OAB/DF participa de negociações entre professores e GDF - OAB DF

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DÉLIO LINS

OAB/DF participa de negociações entre professores e GDF

Brasília, 27/04/2012 – O presidente da OAB/DF, Francisco Caputo, e representantes da UnB, CUT, CNTE e da bancada parlamentar distrital e federal do DF, participaram das negociações que culminaram na desocupação pacífica da sede da Secretaria da Administração Pública do GDF, no 6º andar do anexo do Palácio do Buriti. Durante reunião no fim da tarde da sexta-feira (27/04), os professores se comprometeram a elaborar uma pauta mínima para ser negociada com o GDF e pôr fim à greve.

Durante a semana, a OAB/DF participou de reuniões com a categoria, visando a restabelecer as negociações com o governo e cessar o movimento grevista. Os professores reivindicam equiparação média salarial com outras carreiras de nível superior, contratação de profissionais aprovados no último concurso da Secretaria de Educação e implantação do plano de saúde. De acordo com o Sindicato dos Professores, todas as reivindicações estavam previstas no acordo firmado com o governo em abril do ano passado.

O GDF afirma que concedeu reajuste salarial de 13,83% em 2011 e que não há como fazer novos reajustes sem ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Alega haver aumentado o auxílio-alimentação em 55%, passando-o para R$ 307,00 mensais. Informa também que um plano de reestruturação da carreira oferecido à categoria em outubro do ano passado foi rejeitado pelo Sindicato e que já nomeou 400 professores concursados.

“Defendo e reconheço o inalienável direito de greve de todos os trabalhadores, mas tenho certeza de que muito melhor do que a greve é conseguirmos o atendimento das justas reivindicações e colocar os professores de volta aos lugares onde se sentem mais à vontade: nas salas de aula”, disse Caputo.

O presidente da OAB/DF demonstra a satisfação de participar das negociações ao lado da UnB, CUT, CNTE e das bancada federal e distrital. “É o reconhecimento da importância da entidade na busca de soluções democráticas que atendam aos interesses da sociedade”.

A greve já dura 47 dias e atinge 500 mil estudantes da rede pública de ensino.

Reportagem – Demétrius Ferreira Crispim e Helena Cirineu
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF