Wanderson Menezes: OAB/DF a favor da advocacia nas empresas públicas e de economia mista

Brasília, 23/2/2015 – O conselheiro seccional Wanderson Silva de Menezes presidiu em 2014 duas importantes comissões da OAB/DF – a de Sociedade de Advogados e a do Advogado Integrante das Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista. Durante sua gestão, a comissão responsável pelos temas da advocacia em empresas públicas teve uma atuação decisiva justo em um ano de conquistas para a classe, que teve, no Distrito Federal, reconhecida por lei, condições básicas e garantias mínimas para atuar.

A equipe de comunicação da OAB/DF conversou com Wanderson Silva de Menezes sobre sua gestão, desafios e planos. Confira:

Houve grande procura pelo público dos seminários e eventos da Comissão de Sociedade de Advogados, certo?
Wanderson Menezes– Sim. Realizamos três eventos durante o ano de 2014, com grande procura, mais de 300 inscritos. Até para nossa surpresa, foi de grande interesse. Foram tratados muitos temas relativos aos aspectos envolvendo a criação de uma banca, de aspectos contábeis a questões de honorários, passando também pelas formas de associação para exercer a atividade da advocacia e suas implicações tributárias.

1Quais foram os trabalhos e as ações realizadas pela Comissão de Sociedade de Advogados?
Wanderson Menezes – Apesar do seu papel estar mais voltado a um serviço quase que cartorial, a Comissão de Sociedade de Advogados analisa os Contratos Sociais e Alterações Contratuais das Sociedades de Advogados, registra e arquiva os atos constitutivos destas. Em 2014, conseguimos com o apoio de todos os membros da Comissão, empreender uma dinâmica bastante ágil e interessante para realizar esse procedimento, chegando ao tempo médio para consecução destes de 10 a 15 dias, tendo algumas saído até com menos de uma semana. Isso, com certeza facilitou muito a vida dos nossos colegas advogados, na execução do nosso mister, até porque é algo relativamente simples. Nada justifica um tempo além do razoável para esse trabalho. Esse compromisso com os trabalhos da comissão, não só veio como meta para esse triênio, como tivemos por base o nosso sofrimento em tempos pretéritos, quando uma alteração contratual demorava de três a oito meses para ser registrada. Tal fato tinha que acabar, e graças a muito trabalho e dedicação de todos os envolvidos, estamos conseguindo dinamizar esse processo.

Quais ações foram realizadas na Comissão do Advogado Integrante das Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista?
Wanderson Menezes – As conquistas foram significativas, diria até um marco único, e de grande importância e destaque para os advogados destas estatais, pois foi o ano em que, com apoio incondicional e importantíssimo dos membros da comissão, da APADI – Associação dos Advogados Públicos da Administração Indireta do DF e, principalmente, do nosso presidente, Ibaneis Rocha, alcançamos o reconhecimento da categoria com todas as suas prerrogativas definidas na Lei nº 5.369, de 09 de julho de 2014.

A lei praticamente definiu o perfil do advogado de empresas públicas, estabelecendo condições básicas para a classe, correto?
Wanderson Menezes – Essa legislação garantiu aos advogados das empresas públicas, desde o direito de ser chamado de advogado até pelo reconhecimento dos honorários de sucumbência, direito de qualquer advogado. Com isso, fechamos o ano acompanhando a aplicação e adequação da norma em cada empresa Pública e Sociedade de Economia Mista do Distrito Federal, cujo prazo previsto na referida Lei, se encerrou no último dia 07 de novembro de 2014.

Quais os planos e metas para 2015?
Wanderson Menezes – A Comissão do Advogado Integrante das Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista da OAB/DF deseja que todas as empresas públicas e Sociedade de Economia Mista do DF trabalhem exerçam a atividade conforme a aplicação da Lei, bem como o apoio a essa categoria para quaisquer outros problemas pontuais relacionados com o dia a dia do exercício da advocacia.

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OAB/DF

 

Concurso cultural premia advogados e estagiários com viagem para Recife

Brasília, 20/2/2015 – A Seccional da OAB, juntamente com a CAA/DF e a Bancorbrás, acabam de lançar o concurso cultural para premiar a resposta mais criativa para a pergunta: Por que você merece descansar em Recife/PE? Somente advogados e estagiários regularmente inscritos na OAB/DF podem participar. O concurso será realizado de 20 a 25 de fevereiro de 2015.

A frase deve conter até quinze palavras, incluindo artigos e pronomes. Para participar, o candidato deve acessar a página da Seccional no Facebook e comentar o post principal do concurso cultural. Cada participante tem o direito a concorrer com apenas uma frase. Caso haja mais de uma frase de um mesmo participante, será considerada apenas a primeira publicada.

Uma comissão formada por um representante de uma cada das instituições vai escolher a frase mais criativa que leva o prêmio. A premiação será de um voucher que dá direito a duas passagens áreas de ida e volta no trecho Bsb/Recife/Bsb, com duas diárias de hospedagem no Atlante Plaza Hotel, em apartamento duplo/standard, com regime de café da manhã. O voucher pode ser utilizado no período de 12/4 a 30/6/2015, exceto feriados prolongados. O voucher traz a seguinte frase: “Você acaba de ganhar um pacote de viagem para Recife/PE. E tem mais! Você não vai sozinho. escolha a sua companhia e boa viagem.” O premiado tem direito a um acompanhante com passagem e hospedagem grátis.

Leia a íntegra do regulamento

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Últimas vagas para pós-graduação em prática de Direito Previdenciário

Brasília, 19/2/2015 – Restam poucas vagas para a terceira turma da pós-graduação em prática de Direito Previdenciário da Escola Superior de Advocacia (ESA/DF). As aulas são presenciais e mensais, sempre às sextas-feiras, das 18h às 23h10, e aos sábados, das 8h às 16h40.

Carolina Petrarca, diretora adjunta da Escola, diz que o objetivo do curso é oferecer atualização e aprofundamento. “Percebemos uma grande demanda dos advogados pela especialização com mais enfoque na prática do dia a dia, por isso a ESA buscou oferecer um curso diferenciado”.

A iniciativa é uma parceria com a Faculdade Inesp e do instituto Infoc. O investimento para advogados inscritos na OAB/DF é de 22 parcelas de R$ 320. Demais interessados terão de desembolsar 22 parcelas de R$ 360. Informações e inscrições podem ser obtidas por e-mail: [email protected] ou pelos telefones: (12) 3913 6517/ 98194 4627.

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OAB/DF

Fernando Martins: Vulnerabilidade do consumidor aumentou com a massificação da produção

Brasília, 19/2/2015 – A atuação da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/DF tem por função a promoção de atividades e ações de esclarecimentos junto aos consumidores. A necessidade, explica o presidente da comissão, Fernando Martins, surge cada vez mais da massificação da produção, deixando o elo mais fraco – o consumidor – desassistido e muitas vezes sem ter a quem recorrer. Uma das principais ações em 2014 foi a publicação de uma cartilha direcionada ao torcedor e ao turista durante a Copa do Mundo e distribuída gratuitamente nos pontos de informação. Em 2015, a comissão pretende fazer um mutirão para atender a população, no Dia Mundial do Consumidor, em 15 de março.

Dando continuidade à série de entrevistas de retrospectiva da Seccional em 2014, a equipe de comunicação da OAB/DF conversou com Fernando Martins sobre sua gestão, desafios e planos. Confira:

Qual é a importância da Comissão de Direito do Consumidor para a sociedade?
Fernando Martins – Com a massificação da produção, da distribuição e do consumo a vulnerabilidade dos consumidores aumentou de forma exponencial. Diante deste cenário, os consumidores necessitam cada vez mais das instituições que lhes garantam seus direitos. É nesse contexto que a Comissão de Direito do Consumidor da OAB/DF busca realizar suas atividades, levando ao maior número possível de consumidores o esclarecimento de seus direitos, através de seminários, palestras e atendimento à comunidade.

Que balanço o senhor faz da atuação da Comissão de Direito do Consumidor em 2014?
Fernando Martins – Foram diversas ações e projetos colocados em prática ao longo do ano. No primeiro semestre a Comissão de Direito do Consumidor da OAB/DF dedicou seus esforços aos preparativos da Copa do Mundo. Fizemos uma cartilha direcionada ao consumidor-turista explicando as principais regras do direito do consumidor em nosso país. O material contou com telefones úteis e dicas aos consumidores, além de estar disponível em duas línguas, inglês e espanhol. Visitamos todas as estações de apoio montadas pelo GDF e disponibilizamos a cartilha. No segundo semestre, participamos da primeira audiência pública do STJ nos posicionando sobre o sistema score, oportunidade em que a Comissão se manifestou a favor de uma maior transparência quando se trata de consulta ao crédito do consumidor.

fernando1E em relação à parte acadêmica, de conhecimento e formação?
Fernando Martins – Promovemos uma série de encontros e seminários em 2014. Entre eles, “O Código de Defesa do Consumidor e a Copa do Mundo”, oportunidade em que foram convidados representantes da Magistratura, Ministério Público, Delegados de Polícia e Ministério da Justiça para que fosse discutido, junto com os advogados, os desdobramentos desse grande evento em nosso país, em especial, no que tange ao direito do consumidor. Outro seminário feito pela Comissão foi para os alunos da Faculdade UDF, levamos aos alunos as discussões existentes entre direito material e processual voltada às relações de consumo.

Quais são os planos e metas da Comissão de Direito do Consumidor para 2015?
Fernando Martins – Em 2015 continuaremos promovendo seminários nas faculdades de Direito de Brasília e também na OAB/DF. Faremos um mutirão para atender a população no dia mundial do consumidor, 15 de março, onde os advogados da Comissão atenderão a comunidade, bem como daremos andamento nas demandas que nos são solicitadas.

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OAB/DF

Comissão irá rever regras para atuação de advogados dativos no TJDTF

Brasília, 19/2/2015 – A OAB/DF criou uma comissão para rever as regras que regulam a advocacia dativa perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O resultado do trabalho do grupo substituirá a Portaria 03/2015 do TJ, que regulamentou, sem a participação da Ordem ou da Defensoria Pública, a prestação de assistência jurídica integral e gratuita no DF.

A Seccional entende que para o exercício da advocacia voluntária é necessária a adoção de medidas imediatas voltadas a garantir a todas as pessoas pleno exercício de seus direitos e a ampla defesa de seus interesses. A comissão será formada por representantes do TJDFT, da Defensoria Pública e da OAB/DF. Os representantes da Seccional são o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto e o conselheiro e presidente da Comissão de Fiscalização de Concurso Público, Fernando de Assis Bontempo.

De acordo com Juliano Costa Couto, o intuito da Ordem é colaborar com a Defensoria Pública no sentido de que os direitos e as garantias da advocacia sejam respeitados. Costa Couto argumentou que a portaria não deixa claro quais são os critérios necessários para ser beneficiário da assistência gratuita. Outro ponto abordado é a necessidade de delimitação da atividade somente em regime complementar à da Defensoria. “A adoção de critérios mais objetivos é indispensável, tanto para a advocacia e Defensoria Pública quanto para o Tribunal de Justiça”, disse.

O conselheiro e presidente da Comissão de Fiscalização de Concurso Público, Fernando de Assis Bontempo, falou da importância de reavaliar a portaria. “É indispensável que a regulamentação do advogado voluntário, instituído por iniciativa do CNJ, conte com a participação efetiva da OAB/DF e da Defensoria Pública. Ficamos satisfeitos com a posição da Corregedoria do TJDFT no sentido de acolher o nosso pedido”, relatou.

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Comissão de Direitos Humanos visita Unidade de Internação de Santa Maria

Brasília, 12/2/2015 – Membros da Comissão de Direito Humanos da OAB/DF visitaram, nesta quinta-feira (12), a Unidade de Internação de Santa Maria. O local abriga 159 adolescentes e jovens adultos que cumprem medidas socioeducativas. O convite para a visita partiu do diretor da unidade, André Correa Teles. O objetivo é estreitar laços para ações conjuntas em prol dos jovens.

Os membros da Comissão visitaram todos os módulos, a enfermaria, a quadra de esportes, a escola e a biblioteca guiados pelo diretor e pela vice-diretora Jacqueline Morais. Com os dados apurados os membros produzirão relatório para apreciação da Comissão. Participaram da visita Suelen de Azevedo, Luciano Ribeiro, Raila Lopes Alves, Fábio de Sá Bittencourt, Maria Moura, Alisson Lopes e Angela de Cássia.

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OAB/DF

OAB/DF realiza solenidade para entrega de carteiras a novos advogados

Brasília, 11/2/2015 – A Seccional da OAB do Distrito Federal realizou, nesta quarta-feira (11), cerimônia de entrega de carteiras para mais de 150 advogados. Foram realizadas duas cerimônias presididas pelo presidente da Seccional, Ibaneis Rocha e demais membros da diretoria. Compuseram também a mesa Pedro Mendes, representante da CAA/DF, Marina Gondin, membro da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, e César Pierrot, ex-conselheiro seccional.

A oradora da primeira turma, Ana Flávia Mendes Lopes, disse ser uma honra representar os jovens advogados. “Hoje nos tornamos advogados, e a própria etimologia da palavra nos remete o quão grandiosa é a profissão. A palavra advogado deriva do latim ad vocatus, ou seja, aquele que é chamado em defesa. Desta forma, é possível definir advogado como aquele que é convocado para defender um litígio, pessoa ou situação, buscando mais a realização da justiça do que os honorários, embora estes sejam legalmente devidos”, afirmou.

deskassionunesO paraninfo das duas turmas, o desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Kassio Nunes Marques, falou da importância do respeito às prerrogativas profissionais dos advogados. “Os senhores hoje foram distinguidos de uma multidão de bacharéis em Direito no Brasil”, disse.

O orador da segunda cerimônia, Ítalo Rocha Bastos, destacou que aquele dia representava um marco em suas vidas. “A profissão de advogado carrega um dever moral e condições essenciais para que haja justiça, diante da situação do Brasil e da omissão dos poderes”, concluiu.

Além da diretoria da OAB/DF compuseram mesa na segunda entrega de carteiras, o presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/DF (TED), Erik Bezerra, os conselheiros seccionais: Dino Andrade, Maxmilliam Patriota, Cláudio Demckuk, Indira Quaresma, Wanderson de Menezes, Elomar Lobato, Alceste Vilela, Hamilton Amoras, Laura Maria Costa Silva Souza, Shigueru Sumida e o ex-procurador geral do Distrito Federal, Marcelo Castello Branco.

Confira abaixo as ideias dos oradores das duas turmas sobre seus planos, expectativas e metas na nova jornada profissional:

anaflaviaentregadecarteirasAna Flávia Mendes Lopes – 23 anos

Por que você escolheu ser advogado?
Era um sonho. Desde criança, falava para a minha família que gostaria de cursar Direito. Fiz o curso e acabo de receber a carteira da Ordem.

Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu espero estar bem encaminhada profissionalmente e dar um retorno para a sociedade. E obter sucesso com a profissão.

Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
A OAB/DF é um marco e com certeza irá abrir portas para a minha carreira como advogada. É um privilégio poder contar com o apoio da instituição e fazer parte como membro da Seccional, na obtenção do conhecimento jurídico e profissional.

italoÍtalo Rocha Bastos – 23 anos

Por que você escolheu ser advogado?
Eu tenho um exemplo dentro de casa, o meu pai que atualmente é advogado público da União.

Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
Eu espero que além do sucesso profissional, eu caminhe sempre ao lado da ética e da moral. Podendo ajudar cada vez mais a sociedade. A nossa profissão não é tão somente honorários, ela envolve a sociedade como um todo.

Para você, qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
Pretendo fazer parte da OAB/DF, integrar a equipe como membro ou outro cargo existente.

Fotos – Valter Zica
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OAB/DF

TJDFT julga inconstitucional lei que transferia dívidas de empresas de ônibus aos contribuintes

Brasília, 11/2/2015 – O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) julgou inconstitucional a Lei 5.209/2013, que transferia aos contribuintes do Distrito Federal a obrigação de pagar dívidas trabalhistas de empresas privadas de ônibus que somavam mais de R$ 100 milhões.

A decisão foi tomada nesta quarta-feira (11/2) em Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada em 14 de novembro de 2013 pela OAB/DF contra a norma distrital. Os desembargadores do TJDFT julgaram, em conjunto, as ações da OAB e do Ministério Público contra a mesma lei. O julgamento confirma a liminar concedida no final de 2013, que já havia suspendido os efeitos da lei.

O presidente da Seccional do DF, Ibaneis Rocha, classificou o resultado do julgamento como uma vitória da sociedade e afirmou que um dos principais papéis institucionais da OAB é o de zelar pela legalidade. “Não seria razoável fazer o contribuinte do Distrito Federal arcar com a dívida de empresas que prestaram durante mais de 40 anos serviço de transporte público de péssima qualidade, com ônibus velhos e mal conservados e com tarifas elevadas”, sustentou a OAB/DF na ação, assinada pelo presidente da entidade.

De acordo com Ibaneis, o Tribunal reconheceu que “a lei fere diversos artigos, tanto da Lei Orgânica do Distrito Federal, quanto da Constituição Federal”. A OAB/DF reconhece que os trabalhadores têm o pleno direito de receber seus créditos trabalhistas. Mas há alternativas para que não fiquem sem receber. Entre elas, a rescisão indireta dos contratos de trabalho para absorção dos rodoviários pelas novas empresas, acordos coletivos a serem firmados na Justiça do Trabalho e até mesmo o ajuizamento individual de reclamações trabalhistas.

A presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais da OAB/DF, Christiane Pantoja, também reiterou que o Tribunal de Justiça agiu corretamente. “É impossível que o poder concedente arque com as rescisões trabalhistas. Isso é inconstitucional, viola lei das licitações, viola acordão do Supremo Tribunal Federal e também disposições do próprio Tribunal Superior do Trabalho”, afirmou.

A desembargadora relatora das ações afirmou em seu voto: “A edição de leis pela Administração Pública, ainda que o objetivo seja o de manter a empregabilidade de seus cidadãos e a continuidade dos serviços públicos essenciais, não pode quebrar a ordem constitucional no exercício do poder, conforme organizado pela LODF. A despeito da nobreza dos objetivos, a Administração deve respeitar a moralidade, a razoabilidade e a legalidade. Não há dever jurídico de responsabilização solidária automática do GDF quanto aos encargos financeiros de contratos firmados pelas empresas concessionárias ou permissionárias com seus empregados ou com qualquer outra pessoa física ou jurídica”.

Na ação, a Seccional sustentou que não se poderia admitir “que grandes empresários — sócios majoritários das empresas devedoras dos encargos trabalhistas, alguns conhecidos desde o tempo em que operavam companhias aéreas — sejam beneficiados com a exclusão do risco da atividade empresarial. Risco esse que era extremamente previsível diante do processo licitatório e que não pode ser assumido pelo Estado, à custa de recursos de serviços igualmente essenciais, se olharmos, por exemplo, para a situação precária da saúde e da educação aqui no Distrito Federal”.

A ação foi proposta contra a Lei 5.209/2013, sancionada pelo então governador Agnelo Queiroz e vigente desde o dia 30 de outubro de 2013. Pela norma, se as empresas de transporte público que deixam de prestar serviços não quitassem as dívidas trabalhistas com seus empregados, o governo deveria quitá-las. Ou seja, a lei fazia o contribuinte assumir todas as despesas decorrentes da rescisão do contrato de trabalho de empregados de empresas privadas.

A iniciativa do governo do Distrito Federal poderia ser resumida no seguinte, conforme a ação ajuizada pela Ordem: “Apesar de as empresas disporem de patrimônio, o governo, sob o pretexto de garantir a continuidade dos serviços de transporte público, por livre disposição, firma instrumento ilegal isentando as novas concessionárias da sucessão, garantindo a estabilidade de empregados antigos, e, pasme-se, assume o passivo trabalhista de todas as empresas devedoras”.

Com o julgamento desta quarta-feira, o Tribunal de Justiça do DF tira definitivamente dos ombros do contribuinte a obrigação de arcar com uma dívida milionária que não é sua.

Com informações do TJDFT
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OAB/DF

Dicas de atuação marcam segundo dia da semana de valorização do jovem advogado

Brasília, 11/2/2015 – O segundo dia do seminário “Vencendo na advocacia – Os desafios no início da profissão” contou com palestras de advogados renomados nas áreas de Direito tributário, criminal, trabalhista e previdenciário. O evento, realizado na noite de terça-feira (10), na sede da Seccional, teve a participação de mais de 300 jovens advogados em busca de dicas de atuação e oportunidades na carreira. O seminário foi promovido pela Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da Seccional, seguindo determinação do Conselho Federal da OAB. A Semana tem o objetivo de discutir o papel e o espaço do jovem advogado no mercado de trabalho, seus maiores desafios e conquistas, bem como promover diálogos e capacitações.

A secretária-geral e o secretário-geral adjunto, Daniela Teixeira e Juliano Costa Couto, promoveram a abertura do segundo dia do evento. Daniela mostrou o empenho e a disponibilidade da Ordem em auxiliar os novos advogados. “Nós estamos aqui para ajudá-los nesta tarefa difícil do início da profissão. A ideia desta semana é esclarecer um pouco de cada um destes ramos do direito”. Já Juliano Costa Couto, orientou os advogados a colher o máximo de informações possíveis. “Hoje vocês ouvirão pessoas que são talentosos advogados. Afirmo que tal qual vossas excelências, eles são advogados militantes que conhecem a realidade da advocacia e fizeram desde jovens a opção por esta carreira. Estão absolutamente preparados para estar aqui dando dicas e sugestões sobre a profissão do advogado”.

Erik Bezerra, conselheiro e presidente do Tribunal de Ética e Disciplina, expôs aos advogados sua experiência na área trabalhista. “A área tributária é muito específica. O nosso país tem uma legislação dividida em níveis, o que faz com que os advogados tenham que suprir esse conhecimento com cursos esporádicos. Temos normas novas todos os dias e temos que estar atentos para saber”, disse. “O que eu aconselho é procurar um curso, depois da faculdade, para se aperfeiçoar no assunto”, pontuou. O conselheiro Ewan Teles completou dizendo que no direito tributário os advogados têm a possibilidade de discutir o direito em dois campos. “Nós temos toda a discussão do âmbito administrativo, vencido o contribuinte, abre-se uma nova etapa, que é a discussão no âmbito do judiciário. Talvez isso seja um diferencial bem interessante em relação às outras áreas do direito”.

20150210_jovemadv4Alexandre Queiroz, conselheiro e presidente da Comissão de Ciências Criminais, abordou a questão da advocacia criminal. Ele integra a Coordenação de Acompanhamento do Sistema Carcerário do Conselho Federal (COASC), que tem o objetivo de auxiliar a minimizar o caos que toma conta dos presídios do país. “Quando defendemos um sistema prisional mais digno, nós estamos defendendo a própria sociedade. O que a mídia não diz é que já temos mais de 600 mil presos no país. O grande problema que existe hoje é que não temos controle”. Queiroz ainda aconselhou os colegas a se especializar em execução penal, uma área que está crescendo e tem muita demanda.

A conselheira Cristina Tubino, que também é criminalista, apresentou questões mais práticas do dia a dia do advogado. “Direito penal é uma área muito específica. A primeira sugestão e dica que dou é estudar muito. E o principal: nunca, jamais prometa resultado para cliente. No âmbito criminal sempre tenha contato com seus clientes ou familiares. Isso é importante não só para o cliente ficar confortável, mas para ter confiança em vocês”.

Thais Riedel, conselheira e presidente da Comissão de Seguridade Social, abordou a questão do Direito previdenciário. “Há preconceitos de toda ordem contra o direito previdenciário. É um Direito maravilhoso, social, que está presente em todos os momentos da nossa vida. É uma área pouco conhecida, temos pouquíssimos profissionais na área”, disse. “O direito previdenciário deveria se chamar direito da seguridade social porque ele envolve saúde, assistência e previdência. A nossa vida é cheia de riscos. É um direito de conquista”, completou.

20150210_jovemadv3O conselheiro Alceste Vilela tratou da questão do direito trabalhista. “Procure assistir audiências, sustentações orais, para saber como a coisa se desenvolve. A gente tem também que se preparar, não é fácil. Sempre tem uma surpresa em audiências, até mesmo numa inicial. Estudem muito, façam cursos”, disse. Ainda participaram da mesa de abertura os conselheiros Luiz Gustavo Muglia, Maxmiliam Patriota e o presidente da Comissão do Advogado Iniciante, Camilo Noleto.

A advogada Juliana Barreto Spindola de Ataides foi uma das participantes do evento. “Para mim o mais difícil no início da carreira é a captação de clientes, além dos advogados que cobram abaixo da tabela e dos escritórios que pagam valor inferior ao piso e exigem carro. Eu, por exemplo, não tenho carro. Advogado iniciante não tem. Eu atendo os clientes aqui na sede da OAB, na sala climatizada com computador e todo o suporte”

Jaderson Ferreira também participou do evento. Ele é administrador de vários grupos do aplicativo whatsapp que congrega diversos jovens advogados do Distrito Federal. Foi por meio dos grupos que Ferreira reuniu vários colegas para participar do evento. “Eu adorei. Foi a primeira vez que participei de um evento deste modelo. Com certeza se não tiver essa parte de apoio da OAB fica muito difícil a inserção no mercado de trabalho. Eu trabalho como autônomo, mas até o final do ano quero estar com meu escritório formado”.

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Seccional participa de inauguração de Sala de Apoio em Fórum de Formosa/GO

Brasília, 11/2/2015 – Com a finalidade de colaborar com o dia a dia dos advogados que militam na região, a OAB Goiás, junto com a Subseção de Formosa e com o apoio da OAB/DF, inaugurou, nesta terça-feira (10), as novas instalações da Sala de Apoio ao Advogado localizada no Fórum de Formosa. Tendo em vista a grande movimentação de advogados que atuam na região, a diretoria da Subsecção de Formosa providenciou a reestruturação do espaço.

O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, falou da parceria e do apoio dado a OAB Goiás. “É a consolidação de uma parceria que transcende barreiras entre seccionais e que tem por fundamento atender o advogado e, por consequência, o jurisdicionado”, disse.

saladeapoio2Para o presidente da Subseção de Formosa, Marco Aurélio Basso de Matos Azevedo, a parceria com a OAB/DF traz benefícios aos advogados da região. “Para nós é uma conquista importante, uma parceria inédita que nós estamos fazendo com a OAB/DF e estamos muito satisfeitos com essa inauguração da sala, uma sala mais confortável, que oferece melhores condições de trabalho para os advogados que aqui militam. São advogados inscritos tanto na OAB/GO quanto na OAB/DF. Então, uma obra importante e que só tem a agradar a classe”, afirmou.

O presidente da OAB Goiás, Enil Henrique de Souza Filho, também comentou sobre a reforma realizada com o apoio da Seccional. “Essa parceria entre a Seccional goiana e a Seccional do DF é ímpar. Uma vez que há proximidade muito grande entre os advogados do Goiás e do DF. E nós agradecemos a OAB/DF por ter entendido e ter colaborado para que nós pudéssemos atender as necessidades tanto dos advogados do DF quanto dos advogados do Goiás e do entorno”, agradeceu.

A solenidade contou ainda com a participação do conselheiro da OAB/GO, Marcio Messias Cunha, do diretor do Foro da Comarca de Formosa, Fernando Oliveira Samuel, da promotora de Justiça e representante do Ministério Público de Formosa, Camila Fernandes Mendonça, do presidente da Subseção de Planaltina, Marcelo Almeida, do presidente da Subseção de Planaltina de Goiás, Hélio Bertoldo Gomes, e juízes de Direito, advogados e autoridades civis.

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