MJ baixa normas para buscas da PF em escritórios

Ordem do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos: a partir de hoje (01), a Polícia Federal só pode pedir à Justiça autorização para buscas em escritório de advocacia quando houver “provas ou fortes indícios da participação de advogado na prática delituosa sob investigação” ou “fundados indícios de que, em poder do advogado, há objeto que constitua instrumento ou produto do crime”.

A cartilha que a PF terá de seguir foi concluída ontem pelo ministro Marcio Thomaz Bastos, que reconheceu a necessidade de uniformizar as ações da PF na área. Preocupado com a reação dos advogados – classe à qual pertence – às sucessivas operações dos federais em escritórios, ele baixou portaria para disciplinar as blitze.

O “descumprimento injustificado” da portaria sujeitará o infrator às sanções administrativas e às penalidades da Lei 4.898/65, que trata do abuso de poder. Thomaz Bastos avalia que “nas ações permanentemente desenvolvidas pela PF no combate ao crime organizado, objetivo prioritário do governo federal na área de segurança pública, não se pode afastar a possibilidade legal de realização de buscas e apreensões fundamentadas em mandados judiciais validamente expedidos, mesmo em escritórios de advocacia”.

Para o ministro da Justiça, nessas ações “as prerrogativas profissionais não podem se impor de forma absoluta nem, tampouco, o poder da autoridade policial deve se revestir de caráter ilimitado, devendo sempre prevalecer o bom senso e o equilíbrio, para que se realize o superior interesse público”.

Regras

O artigo 1º da portaria prevê que “quando funcionar escritório de advocacia no local em que se requer a busca e apreensão, tal fato constará expressamente da representação formulada pela autoridade policial para expedição do mandado”. Antes do início da blitz, o delegado da PF responsável por cumprir o mandado judicial “comunicará a Ordem dos Advogados do Brasil, facultando o acompanhamento da diligência”.

Salvo expressa determinação judicial em contrário “não serão objeto de busca e apreensão” em escritório de advocacia documentos relativos a outros clientes do advogado que não tenham relação com o fato investigado; documentos preparados com o concurso do advogado ou da sociedade de advogados, no exercício regular de sua atividade profissional, ainda que para o investigado ou réu; contratos celebrados entre o cliente e o advogado; objetos, dados ou documentos em poder de outros profissionais que não o indicado no mandado, exceto quando se referirem diretamente ao objeto da busca; cartas, facsímiles, correspondência eletrônica ou outras formas de comunicação entre advogado e cliente protegidas pelo sigilo profissional. As informações são do Estado de S. Paulo.

TJDF terá recesso entre 2 de julho e 1º de agosto

Como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) já havia feito sua programação para o ano de 2005 antes da aprovação da Emenda 45, haverá recesso normal das atividades entre 2 de julho e 1º de agosto, com a suspensão da contagem dos prazos. Ainda não está definido o cronograma do final do ano.

Entrega de carteiras para 135 novos advogados

A presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, entregou nesta terça-feira (28) mais 135 carteiras aos novos advogados do Distrito Federal, em cerimônia que novamente lotou o auditório da instituição. A oradora da turma, Daniela Peon Tamanini, mostrou bastante emoção ao falar aos colegas.

“Uma enorme responsabilidade recai sobre todos nós. Defender a ética, a justiça e as leis não deve ser visto como mera formalidade do nosso juramento: devemos lutar em prol da dignidade do ser humano. Tenho muito orgulho de fazer parte desta nova geração, e creio que um advogado preparado é sinônimo de uma Justiça melhor”, afirmou ela.

O paraninfo da turma, Joaquim de Arimathéa Dutra Júnior, presidente da Subseção de Sobradinho, exortou os novos profissionais a manterem o respeito pela Advocacia e por seus clientes. “O que temos é o nosso nome. Este é o nosso mais eficiente cartão de visitas. Devemos ser procurados por saberem que respeitamos as pessoas e mantemos a dignidade e a moral”, garantiu.

Compuseram também a mesa da entrega de carteiras o secretário-geral da OAB/DF, Francisco José de Campos Amaral; o diretor-tesoureiro Severino Cajazeiras; o presidente da Comissão de Seleção, Ismail Gomes; o presidente da Subseção de Sobradinho, Joaquim de Arimathéa Dutra Júnior; a integrante da Comissão de Exame de Ordem, Priscila de Almeida Antunes, e o desembargador aposentado do TJDFT, Jazil Gardés.

Ao final, os novatos Alexandre Machado Roriz e Rita de Cássia Faria foram sorteadas com os livros sobre a história da Ordem dos Advogados do Brasil e os anais da XVIII Conferência Nacional dos Advogados.

Ainda há ingressos para a Ressaca Forense

Ainda estão à venda os ingressos para o happy hour Ressaca Forense, o primeiro evento no gênero promovido pela Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante, que vai acontecer no dia 1º de Julho, no Café Cancun, com open bar das 19h às 22h30. A entrada dá direito à água, refrigerantes, cerveja e bufê de frios.

Na ocasião haverá show de MPB com André 14Voltas, e depois de 0h30 quem comanda a festa é a Banda Satisfaction. Após 22h30 o camarote será liberado, e os advogados terão direito à dose dupla na compra de uísque Black ou Red Label.

Os ingressos custam R$ 30,00 e estão à venda na tesouraria da OAB/DF. Para obter mais informações entrar em contato com Daniel, da Secretaria Geral de Comissões da OAB/DF (telefone 3035-7245), ou com Leonardo Mundim, da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante (8427-0167).

Estefânia afirma que momento do país pede transparência e controle social

A presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, disse nesta terça-feira (28), no XI Seminário de Atualização de Normas e Procedimentos de Controle Externo, promovido pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, que num momento em que a ética pública é questionada, os mecanismos de fiscalização do Estado assumem a responsabilidade de contribuir para garantir a transparência e estimular o controle pela sociedade. “O Tribunal de Contas possui atributos de sobra para ser o instrumento de transparência do cidadão. Mas a responsabilidade é de toda a sociedade civil organizada, e neste sentido a OAB também espera dar a sua contribuição”, afirmou Estefânia Viveiros, lembrando que uma comissão do Conselho Federal, liderada pelo jurista Fábio Konder Comparato, está preparando um projeto que trata da Lei de Responsabilidade dos Poderes Públicos. “A idéia é que, ao lado da Lei de Responsabilidade Fiscal, centrada no equilíbrio das finanças públicas, o país tenha uma lei mais ampla, voltada para a responsabilidade política e social dos poderes públicos e seus agentes, prevendo também obrigações e punições”, explicou a presidente da OAB/DF. Em seu discurso, o presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, conselheiro Manoel de Andrade, reiterou as palavras de Estefânia Viveiros. “É preciso uma ação enérgica de todos nós para levar à sociedade esta discussão de forma transparente, para que todo o cidadão torne-se um ente controlador do Estado, como prevê a Constituição. Só assim ele poderá auxiliar os poderes constituídos a tornar a administração pública eficiente, eficaz e efetiva”. Também presentes à mesa de abertura do seminário a corregedora-geral do DF, Anadyr Mendonça, representando o governador Joaquim Roriz; o procurador-geral de Justiça do MPDFT, Rogério S. Machado Cruz; o procurador do MPDFT, Demóstenes Albuquerque; e os conselheiros do Tribunal de Contas do DF Marli Vinhadeli, Jorge Caetano e Renato Rainha.

Estefânia recebe medalha em cerimônia no Buriti

A presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, recebeu nesta terça-feira (28) a medalha no grau de Comendador outorgada pelo governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. A cerimônia de entrega de medalhas ocorreu na Praça do Buriti, em frente à sede do governo local, e contou ainda com as presenças do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, do Procurador-Geral da República, Cláudio Fonteles, de ministros de Estado e outras autoridades e representantes da sociedade civil.

Cento e trinta e quatro novos advogados recebem carteira da OAB/DF

A presidente da OAB/DF, Estefânia Viveiros, comandou nesta segunda-feira (27) a quinta entrega de carteiras de 2005 para 134 novos advogados do Distrito Federal, em cerimônia que lotou o auditório da instituição. Em seu discurso, a oradora da turma, Marília Centeno da Mata e Silva, cumprimentou os colegas e confessou estar sentindo um misto de agonia e prazer. “O prazer vem do fato de estarmos vencendo uma nova etapa de nossas vidas, e agonia por saber que agora temos novas responsabilidades. Mas com certeza esta Casa vai nos acolher, e que os profissionais mais experientes irão nos transmitir calma e conhecimentos”, afirmou. O paraninfo Cláudio Pereira de Jesus, conselheiro da Ordem, respondeu a colega dizendo que um advogado não se deve dar por vencido até o último combate, pois a profissão requer luta, jamais resignação. “Mesmo sem experiência precisamos sobreviver. Quem não tem experiência tem energia, criatividade e força para mudar. E este é um tesouro muito valioso”, acrescentou. Compuseram a mesa da entrega de carteiras, além de Estefânia Viveiros, o vice-presidente da OAB/DF, Paulo Thompson Flores; o secretário-geral Francisco José de Campos Amaral; o diretor-tesoureiro Severino Cajazeiras; o presidente da Comissão de Seleção, Ismail Gomes; o presidente do Clube dos Advogados, Adéliton Malaquias; o presidente da Comissão de Apoio aos Jovens Advogados, Jacques Veloso; o vice-presidente do Exame de Ordem, Valdemir Banja; o conselheiro Castruz Catrambi Coutinho; o conselheiro Cláudio Pereira de Jesus; o ex-conselheiro Renato Pimentel; o ministro do STJ, José de Castro Meira, e a desembargadora Maria do Carmo Campos, do TRF, 1ª Região. Ao final, as novatas Roberta Idilva Lima e Bárbara Letícia Alves foram sorteadas com os livros sobre a história da Ordem dos Advogados do Brasil e os anais da XVIII Conferência Nacional dos Advogados.

OAB/DF participa de audiência pública para debater crimes na internet

O presidente da Comissão de Informática da OAB-DF, Rodrigo Badaró, vai representar a entidade na audiência pública – ainda sem data marcada – da comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei 5403/01, do Senado, que determina aos provedores de internet a manutenção, por um ano, do registro das conexões realizadas por seus clientes. Na audiência haverá debate sobre os crimes cometidos por intermédio da rede mundial de computadores. Além da OAB/DF, estarão representados o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática (IBDI), entre outras instituições e provedores. O diretor da divisão de direitos humanos da PF, Ney Ferreira de Souza, irá falar sobre crimes contra direitos humanos na rede. A idéia dos convites para o debate partiu do deputado Marcos Abramo (PFL-SP), que também quer na audiência representantes dos provedores de acesso Ibest, IG, Terra, Uol, Aol, Globo e ISBT, para ouvir o que as empresas vêm fazendo na área de política de segurança.