminal para a unidade do TJDFT em funcionamento no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), conhecida como “Azulão”.

O transporte para o TJDFT sai a cada 10 min. A primeira saída do terminal é às 12h. O último horário de acolhida no TJDFT é às 19h. Para o “Azulão”, as vans realizam saídas de 13h às 17h, com partida de hora em hora.

Convênio prevê pagamento de precatórios devidos a médicos

Um importante passo para o pagamento de uma ação de precatórios devido a médicos do Distrito Federal e que se arrasta por 20 anos foi dado na última quinta-feira (23). Em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Joaquim Roriz assinou com representantes do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da Procuradoria-Geral do DF e do Sindicato dos Médicos, um convênio em que o Governo do Distrito Federal se compromete a repassar verbas mensais para quitar a dívida dos precatórios dos médicos, avaliados pelo TRT em R$ 415 milhões, no prazo de cinco anos.   Convidada para o evento, a presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, assinou o convênio como testemunha. O presidente da Comissão de Estudos de Precatórios da OAB/DF, Marcos Resende, também estava presente.   De acordo com Estefânia, o convênio abre uma perspectiva positiva para dezenas de outros precatórios que se encontram na fila. A OAB/DF vem insistindo nessa questão há bastante tempo, tendo promovido um debate no Conselho Federal e, este mês, dedicado a matéria de capa da revista Voz do Advogado com vistas a uma campanha nacional em defesa dos pagamentos dos precatórios. Os Estados, atualmente, são responsáveis por 70% das dívidas de precatórios, que acumulam um calor de R$ 62 bilhões.

Na posse do TRT, Estefânia destaca papel das mulheres juristas

Ao falar em nome dos advogados na posse da nova presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, juíza Flávia Simões Falcão, a presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, disse não ser mera coincidência o fato de se contarem tantas mulheres em cargos de direção no Judiciário no presente momento. Segundo ela, trata-se de resultado de um grande esforço das mulheres de carreira jurídica que, mesmo assim, ainda sofrem com o preconceito de uma sociedade ainda marcada por fortes traços de machismo.   Estavam presentes no evento a ministra Ellen Gracie, já eleita para a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), e a ministra Rosa Maria Weber Candiota, recém-empossada no Tribunal Superior do Trabalho. Estefânia lembrou também a posse, também este mês, da desembargadora federal Assusete Dumont Reis Magalhães, na presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. “Estamos vivendo uma época de transformações”, disse Estefânia. “Transformações para melhor”.   A juíza Flávia Simões Falcão assumiu a presidente do TRT/10ª Região juntamente com o vice, juiz Mário Macedo Fernandes Caron. Eles substituem os juízes João Amílcar e Souza Pavan e Alberto Presciani de Fontan Pereira.   Leia, abaixo, o pronunciamento da presidente Estefânia Viveiros:   Senhoras e Senhores,   Antes de iniciar este meu pronunciamento, permitam-me, ilustres juízes desta Casa, em especial a ilustre presidente Flávia Simões Falcão, fazer uma revelação. Foram inúmeras as carinhosas sugestões e pedidos de colegas advogados, numa saudável disputa por esta tribuna para saudar a nova presidente da Casa – o que demonstra não apenas a simpatia que a Senhora desperta em nossa classe, como também o reconhecimento pela sua competente trajetória.   Mas como a solenidade de hoje reveste-se de importante significado para toda a comunidade jurídica do Distrito Federal, aqui estou para falar em nome dos colegas que queriam pessoalmente saudá-la, como também de todos os advogados que militam neste Tribunal e tanto a admiram.   A juíza Flávia Simões Falcão e o juiz Mário Macedo Fernandes Caron tomam posse nos cargos de presidente e vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região em um contexto de transformações nos universos da Magistratura, da Advocacia, do Ministério Público e da política. O significado que desejo, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, emprestar a esse momento, está no plano da crença – a crença de que caminhamos rumo a um Brasil mais livre e solidário, mais fraternal e justo. Um Brasil mais igual.   No presente contexto, uma mulher foi eleita presidente do Supremo Tribunal Federal – a ministra Ellen Gracie. A Desembargadora Federal Assusete Dumont Reis Magalhães, também foi eleita presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. E com a posse da ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa no Tribunal Superior do Trabalho, a cúpula do Judiciário brasileiro passou, assim, a contar com oito ministras. O único Tribunal Superior que continua fechado à entrada de mulheres é o Superior Tribunal Militar. Paciência, chegaremos lá.   Coincidências? Acho que não. Neste mês de março, em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher, vale a pena refletir sobre esse – digamos assim – alinhamento de mulheres em posições tão destacadas da comunidade jurídica.   É verdade que hoje as mulheres representam mais de 45 por cento das inscrições na Ordem dos Advogados do Brasil, já em número maior que os homens nas incontáveis faculdades de Direito espalhadas pelo País. Mas é verdade, também, que ainda estamos com uma ocupação bastante reduzida em cargos de direção. Tome-se, como exemplo, o meu caso: a única mulher presidente de uma Seccional em todo o País.   A pergunta que se faz é a seguinte: se nós, mulheres, somos a maioria nas faculdades de Direito, representamos hoje quase a metade dos inscritos nas seccionais da OAB, temos constitucionalmente os mesmos direitos e os mesmos deveres dos homens, por que a nossa participação em cargos de direção ou em postos de destaque ainda é tão pequena e chegamos a falar em coincidência quando isso ocorre? Não devia – até não podia para não ser acusada de politicamente incorreta –, mas a resposta que cabe a essa pergunta me leva a afirmar que a situação de exclusão e até de marginalização das mulheres na composição de postos de destaque e de relevo na vida nacional ainda é resultado de uma sociedade machista e discriminatória.   Refuto qualquer análise que nos leve a concluir que esse fenômeno tenha a sua origem num aparente desinteresse ou falta de estímulo das mulheres em alcançar cargos de direção. Em todo o mundo, e em nosso País em particular, é preciso ir mais fundo quando se trata da relação do poder com a mulher.   O caminho que temos percorrido, sem nenhuma sombra de dúvida, tem sido mais espinhoso. As estatísticas estão aí: mesmo apresentando mais anos de estudo e competência, as mulheres trabalhadoras continuam recebendo salários em média 70 por cento inferiores aos dos homens. As mulheres negras recebem, também em média, metade do rendimento das mulheres brancas. Apenas 26 por cento das crianças pobres freqüentem creches, contra 49 por cento das crianças ricas. Cerca de dez milhões de mulheres no Brasil correm risco de gravidez indesejada por uso inadequado e falta de conhecimento de métodos anticoncepcionais. Quatro mulheres são espancadas a cada minuto em nosso País.   O Brasil se caracteriza por apresentar uma situação econômica com alguns resultados muitas vezes próximos aos de países avançados. No entanto, ostenta uma realidade social perversa, onde a extrema desigualdade na distribuição de renda é o plano de fundo de uma situação de pobreza e exclusão para grande parte da população. Digníssimos Juízes do Trabalho, Senhoras e Senhores, A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou que os 50 por cento dos mais pobres da população ocupada recebem 13,3 por cento de todos os rendimentos do trabalho no País, enquanto os 10 por cento mais ricos ficam com 47,1 por cento.   Esta situação demonstra o elevado grau de desigualdade da sociedade brasileira. E até mesmo na desigualdade as diferenças se revelam: são as mulheres que recebem os rendimentos mais baixos e estão, muitas vezes, nas piores condições de trabalho. Também são as famílias por elas chefiadas que estão expostas às condições de vida mais precárias.   A Justiça do Trabalho, nesta quadra em que vivemos, tem enormes responsabilidades, uma vez que se constitui no último refúgio para aqueles que sucumbem à exploração do capital. Não podemos nos esquecer que em pleno Século 21 ainda temos, expostas no Brasil as chagas do trabalho escravo e do trabalho infantil.   Essa observação é importante para entendermos a função Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Função ainda mais destacada quando compreendemos que a democracia não se restringe a uma técnica de organização e administração do poder, completamente dissociada de fins e valores, e das condições sociais, políticas e econômicas de nossa região e do País. A democracia se alimenta do espírito do tempo, dos valores éticos e morais, da dinâmica das circunstâncias, das demandas sociais, das pressões e contrapressões, enfim, da cadeia que une os elos dos sistemas sociais, econômicos e políticos.   E ao colocar os seus traços nessa moldura, o TRT está, efetivamente, desempenhando um papel que transcende o escopo técnico de suas funções constitucionais. A ele compete compor os litígios e, portanto, há que se preservá-lo para que seja forte, autônomo, produtivo, inovador, moderno e aparelhado para cumprir seus deveres.   Neste ponto, quero voltar ao início deste meu pronunciamento. Quero reafirmar a crença na transformação de nossa sociedade e do nosso País. Uma transformação para melhor.   Antes de encerrar, quero também deixar registrado o meu testemunho pessoal diante do competente trabalho desenvolvido pelo juízes João Amílcar e Souza Pavan e Alberto Presciani de Fontan Pereira à frente deste Tribunal no último biênio.   Digníssima Presidente, juíza Flávia Simões Falcão; Digníssimo Vice-Presidente, juiz Mário Macedo Fernandes Caron. Recebam das advogadas e dos advogados de nossa Capital votos de pleno êxito nesta nova missão que, temos certeza, será desempenhada com eficiência, competência, grandeza e espírito público.   Muito obrigada.

Novos advogados participam de Solenidade de Compromisso

A OAB-DF recebe cento e quarenta novos advogados na noite desta sexta-feira (24). O orador da turma de compromissandos será o advogado Donne Pisco. O paraninfo desta noite será o advogado Cleber Lopes, membro da Comissão de Seleção e Sociedades de Advogados da OAB-DF. A solenidade de compromisso será às 18h30, no auditório da instituição.

TJDFT normatiza processamento de precatórios

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) publicou na última sexta-feira (17), no Diário da Justiça, a Portaria Conjunta Nº 17/2006, disciplinando o processamento de precatórios e requisições de pequeno valor (RPV) no âmbito na Justiça local, em consonância com a Emenda Constitucional Nº 37/2002 e a Lei Distrital Nº 3.624/2005.

Segundo o tribunal, a Portaria é resultado de estudos de comissão formada por um desembargador e servidores da Casa, com o objetivo de elaborar normas regimentais necessárias a melhor satisfação desses créditos. Uma vez em vigor, o objetivo é enxugar os procedimentos referentes ao protocolo e trâmite dessas ações, conferindo-lhes mais clareza e agilidade.

:: Confira a íntegra do documento ::

Videoconferência não ofende garantias constitucionais

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, considerou que o uso de videoconferências para interrogatório do réu não ofende as garantias constitucionais. Ela indeferiu pedido de liminar, em 5 de julho, no Habeas Corpus (HC) 91859, impetrado em favor de M.J.S., contra indeferimento de mesmo pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ).A ministra Ellen Gracie considerou relevante o fundamento da decisão do STJ, de que não existe ofensa às garantias constitucionais do réu. Ao indeferir o pedido, a ministra lembrou decisão idêntica do ministro Gilmar Mendes em caso similar.M.J.S. responde a processo criminal por suposta tentativa de roubo. Para os advogados do réu, a lei estadual paulista, que prevê o uso de videoconferência para interrogatórios e audiências sem a presença do preso, invadiria a competência privativa da União para legislar sobre direito processual. O habeas corpus pedia a anulação do interrogatório realizado com auxílio de equipamentos eletrônicos para transmissão por vídeo. A defesa alegou que M.J. foi impedido de exercer seu direito de autodefesa, por violação do direito de presença a todos os atos do processo.Com informações do Supremo Tribunal Federal.

Câmara aprova preferência a testemunhas ameaçadas

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade do Projeto de Lei 7.711/07, de autoria do Poder Executivo, que dá preferência a inquéritos e processos dos quais constem vítimas ou testemunhas beneficiadas pelo Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas e similares. A comissão acompanhou, por unanimidade, o parecer favorável do relator Paulo Teixeira (PT-SP).O objetivo do projeto é reduzir o tempo em que pessoas incluídas no programa de proteção a vítimas e testemunhas fiquem expostas e sofram algum perigo. Por isso, a proposta também determina que seus depoimentos sejam antecipados para o início do processo judicial. A votação na CCJC ocorreu em caráter conclusivo. Ou seja, não é necessária qualquer outra apreciação em relação à constitucionalidade do projeto. Em maio, a medida foi debatida pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime da Câmara, que também aprovou o projeto. Agora, o PL 7711/07 segue para o Senado. Com informações da Agência Câmara .

OAB/DF se posiciona a favor da emenda 3 da Super-Receita

A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal, decidiu se posicionar a favor da emenda 3 da Super-Receita, que trata da relação entre prestadores de serviço (pessoas jurídicas) com outras empresas. A presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, acolheu o posicionamento da Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária da secção, que no último dia 15 de março, deliberou favoravelmente ao teor da emenda, conforme parecer do advogado Leonardo Mendonça Marques, membro da comissão.Preparada no Senado e aprovada pela Câmara dos Deputados, a emenda 3 proíbe o auditor fiscal de multar empresas que contratem profissionais que constituíram pessoa jurídica para prestar serviços. Apenas o Poder Judiciário pode decidir sobre relações de trabalho entre esses profissionais e as empresas. Na segunda quinzena de março, a emenda foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o veto pode ser derrubado no Congresso Nacional.No entendimento da OAB/DF a emenda 3 é positiva pois impede que auditores fiscais da Receita Federal do Brasil desconsiderem as pessoas jurídicas sem ordem da Justiça quando considerarem que o contrato encobre uma relação trabalhista. “O que se buscou na emenda 3 foi impossibilitar o abuso do auditor fiscal. Se há uma relação de trabalho que não está sendo respeitada, quem tem que fiscalizar isso é o auditor trabalhista. É a delegacia do Trabalho, não a delegacia da Receita”, explica o conselheiro Jacques Veloso de Melo, presidente da Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária da OAB/DF.

Dezessete Estados terão exame da OAB com conteúdo unificado

Dezessete Estados brasileiros terão, pela primeira vez na história, o Exame de Ordem com conteúdo unificado para bacharéis em Direito. A decisão foi tomada pelas próprias Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nos Estados com o objetivo de reduzir as discrepâncias entre as provas e terem o exame aplicado por uma mesma instituição organizadora. Os Estados que terão as provas com o mesmo conteúdo nesta edição são os nove da região nordeste e mais o Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, elogiou a medida, pois defende que o conteúdo do exame seja unificado para todas as Seccionais. “Esse é um importante passo para a unificação total do exame que habilita bacharéis em Direito a ingressar na advocacia”, afirmou Britto, complementando que até hoje não se utilizou o Exame de Ordem como aferidor oficial do ensino jurídico no país exatamente porque eles são diferenciados, organizados e aplicados separadamente. Outro avanço já anunciado será a realização, em todas as 27 Seccionais da OAB no Brasil, da primeira etapa (prova objetiva) do Exame de Ordem em uma mesma data: no dia 15 de abril. No entanto, por enquanto, somente os dezessete Estados da Federação acima citados terão o exame aplicado com conteúdo único. Cezar Britto lembrou, no entanto, que o Conselho Federal a OAB não irá impor a instituição do Exame de Ordem unificado. “Ele tem que nascer da vontade de cada uma das 27 Seccionais”…..