Nota Legal: OAB/DF ajuiza ação contra decreto do governo

Brasília, 7/1/2013 – Com o intuito de defender os interesses do cidadão-contribuinte, a OAB/DF ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal contra o Decreto 33.963/12, na parte que determina a retroatividade a maio de 2012 da redução do percentual do crédito do Programa Nota Legal outorgado ao contribuinte pela Lei 4.159/08. Ibaneis Rocha afirmou que a ação marca o início de sua gestão na busca do respeito aos direitos do cidadão.

A Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal desconsiderou o percentual anterior de 30% não apenas para as operações futuras, mas para todas aquelas realizadas a partir de maio de 2012. A nova regra constitui artifício inconstitucional do Governo do Distrito Federal para reduzir retroativamente a isenção fiscal concedida aos contribuintes do IPVA e do IPTU que vencem nas próximas semanas. Segundo os termos do documento, tal iniciativa “resultará em aumento ilegítimo da arrecadação tributária”.

A presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais da OAB/DF, Christiane Pantoja, explica que o decreto viola a Constituição Federal e a Lei Orgânica do DF, que determina a irretroatividade das leis e o respeito à segurança jurídica, aos princípios da boa-fé, da confiança e do direito adquirido. Segundo a presidente, a alteração trará consequências drásticas ao cidadão, que terá seus créditos reduzidos no abatimento dos impostos (IPTU ou IPVA).

“O assunto é de extrema relevância, já que prevê graves repercussões na ordem social e na segurança jurídica. O contribuinte será prejudicado na previsão orçamentária pessoal, sendo surpreendido com o pagamento de um valor maior do que o esperado. É muito importante que a liminar seja deferida para a defesa da garantia constitucional do direito adquirido das pessoas de manter seus créditos na forma da legislação então vigente”.

Reportagem – Esther Caldas

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Manoel Arruda Júnior assume presidência da Comissão de Assuntos Regulatórios

O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, empossou Manoel Arruda Júnior como novo presidente da Comissão de Assuntos Regulatórios da entidade, na última quinta-feira (03/01), no gabinete da presidência.

“Os marcos e assuntos regulatórios são pilares para a projeção e o desenvolvimento do Brasil contemporâneo. Esta comissão representa a preocupação do papel da Ordem nas discussões de questões relevantes no cenário econômico do país”, destacou Arruda Júnior.

Reportagem – Priscila Gonçalves

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Empossado novo presidente da Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária

Na manhã desta quinta-feira (03/01), o presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, nomeou o conselheiro Jacques Maurício Ferreira Veloso de Melo para presidir a Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária.

De acordo com Veloso, “a tributação do Brasil é uma das cargas mais altas do mundo e influencia diretamente nosso cotidiano, mas o debate ainda está muito distante da população, e a Ordem pode intermediar diretamente essa discussão”.

Veloso destacou dois projetos iniciais. O primeiro é apresentar para a Secretaria de Fazenda do DF um projeto de lei que prevê a redução dos percentuais de multas previstos na legislação da cidade, pois segundo ele “o percentual pode chegar a 200%, e isso não é mais justificável num momento estável como o que estamos vivendo”.

Outra medida é dar continuidade ao projeto que se iniciou na gestão da ex-presidente Estefânia Viveiros, na qual Jacques Veloso também era presidente da Comissão de Assuntos Tributários e Reforma Tributária, sugerindo a simplificação do depósito em juízo dos tributos que estão em questionamento pelos contribuintes. “Nossa ideia é fazer um procedimento mais simples no TJDFT, na mesma linha do que já acontece na Justiça Federal”.

Reportagem – Priscila Gonçalves

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Ibaneis Rocha realiza primeiro ad referendum do triênio

Brasília, 03/01/2012 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, realizou o primeiro ad referendum de sua gestão. Rafael Leandro Arantes Ribeiro prestou compromisso perante a diretoria da Seccional, no gabinete da presidência, nesta quinta-feira (03/01).

A secretária-geral Daniela Teixeira deu as boas-vindas ao novo advogado e o convidou para participar ativamente da Ordem através das comissões temáticas. O ad referendum antecipa a solenidade que é realizada perante o Conselho Seccional, liberando a carteira de advogado aos que têm necessidade urgente dela para começar a exercer a profissão.

Reportagem – Priscila Gonçalves

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Nova diretoria da OAB/DF realiza primeira reunião de trabalho

Brasília, 02/01/2013 – A nova diretoria da OAB/DF realiza sua primeira reunião de trabalho na manhã desta quarta-feira (02/01), para tomar conhecimento da realidade atual da entidade e iniciar o planejamento de trabalho da gestão. Liderado pelo presidente Ibaneis Rocha, o Conselho Seccional tomou posse na terça-feira (1º/01) para o triênio 2013/2015.

Participam da reunião o vice-presidente Severino Cajazeiras, a secretária-geral Daniela Teixeira, o secretário-geral adjunto, Juliano Costa Couto, e o diretor tesoureiro Antônio Alves.

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Pronunciamento do presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, na solenidade de posse

Senhoras e Senhores,

A independência e o compromisso de lutar em defesa da Constituição, da boa aplicação das leis, dos direitos humanos, da democracia, da justiça social e do amplo e inegociável direito de defesa são compromissos inseparáveis de um dirigente da Ordem dos Advogados do Brasil.

Esse compromisso requer consciência e dedicação ao trabalho. Depende mais da disposição pessoal, submetida a qualquer prova, do que dos formalismos da atividade.

Sinto-me satisfeito pela certeza de poder ampliar minha capacidade de trabalhar pela cidadania a partir da Seccional da OAB do Distrito Federal, uma casa identificada com a liberdade e comprometida com a promoção social desta unidade da federação que acolhe brasileiros de todos os rincões.

Sou, talvez, o resultado da síntese que representa Brasília: descendente de nordestinos, de início humilde e aguerrido, aprendi a superar barreiras, reconhecer minhas deficiências para aprender com elas e fazer da vida um desafio pelo qual se vale a pena lutar.

Quis então o destino que fosse este advogado que vos fala o primeiro cidadão com certidão de nascimento de Brasília a presidir a Ordem dos Advogados do Distrito Federal desde que foi criada, em maio de 1960.

Mas não chego sozinho. Trago comigo a visão solidária que deve ser o princípio motivador de um dirigente da Ordem. Trago comigo a certeza de que é na prática, mediante propostas novas e modernas, que melhor poderemos escrever uma história de avanço em nossa entidade.

Trago comigo o exercício da convergência para que haja mais pontes entre as margens distantes. Trago comigo, principalmente, a alegria de trabalhar.

Estão comigo o compromisso com a transformação e a visão estratégica para mudar, sempre respeitando àqueles que me antecederam.

Para essa tarefa, conto com uma Diretoria cujos integrantes fazem parte da história e constroem a advocacia do Distrito Federal: Severino de Sousa Oliveira (professor dedicado, amigo sincero, companheiro de lutas – Um eterno apaixonado pela OAB); Daniela Rodrigues Teixeira (mulher de atitudes firmes, guerreira, que representa muito bem a força das mulheres advogadas do DF); Juliano Costa Couto (mineiro, amigo, ponderado e jovem, como é a advocacia do DF) e Antonio Alves Filho (rosto sério e coração de menino, um apaixonado pelo direito e pelos amigos).

Meus Conselheiros Seccionais e Federais, com quem dividiremos as decisões de nossa entidade. Vou precisar da colaboração de todos como requisito primordial à construção de uma gestão participativa, democrática, atuante e efetiva.

Mas devo confessar que aqui não estaria sem o apoio e a força de minha família, em especial da minha Luzineide, esposa, mãe, amiga, companheira com quem divido minhas angústias e minhas alegrias — e que tem a paciência de me suportar. Força também que recebo dos meus filhos, Caio e João Pedro em cujos olhos enxergo a luz do futuro e a razão para persistir no caminho de sinceridade e honestidade que pretendo transmitir como ensinamento a eles.

Não poderia deixar de agradecer aos meus pais que com todas as dificuldades me deram a educação e as condições para vencer na vida.

E já que aqui chegamos, vamos, então, praticar aquilo para o qual fomos preparados, ou imaginamos estar preparados. Dizendo não à intolerância, desconfiando das ideologias que apregoam soluções para todos os problemas, nunca se conformando com a injustiça e o sofrimento, destruindo as falsas ilusões… Mas nunca, jamais, abrindo mão de nossos sonhos.

O sonho se constrói no momento em que cultivamos o senso da ordem e o anseio irresistível da liberdade; quando acreditamos no poder da razão, pois dela nasce a liberdade. E da liberdade, nasce a justiça. Da justiça, o bem comum. E deste, a ética.

Nossa sociedade vem aprendendo que ética é uma questão vital para a sobrevivência da democracia. Sem ética, democracia e Estado de Direito não passariam de formalidades destinadas a sustentar o atraso. E nesse contexto, nossa entidade assume grandes responsabilidades.

Pois o advogado é o primeiro formador de opinião e, também, o primeiro formador da jurisprudência e da ação da Justiça. Trata-se de um elo criativo que faz aplicar a abstração da norma ao fato. O advogado é também o primeiro operário a trabalhar as bases do edifício da cidadania. Por esta razão, sua atividade está intimamente atrelada à idéia de paz social.

Infelizmente, no exercício da profissão o advogado ainda enfrenta dificuldades que resultam, na maioria das vezes, da incompreensão de uns e da má fé de outros, quase sempre confundindo advogado com cliente, e vice-versa, sem falar do enorme contingente de colegas que convivem com as mais prosaicas dificuldades para desempenhar suas rotinas profissionais elementares.

Se queremos uma OAB forte e representativa, não podemos admitir que os advogados se enfraqueçam, individual e profissionalmente, em razão das mazelas que existem e precisam ser enfrentadas. Reitero, aqui, tudo o que foi dito em campanha no que se refere à preservação das prerrogativas profissionais. Há que se deixar claro que o abuso de autoridade cometido contra o advogado no exercício profissional é, antes de mais nada, um atentado contra a própria Constituição.

Precisamos dizer, em alto e bom tom, que o advogado não deve subordinação e hierarquia aos juízes nem aos representantes do Ministério Público. Somos protagonistas fundamentais do nosso presente e, portanto, temos o dever de sustentar e defender com intransigência as bandeiras da cidadania, ainda que ao custo eventual de incompreensões e retaliações.

A OAB-DF, até mesmo por sua estratégica posição no coração do País, ao lado dos poderes constituídos, tem o dever de acentuar a luta contra a silenciosa, mas devastadora, desvalorização de nossa classe promovida por alguns setores, inclusive do Judiciário. Cada advogado precisa dar o exemplo de sua importância na comunidade, bem como de sua missão em defesa dos direitos dos cidadãos.

Mas me sinto também compelido, nesta solenidade, a enfrentar um tema de forte apelo social e que constitui preocupação constante para a nossa classe. Trata-se da escalada de violência em nossa cidade, dos seqüestros-relâmpagos, do consumo das drogas e de todas as mazelas que ela proporciona a família e a sociedade. Vivemos uma violência desenfreada que já ultrapassou as nossas portas e está se fixando no nosso dia-a-dia como nos grandes centros, desfigurando a utopia dos pioneiros que construíram uma Capital onde todos poderiam viver numa cidade livre.

Não podemos permitir que esse quadro se amplie e se aprofunde ao ponto de não mais ser possível combatê-lo. A OAB-DF, como representante da sociedade civil, precisa se impor diante das autoridades constituídas e transmitir-lhes a gravidade do quadro presente, que não autoriza acomodações, vamos cobrar soluções de forma firme e contundente.

Ao mesmo tempo, precisamos discutir a fundo as raízes da violência, interpretar as razões de seu crescimento e olhar, com particular atenção, para a juventude.

A imprensa, neste quesito, tem papel fundamental. É preciso compreender que além dos palácios e monumentos, há um enorme contingente populacional em nossa Capital que precisa ser vista, e, sobretudo, ouvida.

Percorrendo as complexas aglomerações humanas que compõem o chamado “Entorno” do Distrito Federal é que percebemos as profundas e gritantes diferenças sociais entre as ditas comunidades de periferia e aquela dá expediente na Esplanada dos Ministérios.

Encravada no coração da Capital, a rodoviária do Plano Piloto reflete bem o contraste entre o moderno e o atraso, o imaginado e o real, principalmente naqueles momentos apressados de fim de expediente, quando tudo se mistura, caótico. Impossível não recordar Manuel Bandeira em seu poema “O Beco”— “Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? O que eu vejo é o beco”.

Cabe à OAB, por força legal e dentro de sua missão institucional, bem assim aos advogados, em razão de sua missão social, estar presentes em todas as frentes de luta para exigir e buscar soluções diante dos desafios emergentes. Este é o momento de mostrarmos a nossa face. É isto que enobrece a nossa profissão e torna a nossa instituição tão respeitada perante a sociedade.

Antes, porém, precisamos pôr nossa casa em ordem, literalmente. “Eu Quero mais Ordem” não foi um simples lema de campanha ou nome de chapa. Foi o desejo de uma maioria que espera de cada um de nós o simples gesto de arregaçar as mangas — para dizer o mínimo. Nós queremos mais Ordem.

Por isso, chego de coração aberto, com respeito às diferenças de opinião e em prol da convivência pacífica.

A todos, o meu mais afetuoso abraço. Mas aviso: a partir de agora, terão de me tolerar.

Muito obrigado
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Solenidades de entrega de carteiras destacam compromisso, respeito e prerrogativas

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal recebeu 213 novos advogados que prestaram o compromisso regimental em duas solenidades, na manhã desta quarta-feira (19/12), no auditório da Seccional. Francisco Caputo, presidente da OAB/DF, conduziu os trabalhos da última cerimônia de sua gestão afirmando que esse momento é um dos mais importantes para a Ordem, apesar de singelo, e aconselhou os novos colegas.

“Não se satisfaçam com menos que o máximo ao exercerem a profissão. Esse deve ser o compromisso com quem vai nos pagar os honorários pelo nosso trabalho. Atuem sempre com muita dedicação, ética e zelo no trato dos interesses que lhes são confiados, porque só assim pacificarão os conflitos sociais e ajudarão o Estado na distribuição da Justiça”, ressaltou Caputo.

Charleston Magalhães, orador da primeira turma, lembrou os colegas da importância de suas prerrogativas profissionais. Falou sobre respeito e persistência. “Na nossa profissão, estaremos em constante exercício de questionamento, seja na delegacia, no fórum, redigindo uma peça mesmo que de defesa, ou elaborando um parecer. E pela minha escassa experiência, ser questionador com educação é a chave não só do sucesso, mas da satisfação profissional. Educação também concretizada no respeito ao cliente, aos funcionários de todos os lugares por que passarmos, fará a diferença. O comportamento do advogado é vigiado 24 horas por dia, por todo mundo. A arrogância e a falta de educação tornam nosso caminho muito mais difícil”.

O conselheiro seccional Rodrigo Freitas Rodrigues Alves foi o paraninfo das turmas e disse que é necessário um arejamento da mentalidade jurídica. “Isso só se dará com uma maior participação dos advogados iniciantes, recém-saídos do mundo acadêmico, com as mentes fervilhando de ideias e questionamentos. Ousar é a palavra. Buscar mais propostas, mais saídas, mais alternativas para serem desenvolvidas, aperfeiçoadas e amplamente debatidas resultará na melhoria da qualidade da prestação de serviços advocatícios à sociedade, e assim estaremos contribuindo para o fortalecimento de nossa instituição”.

As solenidades foram acompanhadas por toda a diretoria da Seccional, juízes, procuradores, conselheiros, familiares e amigos. Os novos advogados receberam, além da carteira profissional, o bóton de identificação, a Cartilha de Prerrogativas e a Cartilha de Apoio ao Advogado Iniciante.

Reportagem – Priscila Gonçalves

Foto – Valter Zica
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OAB/DF participa de debate sobre nova lei da concorrência

Brasília, 13/12/2012 – A OAB/DF participou da audiência pública promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (13/12), para debater “Os Novos Desdobramentos da Política Nacional Antitruste e suas Consequências”. O presidente Francisco Caputo foi representado pela advogada Andrea Fabrino Hoffmann Formiga, da Comissão de Defesa da Concorrência da OAB/DF.

Andrea Hoffmann Formiga fez uma explanação sobre o trabalho e os objetivos da Comissão da OAB/DF, ressaltou a importância das prerrogativas dos advogados no âmbito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e destacou os aspectos positivos e negativos da nova lei da concorrência que, na sua avaliação, nos seis meses de aplicação tem dado celeridade à apreciação dos atos de concentração.

Demonstrou também como pontos positivos a análise prévia de atos de concentração – antes feita só após as empresas terem se fusionado –, a diminuição de falsos positivos, a mudança dos incentivos no mercado e o maior poder de barganha da autoridade antitruste.

Na análise de condutas anticoncorrenciais, de cartéis e de restrições verticais, Andrea Formiga aponta como positivos o aumento de capacidade de análise, a rapidez nas decisões sobre condutas e a mudança do foco de atos de concentração para análises das condutas anticoncorrenciais.

Aspectos negativos

Entre os aspectos negativos apontados pela representante da OAB/DF está a insegurança jurídica em relação a casos de não conhecimento apresentados pelas empresas, a pendência de legislação infralegal e de guias de análise, além da reclamação geral sobre a piora no acesso aos autos e às autoridades, afetando diretamente as prerrogativas dos advogados.

Como exemplos negativos Andrea destacou a não inclusão em sistema on-line de casos novos de ato de concentração, a falta de atualização da agenda pública do Órgão, os despachos homologados em sessão pública sem mencionar as partes envolvidas e a exclusão ou inclusão de assuntos em pauta de julgamentos sem aviso prévio.

“O debate foi bastante profícuo”, afirmou Andrea, advogada especialista na área, ressaltando que o tema merece bastante atenção na economia. “A OAB/DF busca cultura de cooperação entre autoridades e os administrados representados pelos advogados. A Ordem está à disposição para colaborar com o governo”.

Reportagem – Helena Cirineu

Foto – Agência Câmara
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Liberdade e intolerância religiosa suscitam debate na OAB/DF

Brasília, 7/12/2012 – A liberdade e a intolerância religiosa foram os temas centrais do primeiro evento promovido pela Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/DF, realizado nesta quinta-feira (6). O objetivo foi incentivar o debate em defesa do direito à liberdade de consciência e de religião, equiparando direitos, sem prejuízo de minorias e maiorias.

O vice-presidente da Seccional, Emens Pereira, abriu a palestra agradecendo a presença dos convidados e destacou a importância de promover o espaço de diálogo sobre religião. O presidente da Comissão, Bernardo Pablo Sukiennik, ressaltou que a iniciativa tem a finalidade de apresentar o tema à sociedade e mostrar que a OAB/DF é um órgão de defesa do Estado Democrático, dos direitos humanos e do Estado laico.

O palestrante e doutor em sociologia Thadeu Silva Filho destacou como `fenômenos` a liberdade religiosa e a intolerância religiosa. Os conceitos sobre laicidade e laicismo também foram abordados, com ênfase ao fato de o Estado ter natureza não religiosa, o que é correto, em sua opinião, com ressalva às posturas laicistas. “O laicismo é uma vertente com uma ideologia política, e o Estado não deve assumir essa linha, pois haverá uma afirmação tão inadequada quanto assumir um credo em detrimento de outros”.

O sociólogo foi taxativo ao defender o proselitismo, que é um direito a ser defendido. “Todas as pessoas têm o direito de fazer propaganda de sua religião, desde que não prejudiquem terceiros. Há uma tentativa de fazer com que se confunda o proselitismo com assédio religioso, que é diferente por configurar uma abordagem agressiva. De qualquer forma, se o fato de alguém falar de religião for considerado assédio, consideremos também o assédio `futebolístico`, `novelístico` ou acerca de qualquer outro tema que possua adeptos e não adeptos”.

João de Assis Mariosi, desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios, concordou que a liberdade religiosa é uma premissa a ser seguida e que sem ela não há democracia. “As religiões provocaram importantes revoluções”, disse. A deputada federal Erika Kokay reforçou a importância de proteger o direito humano de se professar uma fé ou mesmo a não crença. “A riqueza da humanidade está em sua diversidade”.

Reportagem – Esther Caldas

Foto – Valter Zica
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TED atinge a marca de mil processos digitalizados em três meses

Brasília, 07/12/2012 – Após três meses e dez dias de trabalho, em 4 de dezembro, exatamente às 17h22, o Tribunal de Ética e Disciplina bateu a meta de mil processos digitalizados. Desde 22 de agosto, todos os funcionários do TED estão envolvidos nesse projeto, executado por três pessoas, em duas máquinas digitalizadoras. O balanço do projeto, que visa agilizar o acesso, reduzir custos e melhorar o andamento dos processos, é extremamente positivo. São cerca de 330 processos digitalizados por mês. O começo foi tímido. No primeiro mês, fase de aprendizado, eram cerca de 20 processos por dia. Hoje, chega-se a até 70 processos diários. Cerca de 5.800 processos ainda precisam passar pela digitalização, fora os cerca de 40 processos que chegam por semana. Todos os processos que chegaram no TED, pela Secretaria de Instrução Ético-Disciplinar, depois de 22 de agosto, já foram devidamente cadastrados e digitalizados. Depois de digitalizar todos os processos da Secretaria de Instrução, serão digitalizados os da Secretaria de Julgamento, e, por fim, os arquivados.

Atendimento ágil
Valdeci Araújo, responsável pela digitalização, afirma que o projeto é um grande desafio “Eu vi a oportunidade de fazer algo diferente. Futuramente será muito mais cômodo para o advogado ter acesso aos processos”.O advogado que tiver interesse na digitalização de algum processo pode fazer uma solicitação no TED. O processo digitalizado será disponibilizado para ele em um pen-drive. “A longo prazo, o advogado não precisará vir à OAB/DF para ter acesso ao processo e com isso diminuirá o fluxo de pessoas no balcão, agilizando o atendimento”, ressalta Juliana Sebusiani, diretora do TED.
Reportagem – Nádia Mendes
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