Seccional realiza entregas de doações do primeiro semestre de 2016

Brasília, 19/7/2016 – A OAB/DF realizou, nos últimos dias, a entrega das várias doações feitas pelos advogados no primeiro semestre de 2016. Ao longo destes primeiros meses, foram doados cobertores, agasalhos, latas de leite em pó, livros de auto-ajuda, produtos de higiene pessoal  e alimentos não perecíveis. Foram arrecadados 1.213 kg de alimentos e 1.224 latas de leite em pó.

Os donativos são oferecidos pelos advogados que participam das palestras e dos cursos da Seccional e da Escola Superior de Advocacia (ESA). As doações também estão abertas à comunidade. Quem se interessar em fazer uma contribuição pode ir até a sede da OAB/DF, na 516 Norte, e oferecer a sua ajuda.

doação agasalhos 30-06-2016 004Preocupada com a baixa temperatura de Brasília, a OAB/DF organizou a campanha do agasalho deste ano entre os meses de maio e julho. O pedido foi feito pela página da OAB/DF no Facebook e no site da instituição. A Seccional disponibilizou diversos pontos de arrecadação, entre eles a Sede da OAB/DF, todas as Subseções e salas dos Advogados nos Tribunais.

doação agasalhos 30-06-2016 007“É um trabalho social importante, pois tem como objetivo garantir um inverno mais tranquilo e aquecido para quem precisa através das entidades que assistem aos mais necessitados. Registro um agradecimento especial a todos os advogados do DF que colaboraram com Doações”, disse Elaine Starling, coordenadora da campanha e conselheira da Seccional.

A vice-presidente da OAB/DF, Daniela Teixeira, também ficou satisfeita com os resultados da campanha de agasalhos este ano e agradeceu aos envolvidos. “O papel institucional da OAB impõe a nossa responsabilidade em ajudar aos que mais necessitam. Agradecemos a todos os advogados que colaboraram com a campanha doando agasalhos e cobertores”. Também acompanharam as doações as conselheiras Seccionais Denise Fonseca e Ildecer Amorim.

doação agasalhos e leite 18-07-2016 128Entrega de doações da Subseção do Gama para a casa abrigo

A Comissão da Mulher da OAB Subseção do Gama e Santa Maria levou donativos à Casa da Mulher Brasileira para serem distribuídos à Casa Abrigo e Casa Flor, unidades de acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica, na quarta-feira 13. Participaram da entrega o presidente da Subseção do Gama Amaury Santos de Andrade, a presidente da Comissão da Mulher Núbia Bragança e a secretária geral da comissão da Mulher Alessandra Uzuelli. Foram entregues cestas básicas, cobertores, roupas e sapatos decorrentes de doação para a subsecretária da Secretaria Adjunta da Mulher, Igualdade Racial e Direitos Humanos de Brasília, Lúcia Bessa, a presidente da Casa da Mulher Brasileira, Iara Lobo, a gerente da Casa Abrigo, Andréia Bandeira, e a chefe do Centro Especializado de Atendimento a Mulher, Marina Santiago.

Segundo a Gerente da Casa Abrigo, Andréia Bandeira, a instituição que existe há aproximadamente 20 anos tem como principais objetivos proteger e empoderar a mulher, para que ela consiga se livrar do ciclo de violência. “Esse é um serviço para mulheres vítimas de violência doméstica, em situação de risco eminente de morte. Lá elas ficam por um período até saírem as medidas necessárias para que elas vivam em segurança”, afirmou.

Os donativos doados têm como finalidade ajudar as mulheres durante a transição entre a casa abrigo e a retomada da rotina. Esse é o período mais complicado porque algumas mulheres saem de casa apenas com a roupa do corpo e tem de recomeçar a vida praticamente do zero. Muitas não mantêm contato com a família ou moram em um estado diferente dos familiares, por isso toda a ajuda recebida nessa fase é bem vinda. A presidente da Comissão da Mulher, Núbia Bragança, declarou que estava muito feliz com a possibilidade de ajudar ao próximo. “É muito bom você ver o sorriso do outro, é muito bom você saber que está fazendo alguém feliz. Não tem explicação”.

13716074_1156805137674696_3474873906617596739_nA Comissão da Mulher da Subseção Gama e Santa Maria também ganhou 30 pares de sapatos da loja Fulanitas de Tal e realizou um bazar na Casa da Mulher Brasileira. Os valores serão revertidos como ajuda de custo para as mulheres inscritas nos cursos ofertados pelo PRONATEC Mulheres Mil. Os cursos estão ocorrendo na casa da Mulher Brasileira, CEAM e Fábrica Social.

doação agasalhos e leite 18-07-2016 032 (1)Participe você também:

Quem quiser ajudar pode ir à sede da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou entrar em contato diretamente com as creches:
*Aldeias Infantis SOS Brasil/Brasília – 3272-3482
*Associação Casa Santo André – 3384-3398 / 3384-4574 / 3327-9390
*Associação de Mães, Pais, Amigos e Reabilitadores de Excepcionais – AMPARE – 32749561
*Associação e Creche Primeiro Império – 3618-1316
*Casa da Sopa – 3323-3858 (Rainha da Paz)
* Casa da Mulher Brasileira (CEAM – Marina Santiago 98121-4545)
*Casa Transitória – 3356-2788
*Creche Comunitária da QE 33 Guará II – 3028-9001
*Creche Os Quatro Pequeninos – 3434-7034
*Creche Núcleo Bandeirante – 33862341
*Creche Pioneira da Vila Planalto – 3964-0054 / 33279322
*Comunidade Sagrada Face de Jesus Cristo
*Instituto Dom Orione – 3248-6043
*Instituto Sindiatacadista/DF – 3561-6064
*Igreja Evangélica Assembléia de Deus – 99288-7304 ou 99547-8281
*Obras Sociais e Assistenciais do Centro Espírita Maria Madalena – CEMA – 33892438
*Sociedade de São Vicente de Paulo – Creche Frederico Ozanan – 3581-9121

Comunicação social – jornalismo
OAB/DF

Seccional acompanha chegada das crianças no primeiro dia da Colônia de Férias da CAA/DF

Brasília, 18/7/2016 – As férias escolares são motivo de alegria para as crianças e preocupação para os pais que não podem passar o dia com seus filhos. Pensando em uma solução para a questão, a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAA/DF), em parceria com a OAB/DF, está realizando a segunda edição da Colônia de Férias. A chegada das crianças, na tarde desta segunda-feira (18), foi carregada de ansiedade, expectativa e alegria que transbordavam nos olhares e gestos dos pequenos.

Aline Assis, mãe de Carlos Eduardo, 5 anos, e Marina Assis, 7 anos, era uma em meio às dezenas de pais que deixavam seus filhos. De acordo com ela, que é esposa de advogado, os filhos, que já haviam participado da primeira edição, estavam ansiosos. “Eles gostaram, foram bem tratados, adoraram as atividades, as brincadeiras e os tios que acompanharam eles. Na primeira, em janeiro, chegavam em casa sempre empolgados e felizes. Confio totalmente em deixá-los aqui. Voltaram todos animados e inteiros”, diz.

colônia de férias5O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, acompanhou de perto a recepção, juntamente com o secretário-geral da OAB/DF, Jacques Veloso, o presidente da CAA/DF, Ricardo Peres, o secretário-geral da Caixa, Maxmiliam Patriota, a secretária-geral adjunta, Clarisse Dinelly, e o tesoureiro, Marcelo Lucas. Costa Couto elogiou a iniciativa da Caixa de Assistência com o projeto e ressaltou o sucesso do evento, uma vez que todas as vagas foram preenchidas. “Isso demonstra a necessidade do advogado deixar aqui seus filhos para poder trabalhar com calma neste período de férias escolares. Essa é mais uma edição da colônia de férias, que se repetirá nos próximos semestres, cada vez maior e melhor”, afirmou.

De acordo com Ricardo Peres, o projeto inicial foi formatado para no máximo 30 crianças, mas logo esse número cresceu para 100 por conta da procura. “Não imaginávamos que a adesão seria tão grande. As vagas foram todas preenchidas, aumentamos inicialmente para 50 e depois para 100”. Peres disse ter ouvido vários depoimentos de mães que afirmaram que, ao entrar de férias, os próprios filhos lembraram da colônia e pediram para participar.

Colônia de férias1A criançada vai se divertir no período da tarde, de 14h às 18h, entre os dias 18 e 22 de julho. Monitores e recreadores vão garantir a diversão com brincadeiras ao ar livre em brinquedos infláveis, dinâmicas de grupo, brincadeiras cantadas e lúdicas, brincadeiras com água, oficina de culinária, mini olimpíadas e uma festa dançante no encerramento da colônia. De acordo com Pedro Henrique, um dos monitores, a ideia é também resgatar brincadeiras antigas. “Faremos brincadeiras de rodas, brincadeiras cantadas e mais antigas. Tentaremos resgatar algumas brincadeiras do passado, tentando sempre adaptar para um contexto mais atual”.

Reforma do Clube

Durante a abertura da Colônia de Férias, realizada no Clube dos Advogados da OAB/DF, o presidente da Seccional e o secretário-geral, acompanhados da diretoria da CAA/DF, aproveitaram para visitar obras que estão sendo realizadas na área da piscina. A expectativa é que a área seja inaugurada até o final de agosto. Costa Couto ressaltou que o objetivo da reforma, além de trazer melhorias, é adaptar para uso também das crianças. “A reforma foi oportuna, tendo em vista a necessidade de recomposição da estrutura originalmente instalada. Nós estamos fazendo também uma diminuição da profundidade nas piscinas, de forma que as crianças possam se divertir mais”.

colônia de férias3Para o secretário-geral da Ordem, Jacques Veloso, a estrutura anterior, por ser antiga, apresentava riscos aos usuários. “Nossa ideia é tornar o clube cada vez mais atrativo para que os advogados possam usar como estrutura para o seu lazer familiar. Acredito que em mais um mês estará tudo pronto para os advogados utilizarem”, destacou.

 

Comunicação Social – Jornalismo OAB/DF
Foto: Valter Zica

Advocacia brasileira reage a atentado a bomba contra advogado goiano

Brasília, 16/7/2016 – “Um ataque contra um advogado, em qualquer lugar do País, é uma evidente ameaça a toda a advocacia e, em consequência, aos cidadãos, que são os beneficiários diretos das prerrogativas que garantem o exercício independente da profissão. É necessário apurar esse triste episódio com rigor e a OAB/DF estará ao lado da OAB de Goiás para o que for necessário”.

Foi o que disse neste sábado o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, ao endossar nota emitida pelo Conselho Federal e pelo Colégio de Presidentes Seccionais em reação ao ataque sofrido pelo advogado goiano Walmir de Oliveira da Cunha. O advogado recebeu um pacote em seu escritório e, quando o abriu, era um artefato explosivo que se detonou. Ele sofreu lesão corporal grave, mas está consciente sem risco de morrer.

O presidente da OAB/GO, Lúcio Flávio de Paiva, afirmou que se tratou de um “atentado inadmissível à advocacia”. Segundo ele, “a OAB-GO não aceitará esta violência descabida e reafirma que toda a advocacia irá se mobilizar contra este e qualquer tipo de violência. A Ordem não se intimidará diante de quaisquer ameaças que sofrer”.

Na nota divulgada neste sábado, a OAB Nacional e o Colégio de Presidentes relembram o atentado à bomba que vitimou Dona Lyda Monteiro em 1980: “Se durante a ditadura uma outra bomba, aquela dirigida ao nosso então Presidente do Conselho Federal e que vitimou D. Lyda Monteiro, não nos intimidou, também agora não nos deixaremos submeter, seja à violência física, seja em face da violência constitucional, aquela que parte dos que não compreendem o fundamental papel da advocacia na defesa das liberdades, e tenta promover a criminalização indevida e ilegal de nossa profissão”.

Leia a íntegra da nota emitida pelo Conselho Federal e pelo Colégio de Presidentes Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil

Nota

Estarrecimento.

Esse é o sentimento que nos permeia a todos, diante da onda de violência e brutalidade que se abate sobre a advocacia.

De um lado, as ameaças que vêm daqueles que não aceitam o papel da advocacia na defesa das liberdades públicas e das garantias constitucionais a todos asseguradas.

Doutro lado, a violência pura e brutal, materializada nos atentados contra a integridade física dos advogados e advogadas brasileiras, do qual o ataque a bomba contra o advogado goiano Walmir de Oliveira da Cunha, é o mais recente episódio.

Contra isso, contra esse estado de violência física e institucional contra os advogados e a advocacia, nos levantamos, o Conselho Federal e o Colégio de Presidentes de Seccionais.

Se durante a ditadura uma outra bomba, aquela dirigida ao nosso então Presidente do Conselho Federal e que vitimou D. Lyda Monteiro, não nos intimidou, também agora não nos deixaremos submeter, seja à violência física, seja em face da violência constitucional, aquela que parte dos que não compreendem o fundamental papel da advocacia na defesa das liberdades, e tenta promover a criminalização indevida e ilegal de nossa profissão.

Nos solidarizando com a advocacia goiana, exigindo das autoridades incumbidas da segurança pública a apuração de todos os atos de violência física contra os advogados, o Conselho Federal e o Colégio de Presidentes da OAB reafirmam seu compromisso com a defesa da advocacia e da liberdade, repelindo toda e qualquer afronta ao advogados e advogadas brasileiras.

É preciso que a democracia no Brasil saiba proteger a discordância

Por Antonio Oneildo Ferreira

A intolerância atingiu níveis preocupantes e inaceitáveis em nosso país. Alguns fenômenos observados na sociedade são estarrecedores numa perspectiva democrática e de defesa da cidadania. Basta lermos as manifestações nas redes sociais, dispersas pela internet, ou os comentários às reportagens dos periódicos políticos virtuais, para que nos defrontemos com toda sorte de discursos de ódio, preconceito e intolerância. É sabido que atravessamos uma pujante crise político-institucional — quiçá a mais séria na história republicana recente — em cujo centro estão a insatisfação com a não representatividade da classe política e dos partidos, sejam à direita ou à esquerda do espectro ideológico, os escândalos de corrupção que pululam a todo tempo na mídia, a carência de ética e de virtude cívica nas ações públicas, a colonização do sistema político por parte das grandes corporações econômicas e, no limite, o esgotamento dos potenciais de gerar soberania popular a partir das instituições representativas.

O país encontra-se polarizado entre “petralhas” e “coxinhas”, “reaças” e “comunistas”, “fascistas” e “democratas”. Por óbvio, a realidade social é consideravelmente mais complexa do que o tipo de maniqueísmo esquemático acima descrito. No entanto, tem-se intensificado um sentimento de disputa entre dois grupos, como se a realidade fosse dicotômica, de modo a dividir a população entre “Nós” e “Eles”, o “Eu” e o “Outro”, o “Bem” e o “Mal” — e, evidentemente, ninguém admitiria estar do lado “do Mal”.

Não que o Brasil não fosse antes dividido. Nossa sociedade é desde os primórdios estruturalmente desigual. Mesmo que o Estado tenha adotado uma Constituição democrática formal, experimentamos um apartheid social que se insinua nas nossas raízes históricas e culturais, diluído nas míticas narrativas heroicas da identidade nacional brasileira, da “democracia racial” fundada pelo “homem cordial”. Governos progressistas e avanços na inclusão social dirigidos às classes mais pobres nunca foram admitidos pelos segmentos socioeconômicos mais ricos, que se beneficiam dos privilégios do status quo, da exacerbada concentração de renda e da apologia das políticas neoliberais do Estado mínimo. Não se trata, pois, de uma mera indiferença com relação à iníqua concentração de renda e patrimônio, como também de uma conivência em benefício próprio. Se as teorias econômicas geram desigualdades insustentáveis na prática, são mantidas a todo custo porque cumprem uma função primordial: porque beneficiam alguém — alguém com condições para mantê-las operantes.

Meras diferenças de opinião se transmudam em violência. Se a sociedade já era racialmente dividida, apartada em classes sociais, a discórdia se espraia agora no campo das convicções políticas. Defender o governo ou a oposição, um partido ou outro, uma ideologia ou outra, afigura-se como motivo suficiente para uma cusparada, para uma agressão física ou verbal, para um xingamento, para a animosidade. Um observador externo — um antropólogo estrangeiro, por exemplo, que viesse até aqui realizar uma etnografia — teria razões suficientes para diagnosticar que o povo brasileiro, em se tratando de política, está agindo movido por paixões desenfreadas. E, na maioria das vezes, esse ódio se canaliza por discursos, nas redes sociais e nas conversas cotidianas, mascarados sob a aparência de uma visão tosca da liberdade de expressão. Nossa história constitucional, pelo contrário, ensina que a liberdade de expressão não comporta agressões à honra e à dignidade de terceiros.

Mais absurdo ainda é quando o extremismo toma conta do Congresso Nacional, espaço onde, supostamente, deveria estar adequadamente representada e resguardada a diversidade; arena onde deveria haver um produtivo confronto de opiniões segundo a liturgia democrática, baseada no respeito mútuo, na discordância saudável, no debate civilizado.

A partir do momento em que elegemos o Congresso mais conservador desde 1964, avanços nos direitos das minorias têm sido ameaçados pelas pautas reacionárias das bancadas cristãs, dos ruralistas, da “bancada da bala”, dos ricos empresários ultrarrepresentados. Chegamos ao ponto em que um deputado aspirante a presidente, democraticamente eleito, se vale da própria democracia para atacá-la, faz impunemente apologia à tortura e ao autoritarismo com o beneplácito de um numeroso segmento da população. Nada de novo: é quase axiomática a lei segundo a qual um movimento de conquistas de direitos gera uma contrapartida violenta por parte daqueles que perdem privilégios. Como assevera o professor da Universidade Federal do Maranhão, Agostinho Ramalho Marques Neto: “O sentimento, agora, já não é de indiferença (‘sou indiferente em relação a quem nem vejo’), mas de ódio (‘odeio a quem vejo como ameaça para mim’)”.[1]

Isso não é democracia. Democracia não se confunde apenas com a vontade da maioria, nem se traduz somente em confronto. A democracia possui uma dimensão substantiva, é um valor que orienta nossas práticas, nossas ações, nosso modo de vida. A disputa democrática é composta necessariamente pela proteção do dissenso. Mesmo que eu não concorde com sua opinião, devo defender até o fim seu direito de expressá-la (dentro dos limites do democraticamente aceitável). Democracia não se coaduna com intolerância.

Etimologicamente, democracia é o governo em que o povo exerce a soberania (do grego demokratia, sendo que demo significa povo e kratos significa poder). Apesar de muito propagado pelo senso comum, o conceito que identifica o conteúdo da democracia com o procedimento majoritário é inadequado à experiência moderna: as democracias liberais e constitucionais se servem da noção de que há direitos individuais inalienáveis, contra os quais nem mesmo a maioria, no exercício de sua suposta prerrogativa da soberania, pode atentar.

As revoluções liberais inglesa, norte-americana e francesa trouxeram para o cerne da cultura moderna a intangibilidade dos direitos das minorias, os quais fundamentam a própria estrutura constitucional do direito. Categorias como os direitos fundamentais e a separação de poderes (um mecanismo de freios e contrapesos) já provinham da preocupação inglesa, reproduzida nos Escritos Federalistas dos fundadores dos Estados Unidos da América, acerca da eclosão de uma possível “tirania da maioria”, em face da qual as minorias que viessem a divergir das pautas majoritárias fossem sacrificadas. O respeito às minorias, representado pela proteção da liberdade de divergir do governo ou das decisões da maioria, e de manter-se vigilantemente em oposição, integra definitivamente o conceito de democracia.

Diferença e divergência, dois valores fulcrais do regime democrático, são pressupostos de uma sociedade justa, livre, fraterna e solidária. Devemos nos aproveitar dessas duas características do moderno pluralismo para construirmos formas legítimas e eficientes de existência coletiva. A diferença nem sempre implica divergência: o fato de as pessoas serem diferentes não impede que formem consensos entre si, apelando a interesses comuns, a princípios transcendentais ou a valores compartilhados mesmo na diferença.

Graças a essa potencial convergência, a democracia torna-se viável. Graças às possibilidades de diálogo, acordo, negociação e consenso, é dado optarmos pela diplomacia em repúdio à violência. Pela divergência, pontos de vista diferentes podem ser confrontados até se chegar à melhor solução para os problemas postos, àquela que parece a mais acertada de acordo com o produtivo diálogo estabelecido, marcado por teses e antíteses. Se violência é ausência de diálogo e política é essencialmente diálogo, logo, a violência é ausência de política. Parafraseando Carl von Clausewitz (1790-1831), política é a continuação da guerra por outros meios: pelos meios da civilidade, da diplomacia, da mediação dos conflitos, da deliberação entre pontos de vista contrários; em suma, pelos meios da não violência, mediante o diálogo a partir da divergência. Cabe refletirmos se o que temos feito recentemente no Brasil tem sido política ou guerra.

Diferença e divergência são promovidas e asseguradas pelo secular princípio da tolerância. Não se constrói uma democracia sólida e estável sem a prática reiterada da tolerância, que se expressa, politicamente, através da tolerância das diferenças e das divergências exprimidas pelo Outro, que acarreta a abstenção de hostilidades com relação a quem professa crenças, ideias e opiniões que censuramos.[2] A tolerância é elemento inerente à liberdade, é a virtude moderna da democracia pluralista.[3]

Entretanto, caso queiramos coexistir em uma sociedade onde impere efetivamente o valor da solidariedade, precisamos avançar em direção a um tipo de tolerância mais ousado do que a concepção liberal de tolerância enquanto mal necessário, da tolerância indiferentista para com o outro, do não importar-se com o sofrimento experimentado pelas vítimas da desigualdade social. A prática da mera abstenção com relação ao outro pode fechar o caminho de um diálogo necessário em tempos de diferença. Diferença pressupõe alteridade, uma atitude de pelo menos esforçar-se, munido de boa-fé, para se colocar no lugar do outro. Essa ideia não é nova em nossa cultura; o princípio kantiano do imperativo categórico, fundante da moral liberal, já apregoava o exercício de empatia mútua. O que define o homem imerso no mundo da cultura, do homem que supera os instintos da natureza, é nossa capacidade de moralidade, de aprender com o Outro e de agir para além da orientação autossuficiente, egoística, de superar uma razão meramente calculadora.[4] A assertiva hobbesiana de que o homem é naturalmente egoísta é contestável na medida em que somos capazes de aprender a levar em conta os interesses, sentimentos e opiniões dos Outros como razões para nosso próprio agir.

Razões não faltam para o cultivo da tolerância inspirada pelo ideal de alteridade. Impende respeitar o Outro não apenas porque isso lhe fará bem, mas também porque farei bem a mim mesmo. Por meio do convívio com o Outro, sou capaz de aprender com meus próprios erros e acertos; afinal, não existe conhecimento solipsista, não existe aprendizado que não seja compartilhado e dialogicamente construído. O Outro fortalece minha própria identidade, pois eu me defino a partir do contato com a diferença, formo minha identidade a partir de “como me veem”, e nem tanto de “como me vejo”. Nossa personalidade depende das relações de reconhecimento engendradas nas experiências concretas que temos com os “Outros-importantes”[5] (afirma a mais arrojada Psicologia Social), e todas e todos que me circundam são importantes nesse processo de incessante aperfeiçoamento.

Inobstante todo o caos político em que vivemos, é preciso aprendermos a aprender com nossos adversários; tomarmos a experiência da diferença e da divergência não como um propulsor do conflito, mas como uma possibilidade de aprender dialogando. Parece-me completamente equivocado que revisitemos a teoria política de Carl Schmitt (atualíssima nos tempos do nazi-fascismo, porém obviamente obsoleta em nossos tempos) senão para utilizá-la como exemplo dos erros que não queremos repetir. Schmitt acreditava que a política era uma questão de definir as fronteiras do “nós” e do “eles”, entre amigos e inimigos, de instituir os inimigos comuns. Para justificar esse artifício, faz-se necessário o recurso ao ideal de um povo homogêneo, dotado de uma vontade unificada e tonificada por algum tipo de nacionalismo totalitário (“agimos pelo bem comum da Nação”). O nacionalismo degenerativo, que corrói a diferença e apaga a divergência, é inaceitável na cultura democrática que conquistamos. Em Estados marcados pelo pluralismo, a verdadeira natureza da democracia é agonística: a política não deve ser um jogo entre inimigos antagônicos, mas uma relação entre adversários cujas ideias podem ser vigorosamente combatidas, mas jamais se questionando o direito de defendê-las.[6] No agonismo, o conflito é positivo porque gera novos impulsos construtivos, desde que seja cumprido o pressuposto de que os adversários têm legítima existência e devem ser tolerados.

De posse do propósito de contribuir para o debate democrático pacífico, plasmado na diferença, na divergência e na tolerância, a Ordem dos Advogados do Brasil, no afã de proteger o Estado democrático de direito da conflituosidade perniciosa, divulgou a Carta de Brasília, assinada em 12 de maio de 2016 pelo Colégio de Presidentes de Seccionais. Nesse instrumento, lê-se: “8 – Recomenda a criação de um programa nacional de discussão do tema Democracia versus Intolerância, condenando o discurso do ódio e enfatizando a importância do respeito à livre discussão de ideias, com sugestão aos Conselhos Seccionais de realização de audiências públicas e seminários, bem como ao Conselho Federal de promoção de seminário nacional sobre o assunto”.[7] Esperamos que semelhante iniciativa venha a fortalecer ainda mais os valores republicanos.

Creio que nós, enquanto povo, não almejamos regredir ao autoritarismo, à barbárie fascista, ao macarthismo generalizado, à lógica do “Não penso, logo, existo”. Somos capazes de aprendizado, de moderação e de virtude. Somos capazes de tolerar a diferença e de fomentar a divergência na diferença. Possuímos uma cultura política suficientemente madura para sairmos das crises pela via democrática, sempre atentos aos direitos fundamentais de nossos compatriotas e às regras traçadas por nossa Constituição — fundamento de nossa vida em comunidade. A cisão que vem sendo alimentada não pode prosperar em detrimento de nosso compromisso sagrado com os valores democráticos, com a justiça e com a paz social, verdadeiros alicerces da identidade nacional pela qual devemos lutar.

[1] MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. “Sobre a rejeição aos pobres”. Publicado em: 06/12/15. Disponível em: http://emporiododireito.com.br/sobre-a-rejeicao-aos-pobres/. Acessado em: 25/05/2016.
[2] Conferir: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 2 v. Trad.: Carmen C. Varriale et al. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998, pp. 1245-1247.
[3] Ibidem, p. 1247.
[4] Conferir: FRATESCHI, Yara. A Física da Política: Hobbes contra Aristóteles. Campinas: Editora da UNICAMP, 2005.
[5] Conferir: TAYLOR, Charles. “A política de reconhecimento”. In: TAYLOR, Charles. Multiculturalismo – examinando a política de reconhecimento. Trad.: Marta Machado. Lisboa: Instituto Piaget, pp.45-94.
[6] Conferir: MOUFFE, Chantal. “Por un pluralismo agonístico”. In: El retorno de lo político: comunidade, ciudadanía, pluralismo, democracia radical. Barcelona: Paidós, 1999, p. 16.
[7] Conferir: “Colégio de Presidentes de Seccionais divulga a Carta de Brasília”. Publicado em: 13/05/2016. Disponível em: http://www.oab.org.br/noticia/51612/colegio-de-presidentes-de-seccionais-divulga-a-carta-de-brasilia. Acessado em: 25/05/2016.

Ibram realiza palestra para consultores ambientais na Seccional

Brasília, 13/7/2016 – A OAB/DF sediou palestra realizada pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), na noite de terça-feira (12). Com o tema “Estudos Ambientais”, o evento foi voltado para os consultores ambientais cadastrados no órgão. Cerca de 100 pessoas assistiram às palestras sobre ‘Zoneamento Ecológico Econômico’, ministrado pela subsecretária de Planejamento Ambiental e Monitoramento da Secretaria do Meio Ambiente, Maria Silvia Rossi, e ‘Instrução Normativa 114/2014’, debatido pelo coordenador de Licenciamento de Empreendimentos Industriais, Serviços e Postos de Combustível do Ibram, Charles Dayler.

O presidente da Comissão de Bioética, Biodireito e Biotecnologia, Felipe Bayma, ressaltou a importância de tratar temas importantes para a sociedade e afirmou que a “OAB sempre estará de portas abertas para todos os assuntos que tenham pertinência para a sociedade do Distrito Federal”. Também presente na abertura do evento, o presidente da Comissão de Direito Ambiental da Seccional, Juliano Nardes, informou aos presentes que a Comissões de Direito Ambiental está à disposição para todo cidadão que queira ou precise de auxílio nesse seguimento.

ibram1Durante a abertura, a presidente do Ibram, Jane Vilas Boas, destacou a importância dessa iniciativa dentro do conjunto de ações planejadas no sentido de aprimorar os processos internos do órgão. “Estamos trabalhando firmemente na modernização e integração dos nossos diversos setores e é fundamental que vocês compreendam essas iniciativas e nos ajudem no sentido de dar mais celeridade ao processo de licenciamento do Ibram”, afirmou.

O secretário do Meio Ambiente do DF, André Lima, abordou a política ambiental do DF para os convidados. Segundo o chefe da pasta do Meio Ambiente, o governo tem todo o interesse na participação conjunta da sociedade, na gestão dos recursos naturais da nossa região e nas definições de políticas para o setor. “Não conseguiria sintetizar nesta fala todas as ações que estão em andamento, mas certamente novos encontros como este serão realizados e estamos sempre a disposição para dialogar”, disse.

Conselheiro do CREA/DF e presidente da Associação Nacional de Engenharia Ambiental, Marcus Vinicius ficou satisfeito com o resultado final do evento. “Gostaria de cumprimentar o Ibram pela iniciativa e dizer que nós também estamos empenhados em elevar cada vez mais a qualidade dos estudos ambientais”, finalizou. O evento contou com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente e da OAB/DF, por meio da Comissão de Direito Ambiental e Regularização Fundiária. Além dos já citados, também compuseram mesa de abertura do evento a subsecretária Maria Silvia, o superintendente de Licenciamento Ambiental do Instituto, Antônio Barreto, e o advogado Fernando Dantas, secretário adjunto da Comissão de Direito Ambiental.
Com informações do Instituto Brasília Ambiental (Ibram)

Seccional passa a integrar Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

Brasília, 13/7/2016 – A busca conjunta de soluções para o fortalecimento econômico e social de Brasília ganhou reforço nesta quarta-feira (13). Foram empossados os 69 participantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal, entre eles o presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, que foi representado pela vice-presidente Daniela Teixeira.

Costa Couto destacou que apostar no desenvolvimento é o melhor a se fazer nesse momento. “Espero que o GDF consiga se soltar das amarras da burocracia e incentivar, de verdade, os empreendedores. A Advocacia se fará presente e dará sua contribuição”. Durante a posse, nesta manhã, o governador Rodrigo Rollemberg disse que o colegiado marca o momento da virada econômica do DF. “O objetivo deste conselho é buscar, cada vez mais, ouvir e agir conjuntamente. É hora de nossa cidade se unir para promover o desenvolvimento da economia”, afirma.

28253669866_b0131ff5db_kEm seu discurso, Rodrigo Rollemberg ressaltou algumas mudanças ocorridas até agora no âmbito econômico. “Quando assumimos, o DF estava na pior situação econômica de todas as unidades da Federação. Apesar das dificuldades, aprovamos o Bolsa Educação Infantil para universalizar a educação para crianças de 4 e 5 anos, discutimos a regionalização da Saúde e a participação das organizações sociais na gestão e lançamos o programa de mobilidade urbana Circula Brasília e o de oferta de habitação para a população de baixa renda, o Habita Brasília“, exemplificou.

Como funciona o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do DF tem o objetivo de discutir as demandas da população e opinar sobre soluções possíveis no âmbito do desenvolvimento econômico. Com base nele, serão estabelecidas ações para desburocratizar processos e ampliar as parcerias do governo com a sociedade.

A instância superior do conselho será o Pleno, integrado por representantes de todos os setores participantes. Além disso, a entidade terá grupos de trabalho e câmaras temáticas para discussão de temas específicos, como o uso e a ocupação do solo e o modelo de agronegócio para o Distrito Federal.

O conselho foi criado por meio do Decreto nº 33.359, de 23 de novembro de 2011, e alterado pelo Decreto 36.297, de 22 de janeiro de 2015. A nova redação detalha as atribuições do grupo, altera a composição e estabelece a participação efetiva da sociedade civil.

Com informações e fotos da Agência Brasília

Seccional sedia lançamento do PJe 2.0 e do Escritório Digital

Brasília, 13/7/2016 – Com objetivo de apresentar o Escritório Digital e a nova versão 2.0 do Processo Judicial Eletrônico (PJe), a OAB do Distrito Federal, por intermédio da Comissão de Tecnologia da Informação da Seccional, sediou, na noite da última terça-feira (12), palestra de lançamento dos novos sistemas. A vice-presidente da OAB/DF, Daniela Teixeira, fez a abertura do evento e afirmou que todos os esforços serão realizados no intuito de que todos os advogados do DF possam aprender a utilizar o novo sistema.

“O futuro chegou. Para nós, que não nascemos na era digital, realmente é bem difícil esse futuro que está aí e que já é uma realidade. O jovem advogado já nasceu com iPad nas mãos e tem mais facilidade. Temos uma imensa preocupação em não excluir do mercado uma fatia grande e considerável de advogados que não dominam bem essa tecnologia nova”, destacou.

pje1Para o desembargador Flávio Rostirola, presidente do Comitê Gestor do Processo Judicial Eletrônico do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), um dos requisitos para a construção desse novo sistema foi a participação efetiva dos advogados e demais usuários da ferramenta. “A Justiça pertence ao cidadão e quem representa o cidadão é o advogado. Então, ele participar do desenvolvimento foi um ponto básico. Tivemos a participação da OAB, da Defensoria Pública, do Ministério Público, procuradores do Distrito Federal, magistrados, alguns dedicados e voluntários, e funcionários dedicados”.

A conselheira e presidente da Comissão de TI da OAB/DF, Hellen Falcão, lembrou que o sistema foi criado com objetivo de facilitar a vida do advogado e de membros do Judiciário na tramitação e acompanhamento de processos. “Estamos fazendo um esforço muito grande, juntos, para entregar um bom sistema. Foram quase sete meses de angústia e espera para conhecer o PJe 2.0 e o Escritório Digital que hoje está sendo apresentado por quem realmente compõe esse trabalho no dia a dia”.

O magistrado Bráulio Gusmão, juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apresentou aos advogados presentes na palestra a versão 2.0 do Processo Judicial Eletrônico. De acordo com ele, foram realizadas mudanças de forma, conteúdo e de ordem tecnológica com intuito de tornar o PJe mais simples de operar, permitindo acesso mais rápido aos processos eletrônicos.

“O navegador do PJe é uma solução que vários tribunais já tinham implementado, mas nós customizamos essa solução para ser usada em qualquer PJe. O navegador PJe é um aplicativo, a partir do navegador Mozilla Firefox, que contém nele tudo que é necessário. Ele reduz substancialmente a necessidade de um conhecimento tecnológico do usuário”, destacou.

pje3De acordo com Gusmão, a nova visualização dos documentos digitais do processo no PJe 2.0 diminuirá o tempo necessário à movimentação e gestão dos processos. “Ele oferece uma nova visualização, que permitirá acessar os autos de um processo com muito mais rapidez. Não haverá mais aquelas janelas (pop-ups) de antigamente”. Além disso, ele ressaltou que, por ser uma ferramenta pré-configurada, o usuário do Navegador PJe não precisará checar as versões de programas, plug-ins e outros softwares instalados em seu computador, pois o aplicativo incluirá sempre todos os requisitos para acesso ao sistema. Anteriormente, ao acessar o PJe, muitas vezes era necessário que o usuário fizesse atualizações ou alterasse as configurações em seu computador.

O magistrado falou ainda sobre o Escritório Digital, que é um software desenvolvido pelo CNJ em parceria com a OAB para integrar os diferentes sistemas processuais dos tribunais brasileiros e dar ao usuário externo uma única porta de acesso ao Judiciário. O Escritório Digital funciona como um tradutor que conversa com diferentes sistemas desenvolvidos pelos tribunais e apresenta as informações em uma única página, de fácil navegação e operabilidade para o usuário.

Além dos já citados, também compôs mesa o secretário especial de Processo Judicial Eletrônico do TJDFT, Declieux Dias Dantas. Organizado pela Comissão de Tecnologia da Informação da Seccional, o evento contou com apoio da Caixa de Assistência dos Advogados do DF (CAA/DF).

Comunicação Social – Jornalismo OAB/DF

OAB/DF recebe inscrições de 34 advogados para vaga do quinto constitucional do TJ

Brasília, 13/7/2016 – Encerrou-se nesta semana o prazo para apresentação de documentos dos advogados interessados na vaga destinada ao quinto constitucional da advocacia no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Houve a inscrição de 34 advogados para participar do pleito. A partir de agora, os documentos anexados às inscrições passam pela análise da Comissão Especial, que aferirá se os inscritos cumprem os requisitos fixados para ocupar o cargo de desembargador. Depois disso, será feita publicação do edital com os nomes daqueles que estão aptos a participar da escolha.

Caso o número seja superior a doze candidatos aptos, a OAB/DF fará uma consulta pública à categoria, nos moldes do que foi feito pioneiramente pela gestão anterior. O número de inscritos na atual disputa é quase o dobro daqueles que concorreram à vaga anterior, quando 18 advogados se inscreveram.

Após a consulta pública, o Conselho Pleno da OAB/DF formará lista sêxtupla e encaminhará os nomes ao Tribunal, que designará sessão plenária para que seja formada a lista tríplice, a ser enviada à Presidência da República. Todas as informações sobre o edital, a resolução e os prazos para inscrições serão divulgadas em nosso site.

Para concorrer à vaga de desembargador, o advogado deve preencher alguns requisitos básicos, como idade entre 35 a 65 anos, mínimo de dez anos de exercício efetivo da profissão e cinco anos de inscrição na OAB/DF. Dentre os documentos exigidos estão ainda o curriculum vitae, certidão negativa de feitos cíveis e criminais junto ao Poder Judiciário, certidão negativa de débito junto à OAB e de sanção disciplinar expedida pelo Conselho Seccional da inscrição.

Confira a lista de inscritos:
Aída Dutra Dantas
Asdrubal Nascimento Lima Junior
Aldovandro Teles Torres
Alexandre Garcia José Jorge
André Puppin macedo
André Soares
Benedito Sílvio Palma Masseli
Carolina C. Guimarães Lisboa
Damião Cordeiro
Eduardo Lowenhaupt
Einstein Lincoln Borges Taquary
Eliene Ferreira Bastos
Guilherme de Moraes Faleiro
Helio Gil Gracindo Filho
Jefferson Luis Mathias Thomé
João Berchmans Correia Serra
José Carlos Alves da Silva
José Eduardo Peixoto Affonso
José Rossini C. do Couto Correia
Marcelo Antônio R. Reis
Marcus Vinícius de Almeida
Marilane Lopes
Maurício Gonzalez Nardelli
Nicson Chagas Quirino
Omas Inês Sobrinho
Paulo Henrique Nunes Dias
Paulo Roberto de Castro
Renato Manuel Duarte Costa
Roberto Freitas Filho
Sérgio Palomares
Sérgio Roberto Roncador
Valter Kazuo Takahashi
Wanderley Leal Chagas
Zélio Maia da Rocha

Comunicação social – jornalismo
OAB/DF

CAA/DF fecha teatro para advogados de Brasília. Confira preço promocional!

Brasília, 4/7/2016 – Está marcado para 15 de julho (sexta-feira), às 21h, no Teatro Unip, em Brasília, o lançamento do Concad Cultural. A sessão, exclusiva para os advogados, terá boas risadas com a peça “Como ter sexo a vida toda com a mesma pessoa”, com a atriz Tania Bondezan, interpretando uma sexóloga que ganha a vida fazendo palestra sobre a longevidade dos relacionamentos. Os ingressos serão vendidos por apenas R$ 20 (ver pontos de venda na imagem). Advogados podem comprar para dependentes pelo mesmo valor promocional.

De acordo com o Presidente da Caixa dos Advogados do DF e da Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados, Dr. Ricardo Peres, assim como a saúde, o lazer, o esporte, a cultura também está dentro das obrigações das Caixas dos Advogados de todo o país. Com esse objetivo foi criado o Concad Cultural.

“A ideia do projeto é fazer com que os advogados tenham a oportunidade de reservar um tempo para se divertirem em peças de teatro, musicais, exposições, entre outros, a preços inferiores ao praticado no mercado. Vamos facilitar o acesso à cultura, e também fechar parcerias para que os nossos beneficiários assistam às apresentações culturais em sessões especiais”, explica o presidente.

O projeto está sendo implantado em todas as Caixas de Assistência dos Advogados da OAB do Brasil. Os próximos já estão sendo agendados, 16/07, pela CASAG, em Goiania/GO, e 22/07, pela CAA/AL, em Maceió/AL.

Compre aqui.

Informações da CAA/DF