Senado: OAB é contrária ao aumento da idade para aposentadoria compulsória

Brasília, 1/7/2013 – O conselheiro seccional, Afonso Arantes de Paula, representando o Conselho Federal da OAB, participou de audiência na CCJ do Senado Federal para debater Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tratam do limite de idade para aposentadoria compulsória de servidores públicos, que é atualmente de 70 anos. A audiência teve por objetivo instruir as PECs 13, 32, 70 e 97 de 2007; 30 e 34 de 2008; 16 de 2011 e 3 de 2013.

Durante a reunião, presidida pelo senador José Pimentel (PT-CE), os palestrantes defenderam a manutenção das regras atuais, ou seja, a aposentadoria compulsória aos 70 anos para servidores públicos. Para Afonso Arantes, permanecer com a idade atual para a aposentadoria se mostra mais plausível. “É mais razoável manter o limite de idade em 70 anos em vez de 75 – novo limite trazido pelas PECs -, porque interessa à sociedade a alternância do poder e a oxigenação dos tribunais, o que é bom para a democracia e para o Poder Judiciário”, argumentou.

Além da OAB, participaram representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros, da Associação dos Juízes Federais, da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho e da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho.

O senador José Pimentel (PT-CE), que requereu a audiência pública com o senador Pedro Taques (PDT-MT), agradeceu a participação dos convidados e disse que as exposições foram valiosas para basear o trabalho dos senadores na apreciação das diversas propostas que tratam do tema, como a PEC 6/2008, do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que amplia para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória dos ministros do STF.

Reportagem – Tatielly Diniz (com informações da Agência Senado)
Foto – Lia de Paula/Agência Senado
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF

Seccional participa da I Conferência Nacional de Conciliação e Mediação

Brasília, 1º/7/2013 – A presidenta da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB/DF, Fabíola Orlando, e a integrante Eutália Maciel Coutinho participaram da I Conferência Nacional de Conciliação e Mediação, no dia 28 de junho, em Brasília/DF. O evento foi promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a Secretária de Reforma do Judiciário.

Fabíola Orlando participou do painel “Mudanças necessárias de governança corporativa para adequada utilização de métodos adequados de resolução de disputas: existe necessidade de um pacto de resolução de disputas”. Para ela, não adianta uma boa estrutura de governança sem métodos eficientes para resolver uma disputa. “Investidores precisam dispor de uma forma de defender seus direitos e lidar com prazos e custos razoáveis. Não é vantajoso para as empresas terem conflitos se arrastando por vários anos no Judiciário. Por outro lado, constatasse que a maioria das disputas de empresas nacionais e internacionais estão sendo resolvidas fora do Judiciário, por meio de métodos alternativos de resolução de conflitos: negociação, a mediação e a arbitragem”, argumentou.

A presidenta comentou, ainda, que a Comissão da Seccional constatou, por meio de pesquisa, que os meios alternativos de resolução de conflitos já estão sendo incorporados aos códigos de boas práticas de governança. Esses códigos têm, em comum, o objetivo de orientarem as ações das empresas para que estas obtenham benefícios advindos do reconhecimento de boas praticas de governança, incentivando a cooperação ativa entre empresas e partes interessadas.

Questionada sobre o papel da OAB/DF na disseminação e fomentação dos métodos alternativos de solução de conflitos, a presidenta da comissão explicou sobre os vários projetos já iniciados e, em especial, a parceria com a CACB/SEBRAE. “O objetivo é capacitar os advogados para a mediação, orientar para a participação na negociação e arbitragem, bem como oferecer diretrizes e promover treinamento com os advogados das empresas locais”, pontuou.

Diretrizes competitivas
Eutália Maciel Coutinho, membro da Comissão de Mediação, falou sobre os desafios para a transformação de diretrizes competitivas em colaborativas na advocacia, destacando o papel das comissões de mediação e arbitragem da OAB.

A palestrante acentuou a relevância da participação dos advogados nos processos resolutivos consensuais no atual cenário da Justiça brasileira, que prioriza a satisfação das pessoas pelo fato de o seu conflito ser administrado e resolvido pelo método adequado. Eutália Coutinho destacou que os advogados estarão mais interessados na transformação de diretrizes competitivas em colaborativas na advocacia, quando: a) conhecerem bem os novos mecanismos na teoria e na prática; b) obtiverem a elucidação sobre os papéis a serem desempenhados por eles e lograr desenvolver habilidades comunicacionais, negociais e emocionais; c) quando houver previsão de remuneração justa pelas diversas possibilidades de atuação; d) quando puderem avaliar os resultados das novas experiências.

A palestrante assinalou, ainda, que a Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB/DF muito pode fazer para operacionalizar a modificação do status quo, no intuito de criar situação propícia para que advogados se sintam motivados a dizer “sim” aos novos métodos de resolução de conflitos. A ideia é destacar iniciativas que compreendam a proposta de previsão de remuneração para as atuações em mediações e arbitragens, na tabela de honorários da OAB e, principalmente, criar o Núcleo de Resolução de Conflito.

Texto – Tatielly Diniz
Comunicação social – jornalismo
OAB/DF

Campanha do Agasalho é prorrogada até o dia 10 de julho

Brasília, 1º/7/2013 – A Campanha do Agasalhos, promovida pela OAB/DF, foi prorrogada até o dia 10 de julho. Interessados em participar podem doar agasalhos e cobertores, novos ou usados em bom estado, que serão enviados a entidades assistenciais, creches e asilos. A iniciativa tem o apoio da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante e da Escola Superior de Advocacia..

O presidente da Seccional, Ibaneis Rocha, conclama os advogados para essa função social. “Precisamos lembrar das pessoas carentes que não têm condições de comprar um agasalho e passam frio nesta época do ano. Temos também, como representantes da sociedade civil, a função social de cuidar dessas pessoas. Conto com a participação e o apoio de todos”.

As doações poderão ser entregues no edifício-sede da Seccional, no Clube dos Advogados, no Terminal de Integração de Vans, nas subseções do Gama, de Taguatinga, de Ceilândia, de Planaltina e de Sobradinho. As Salas de Apoio aos Advogados do Fórum José Júlio Leal Fagundes, do Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa (TJDFT), do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e do Fórum Professor Julio Fabrini Mirabete (VEC) também estarão recebendo as doações. 

Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF

TJDFT: Vídeo ensina sobre preenchimento de Guias de Custas Judiciais

Brasília, 28/6/2013 – O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios disponibilizou, nesta quinta-feira (27), um vídeo com roteiro para o preenchimento das Guias de Custas Judiciais. As guias são emitidas exclusivamente a partir do site do TJDFT, de preferência através do browser Mozila Firefox, que gera uma Guia de Recolhimento da União em PDF. O documento é uma ficha de compensação que pode ser paga em qualquer instituição financeira e correspondentes bancários.

Para ter acesso ao sistema de emissão de guias, é necessário que o usuário – advogado ou parte – realize um cadastro prévio. A partir da efetivação do cadastro, ele poderá emitir qualquer tipo de guia que precisar, após entrar no sistema com seu CPF e sua senha. Caso o usuário não recorde sua senha, ele pode recuperá-la no link “esqueci minha senha”. É importante estar atento para a exatidão do e-mail informado e observar se o anti-spam do correio eletrônico está desativado ou, caso contrário, buscar a resposta na lixeira da caixa de e-mail. A senha de recuperação é alfanumérica alternada e não pode ser criada pelo usuário.

Depois de emitir uma guia, não é necessário sair do sistema para emitir outra. Uma vez dentro do sistema, podem-se gerar quantas e quaisquer tipos de guia forem necessárias. Ao gerar as guias, é possível calcular o valor antes da emissão.

O pagamento das guias deve ser feito em dez dias a contar da data da emissão, exceto as guias de recursos e de depósito público que devem ser pagas no mesmo dia de sua emissão. O usuário não deve agendar a data do pagamento e não pode efetuá-lo por meio de cheque ou após o vencimento.

Comunicação social – jornalismo (com informações do TJDFT)
OAB/DF

Senador Jayme Campos é o relator do PLC que trata de honorários para advogados trabalhistas

Brasília, 28/6/2013 – O senador Jayme Campos (DEM-MT) foi designado relator, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, do Projeto de Lei da Câmara n.º 33 de 2013 que estipula critérios para fixação de honorários advocatícios na Justiça do Trabalho. O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, disse que a rápida escolha do relator é mais um importante passo para a aprovação final do projeto.

“Sabemos que a Justiça do Trabalho tem dado o exemplo pela sua celeridade e a aprovação do projeto de lei dignificará este ramo da advocacia, pois não há razão alguma para um tratamento diferenciado, no sentido de negar aos advogados da área trabalhista o direito aos honorários de sucumbência”, afirmou Ibaneis.

O PLC 33/2013 altera o artigo 791 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para estabelecer que a sentença das decisões da Justiça Trabalhista condenará o vencido, inclusive quando vencida a Fazenda Pública, ao pagamento de honorários de sucumbência aos advogados, fixados entre o mínimo de 10% e o máximo de 20% sobre o valor da condenação. A proposta veda também a condenação recíproca e proporcional da sucumbência.

“Trata-se de uma inadiável conquista para a advocacia, fazendo cessar uma injusta discriminação com os advogados militantes na Justiça do Trabalho”, comemorou o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado. O projeto exige ainda a presença de advogado em todas as ações trabalhistas. Segundo a proposta, a parte envolvida em processo tramitando na Justiça do Trabalho será representada por advogado.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do CFOAB)
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF

Vitória da cidadania: STF manda Tribunais não reduzirem atendimento

Brasília, 28/6/2013 – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou que os tribunais brasileiros mantenham inalterado seu horário de atendimento ao público até que venha decisão definitiva da Corte no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4598, da qual é relator. Com relação ao Tribunal de Justiça de Pernambuco – que havia anunciado a redução do expediente pela metade –, o ministro acolheu pedido feito pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e determinou mediante liminar que seja mantido, sem qualquer redução, o horário de atendimento ao público, “sob pena de eventual prejuízo aos usuários do serviço público da justiça, em particular para a classe dos advogados”

A decisão, divulgada na noite desta quinta-feira, é uma vitória da cidadania na opinião do presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado. “A OAB parabeniza o ministro Luiz Fux por essa corajosa decisão, pois os cidadãos necessitam da Justiça funcionando em tempo integral”, afirmou, logo que tomou conhecimento da medida liminar.

Na ADI 4598, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) questiona a determinação para que o atendimento ao público nos tribunais seja de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, conforme o artigo 1º da Resolução 130, de 28 de abril de 2011, do Conselho Nacional de Justiça. Os efeitos dessa Resolução estavam suspensos provisoriamente por liminar concedida anteriormente com o objetivo de não onerar, até o julgamento definitivo da ADI, os tribunais que fossem obrigados a ampliar imediatamente o horário de expediente. A OAB, que é contrária à ação, requereu seu ingresso na condição de amicus curiae, no que foi atendida em maio deste ano.

A nova medida liminar, conforme afirmou o ministro no texto da decisão, alcança os tribunais que fizeram reduções no horário de atendimento ao público em 2013. Estes devem retornar ao horário de funcionamento anterior. Já os que estavam em vias de implementar eventual redução de horário, estão impedidos de fazê-lo.

No dia 12 de junho deste ano, o presidente da OAB havia solicitado ao ministro Fux a retomada dos efeitos da Resolução 130 do CNJ por entender que a Justiça é tão essencial para a sociedade quanto a saúde, educação, segurança e as áreas públicas fundamentais, devendo funcionar em dois turnos. A defesa da OAB quanto ao funcionamento dos fóruns e tribunais em expediente integral também foi tema do último Colégio de Presidentes da entidade, realizado em maio último em Belém, no Pará (veja aqui a íntegra da Carta de Belém).

Em abril deste ano, em reunião com o ministro Fux, o presidente nacional da OAB e o presidente da Seccional de Pernambuco, Pedro Henrique Alves, alertaram-no de que o Tribunal de Justiça pernambucano, que antes funcionava em período integral, teria anunciado por resolução a redução do expediente pela metade, em prejuízo a advogados e cidadãos que necessitam dos serviços da Justiça.

O presidente nacional da OAB ainda enviou ofício a todos os 27 presidentes de Seccionais, conselheiros federais e membros honorários vitalícios da entidade para comunicá-los da determinação de manutenção do horário de atendimento ao público em todo o país.

Confira aqui a íntegra da decisão do ministro Luiz Fux.

Fonte: Conselho Federal da OAB

Seccional participa da posse de Ney de Barro Bello no TRF1

Brasília, 28/6/2013 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, prestigiou a solenidade de posse, no cargo de desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, do magistrado Ney de Barros Bello, nesta quinta-feira (27/6). A solenidade, conduzida pelo presidente da Corte, desembargador federal Mário César Ribeiro, ocorreu na Sala de Sessões Plenárias do Tribunal, e reuniu dezenas de autoridades, entre desembargadores, juizes federais e membros dos três poderes da República. Cleber Lopes, desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), também participou do evento.

Promovido pelo critério de merecimento, o novo integrante do Tribunal ocupará a vaga deixada pela desembargadora federal Assusete Magalhães, que assumiu, em agosto de 2012, o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ney Bello tem 44 anos de idade e atuava como juiz federal titular da 1.ª Vara Criminal do Maranhão.

Ney Bello afirmou que terá, como principal desafio, a grande demanda de ações previdenciárias em curso na 1.ª Turma do Tribunal, onde atuará ao lado dos desembargadores federais Néviton Guedes e Ângela Catão. “É preciso muita disposição, muito compromisso e força para conseguir julgar os processos, reduzir todo o acúmulo existente e cumprir a função de juiz, que é uma das funções mais nobres do poder público brasileiro”, disse.

Trajetória

Posse no TRF do Juiz Ney de Barros Bello Filho 27-06-2013 041Ney Bello nasceu no dia 23 de março de 1969, em São Luiz/MA, e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Possui mestrado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pós-doutorado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Já atuou como promotor de Justiça do Ministério Público Estadual do Maranhão, de 1992 a 1995, e como procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), em 1995, além de exercer a atividade de professor adjunto na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

No Judiciário, Ney Bello assumiu o cargo de juiz federal substituto da Seção Judiciária do Maranhão (SJMA), em novembro de 1995, e atuou como juiz da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais (TR/JEFs) do mesmo estado. Desde 1998, respondia pela titularidade da 1.ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão (SJMA). Também exerceu o cargo de juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA), entre 1996 e 1998. É autor de três livros de literatura publicados e integra, desde 2009, a Academia Maranhense de Letras.

Reportagem – Priscila Gonçalves (com informações do TRF1)
Foto – Valter Zica
Comunicação Social – Jornalismo
OAB/DF

Publicado edital para seleção de artigos para revista jurídica da OAB/DF

Brasília, 27/6/2013 – Em comemoração ao mês do advogado, a OAB/DF lançará sua nova revista em agosto. Com uma linha editorial voltada para a pesquisa do Direito em seus diversos ramos, vertentes e metodologias, a revista privilegiará aspectos práticos sem descuidar da teoria e da dogmática, estimulando, assim, o debate acadêmico de alto nível e o pluralismo de ideias. Para que isso seja possível, a Seccional realiza uma chamada pública para o envio de artigos jurídicos.

Os trabalhos serão avaliados e selecionados pela Escola Superior de Advocacia (ESA/DF) quanto à relevância, conteúdo e qualidade. O método de escolha será através de dois avaliadores anônimos, sem conhecimento da autoria (blind peer review). O parecer dos avaliadores poderá ser pela publicação ou pela rejeição. Não caberá recurso do parecer.

Os interessados em participar deverão encaminhar e-mail para [email protected] , até as 23h59 do dia 10 de julho de 2013. O e-mail deverá conter dois arquivos em formato Word, um sem a identificação do(s) autor(es) e outro com a identificação do(s) autor(es), sua(s) titulação(ões) e a eventual instituição a que se vincula(m).

Normas Editoriais

Os artigos deverão ser redigidos em língua portuguesa, digitados no editor de texto Word e folha A4. É imprescindível a indicação das referências bibliográficas eventualmente utilizadas. Aplicam-se, subsidiariamente, as normas da ABNT.

Margens superior, inferior, direita e esquerda – 2 cm;

Espaçamento anterior e posterior – 0pt;

Corpo do texto – fonte Times New Roman, tamanho 12;

Fonte para as notas de rodapé e citações que excedam 3 (três) linhas – Times New Roman, tamanho 11;

Entrelinhamento para o corpo do texto – simples;

Citações de autores – autor, data e página do trabalho citado;

Palavras estrangeiras – itálico;

Número máximo de laudas – 4 (quatro) laudas, para autores acadêmicos de Direito, e 5 (cinco) laudas, para autores que já possuam o grau de bacharel em Direito;

Alinhamento – justificado.

(Clique aqui) para visualizar o edital.

Reportagem – Priscila Gonçalves
Foto – Divulgação
OAB/DF

Artigo Marcus Vinicius: Entre Manifestos e Propostas

Brasília – O artigo “Entre Manifestos e Propostas”, de autoria do presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, foi publicado na edição desta quinta-feira (27) do jornal Correio Braziliense.

Em um panfleto que circulou na França revolucionária de 1789, intitulado Qu’est-ce que le tiers État?, o padre Emmanuel-Joseph Sieyès, perguntava e respondia a três perguntas: o que é o terceiro Estado (que incluía burguesia, classe média e povo)? Tudo. O que ele tem sido até agora? Nada. O que ele deseja ser? Alguma coisa.

É preciso prestar atenção às faixas e cartazes das últimas manifestações para entender que as centenas de pessoas nas ruas das principais cidades brasileiras querem do Estado muito além dos vinte centavos das passagens de ônibus. Elas querem atenção. Querem ser ouvidas. Estão cansadas de práticas políticas dissociadas dos interesses dos contribuintes. Querem saúde, educação, segurança, o fim da corrupção, enfim, querem qualidade de vida.

A ideia de sociedade-plateia que assiste passivamente aos acontecimentos mudou a partir da Internet e da democratização do acesso à informação que este meio permite, unindo as pessoas em redes sociais, independentemente das formas de organização tradicionais e partidos. E todo esse movimento eclode no ano do 25º aniversário de uma Constituição que, ao redefinir o conceito de cidadania, deu ao povo o sistema pelo qual ele possa conduzir, soberanamente, os destinos do país. Coincidência ou não, é bom que seja assim.

Democracia não é um sistema acabado, como se pode inferir dos últimos acontecimentos. Se fosse, não haveria necessidade de pressionar o Congresso Nacional para aprovar uma Lei destinada a impedir a eleição de políticos com condenação na Justiça. Antes disso, outro dispositivo teve de ser aprovado criminalizando a vergonhosa prática de compra de votos. Mas nada saiu do acaso. Foi obra de intensa mobilização que a própria Constituição exige para dar efetividade à iniciativa popular de propor leis. Mais de um milhão de assinaturas de cada vez.

É o que precisamos, por exemplo, hoje, para levar o Congresso a aprovar uma reforma política abrangente, como a sociedade deseja, extirpando vícios arraigados ao longo dos anos, ou séculos. Ao lado de várias entidades da sociedade civil, a Ordem dos Advogados do Brasil está empenhada em buscar 1,5 milhão de assinaturas necessárias em torno de um projeto de lei proibindo empresas financiar campanhas políticas, origem e causa de dez entre dez escândalos que são denunciados. O poder emana do povo, não das empresas.

Espera a OAB dar concretude às mensagens das ruas, sem jamais interferir ou reivindicar alguma posição no comando das manifestações, que devem se manter livres, e, sobretudo, pacíficas. Por essa razão, defende um anteprojeto de lei de reforma política por iniciativa popular convergindo para três temas: o financiamento democrático, que irá baratear as campanhas e permitir que os políticos apresentem suas ideias sem se submeter às relações espúrias com empresas, o voto transparente e a liberdade de expressão na Internet.

Mas podemos ir além, reunindo as assinaturas para aprovação de lei, também por iniciativa popular, que destine 10% da receita bruta do governo federal à saúde pública. O projeto recebeu o nome de Saúde+10, que significa promover uma reviravolta no precário, para não dizer falido, atendimento à população. Isto pode ser feito também com relação à educação, um setor fundamental se quisermos alcançar uma posição de destaque entre as nações desenvolvidas. Na base de todas as distorções está a carência nacional por educação. Na medida em que promovermos educação, estaremos organizando a sociedade, reduzindo a exclusão social e ampliando a consciência dos brasileiros.

Ainda com outros segmentos da sociedade, a OAB constituiu um comitê para acompanhamento do cumprimento das leis de acesso à informação e de transparência por parte dos governos federal, estaduais e municipais, inclusive com relação aos gastos com as copas das Confederações e do Mundo.P

or último, ingressou a OAB com Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), um instituto ainda desconhecido, no Supremo Tribunal Federal, para que os poderes, em respeito à população, editem uma lei própria de proteção a quem faz uso do serviço público, nos moldes do Código de Defesa do Consumidor. Essa lei foi prevista no artigo 27 da Emenda 19 da Constituição para que fosse editada em 120 dias. Já se passaram 15 anos.

É uma obrigação das instituições da sociedade civil, como também dos entes governamentais, o acolhimento das reivindicações que ecoam nas ruas, para transformá-las em realidade. Na medida em que se trata o tudo como nada, era previsível que mais cedo ou mais tarde a voz de quem quer ser alguma coisa se fizesse ouvir com mais intensidade. Quem sabe, possamos fazer de cada brasileiro um cidadão com plena capacidade de interferir no destino do País.

A história anda aos saltos.

OAB/DF participa da posse de Luís Roberto Barroso no STF

Brasília, 27/6/2013 – O presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, participou da sessão solene de posse do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, no plenário da Corte, nesta quarta-feira (26). Participaram também do evento a secretária-geral Daniela Teixeira e o conselheiro federal Evandro Pertence.

“A advocacia está muito contente com a ida de Luís Roberto Barroso para a Suprema Corte. Sabemos da carreira brilhante que Barroso vem trilhando na área constitucional. Sua atuação em sustentações orais no Supremo demonstra grande preparo para ocupar o cargo deixado por Ayres Britto”, parabenizou Ibaneis Rocha.

Barroso assume a cadeira deixada pelo ministro Ayres Britto, que se aposentou em novembro do ano passado. Na cerimônia de posse, Barroso foi conduzido ao plenário pelos ministros Teori Zavascki e Celso de Mello, o mais novo e o mais antigo membro da Corte, como ocorre tradicionalmente.

Posse STF Barroso 26-06-2013 063Após a execução do Hino Nacional pela cantora Ellen Oléria, o ministro prestou o compromisso de posse e foi declarado empossado pelo presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa. Participaram da solenidade os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o senador José Sarney, ministros aposentados do STF, presidentes de tribunais, entre outras autoridades, além de familiares e amigos do novo ministro.

Comunicação Social – Jornalismo (com informações do STF)
Foto – Valter Zica
OAB/DF