Reafirmando seu compromisso com a erradicação da violência contra a mulher, a Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados (Concad), em parceria com com a Caixa de Assistência da OAB Paraná, promovem, durante a 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada, em Curitiba, a campanha de arrecadação de fundos para o projeto “Anjos de Salto”. No stand da Concad, todo o valor arrecadado na venda das camisetas do evento será destinado ao projeto.
“Anjos de Salto” é um grupo de advogadas criminalistas do Paraná que se uniram para atuar em processos de violência doméstica de forma pró-bono. A criadora do projeto, Sandra Rangel Silveira, conta que as advogadas fazem “desde o primeiro atendimento à mulher, até o acompanhamento em delegacia e júri nos casos de feminicídio”.
“Os valores recebidos hoje vão nos auxiliar, inclusive, na compra de becas para as advogadas, que nem têm isso hoje para trabalhar da forma como trabalham”, afirmou Silveira.
A presidente da Concad Mulher, Adriana Galvão, destacou a necessidade de apoiar iniciativas que fortaleçam as mulheres não apenas no meio jurídico. Nesse sentido, a venda de camisetas com a imagem da força feminina se revelou uma ação estratégica, com as vendas revertidas para o Instituto de Defesa da Mulher.
“Esse foi um grande passo para que nós, enquanto caixa de assistência, possamos promover de alguma forma uma lembrança do evento através da venda simbólica, com valor simbólico das camisetas, para que essa fosse revertida para as entidades de defesa de mulheres”, declarou.
“Enquanto o Concad Mulher é a nossa pauta, é o nosso fortalecimento das mulheres dentro do sistema OAB, mas além de tudo isso, também proporcionar para que as entidades de defesa das mulheres possam receber doações fruto deste evento que hoje está acontecendo”, finalizou.
CNMA
A 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada acontece entre 14 e 15 de março, no Teatro Positivo, na capital paranaense. O evento tem como tema central “Evolução e Protagonismo” e o objetivo de levantar as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.
“Quando o coração fala, a boca transborda”, afirmou a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira, na Conferência Magna de Abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (14/3) em Curitiba (PR).
Inicialmente, a ministra destacou em sua fala o poder dos sonhos e das ações que nascem deles. “Vim aqui falar de sonhos para as advogadas brasileiras, minhas amigas. Dos sonhos que já tivemos e de tantos sonhos que ainda precisamos ter. Para dar o testemunho do que foi feito nos últimos anos, para que vocês façam muito mais daqui pra frente. Essa é a maior grandeza da OAB, uma obra inacabada”, disse Daniela Teixeira.
Mais inclusão
O crescente papel das mulheres no âmbito da Ordem também teve espaço na fala da ministra do STJ, que ressaltou a luta das colegas antecessoras e a valorização dos direitos conquistados no passado recente. “Vim aqui hoje falar para as mulheres da OAB: nesses 90 anos de história, aparecemos muito pouco, no início, e bem mais de uns anos pra cá. Esses direitos, que hoje vocês que estão chegando, têm… é preciso ficar claro, eles não nascem em gabinetes, não nascem em salas fechadas de Justiça. Cada um dos direitos estão cheios de sangue e de dores”, enfatizou Daniela.
A palestrante também sinalizou que a questão da paridade de gênero está na agenda do dia e é resultado de muita luta. “Cada garantia legal que vocês advogadas têm foi fruto da luta de muitas mulheres, e precisamos agradecê-las. Os direitos dos quais vocês hoje desfrutam foram fruto de muita luta, muita abnegação, muito confronto, muita persistência. Vocês não estão aqui por elegância, simpatia, ou gentileza”, esclareceu a ministra do STJ. “Estão aqui porque são metade da OAB, pagam metade da conta.”
Daniela Teixeira enumerou, também, as conquistas recentes da advocacia feminina, como a alteração no Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, para estabelecer paridade de gênero e políticas de cotas raciais para negros, assim como a publicação da Lei 14.612/2023, que determina a suspensão do exercício da advocacia por profissionais condenados por assédio moral, sexual e discriminação.
Caravela do futuro
Em outro momento, a ministra Daniela Teixeira relembrou o discurso proferido pela advogada Fernanda Marinela, então presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, durante a primeira Conferência Nacional da Mulher Advogada, realizada em 2015. Ela teria mencionado a frase do conquistador espanhol Hernán Cortés, que, ao chegar ao México com sua tripulação, ordenou a seus subordinados que queimassem as caravelas, pois o futuro seria feito naquele novo mundo. “Senhores advogados incomodados com a presença das mulheres: ‘não vai ter volta'”, disse a ministra do STJ.
Em seguida, Daniela ressaltou o papel da educação das novas gerações no combate à violência contra a mulher. E, como advogada criminalista, ressaltou a baixa efetividade da punição em casos de violência doméstica contra a mulher. “Nós temos que ajudar as mulheres, antes que a violência ocorra, e só vamos conseguir fazer isso com educação. Por isso, tenho tanta esperança na geração que vem vindo. E é essa geração que vai trazer a solução para essa desgraça, que é a violência contra a mulher”, defendeu.
Novas perspectivas
A ministra reforçou as conquistas das mulheres e o papel de artistas da nova geração para as advogadas que estarão nas próximas conferências. “Valorizar a si mesma e enxergar a mudança que já começou, a mudança que vem vindo e que não vai parar”, exemplificou Daniela Teixeira.
Ao final de sua fala, lembrou de sua posse como ministra do STJ e da importância que aquele ato trará para as novas advogadas. “O importante não é a minha posse. É a perspectiva que se abre, o importante não fui eu tomar posse, foi eu ter aberto a perspectiva para que novas mulheres virem ministras. O importante não é o que vocês vão fazer aqui, são os sonhos que vocês vão trabalhar para realizar nos próximos anos, é a perspectiva que vocês estão abrindo para que as nossas filhas tenham um mundo melhor, mais justo e mais paritário. Sonhem e aproveitem muito esses dois dias, de mão dadas, vocês vão conseguir”, exclamou.
Com o tema “Evolução e Protagonismo”, a 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada ocorre entre os dias 14 e 15 de março, na capital paranaense. O encontro tem como objetivo debater as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.
Assista aqui na íntegra a solenidade de abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada.
“Emocionada, com o coração acalentado pelo carinho e fraternidade, meu imenso agradecimento pela homenagem que é dada a esta lutadora de 87 anos e de tantas vivências que, apesar das quase nove décadas de vida, continua perseverando com fé em em sua caminhada na esperança de um mundo melhor, fraterno e acolhedor, ciente que é o presente que dá sentido à vida.” Com essas palavras, Cléa Carpi abriu seu discurso após ser homenageada na cerimônia de abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada, realizada nesta quinta-feira (14/3), em Curitiba.
Pioneira na participação da mulher advogada na OAB, Carpi foi a primeira e única a receber a Medalha Rui Barbosa, a maior comenda concedida pela Ordem. Conselheira Federal por sete mandatos, também foi a primeira mulher a assumir a secretaria-geral do Conselho Federal, e a primeira a assumir interinamente a presidência da entidade.
Homenagem
Das mãos da diretoria, Cléa recebeu uma placa que ressaltou sua história na Ordem. Coube ao presidente da seccional do Rio Grande do Sul, Leonardo Lamachia, falar em nome do Conselho Federal. “Cléa Carpi da Rocha, o Rio Grande e o Brasil te homenageiam pelo que tu representou. Pelo que tu representa hoje e pelo legado que estás deixando para todas as gerações futuras.” O presidente ainda fez votos de uma longa jornada de sucesso.
“Segue firme nessa verdadeira caminhada cívica como tu mesmo gosta de dizer, para o bem da advocacia, da democracia e do Brasil”, disse Lamachia. Além da placa de reconhecimento, um vídeo em homenagem à advogada foi divulgado durante o evento.
A força da união feminina
Em sua fala, Cléa Carpi destacou a importância da união feminina para o avanço das conquistas de todas as mulheres. “Nossa força se tornou transformadora e nos levou a conquistarmos nossos espaços na OAB.” Entre elas, destacou a advogada, a paridade de gênero, bem como sua indicação para a Medalha Rui Barbosa, que leva o nome do patrono da advocacia. “Somente foi possível em razão das bravas advogadas que, unidas, firmaram minha indicação”, ressaltou.
Compromisso com a distribuição de Justiça
Com uma trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos e pela defesa da democracia, Cléa Carpi defendeu que, “para nós, advogadas e advogados, uma nova perspectiva no nosso ofício, no nosso compromisso com a sociedade na nossa luta pelo respeito humano, na nossa atenção contínua”, a fim de não somente aplicar a lei, mas quanto à efetiva distribuição de justiça.
“Assim, nosso desafio, da amada OAB e de todos os setores organizados da sociedade civil, é fazer com que o Brasil comece a dar conteúdo a estas duas palavras vitais para a preservação da dignidade humana: justiça e cidadania”, finalizou.
CNMA
A 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada acontece entre 14 e 15 de março, no Teatro Positivo, na capital paranaense. O evento tem como tema central “Evolução e Protagonismo” e o objetivo de levantar as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.
Assista aqui na íntegra a solenidade de abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada.
“Imensa é minha alegria ao testemunhar a OAB renascendo bem e em boas mãos; nas mãos, mentes e corações de três mil mulheres advogadas: indígenas, negras, brancas, cis, trans, com deficiência, mães, veteranas e iniciantes, de capitais e do interior. Ao vê-las daqui, sinto a representatividade de mais de setecentas mil mulheres advogadas brasileiras”, afirmou o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, na abertura da 4ª Conferência Nacional da Advocacia, em Curitiba, nesta quinta-feira (14/3).
Além de enaltecer a diversidade das advogadas brasileiras, Simonetti lembrou a todos que, apesar de o caminho em direção à inclusão e igualdade ser árduo, a entidade tem enfrentado a questão com ações concretas. Um exemplo foi a aprovação da Lei nº 14.612, em 2023, que incluiu o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação entre as infrações ético-disciplinares no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
“Os tempos não têm sido fáceis”, ressaltou Simonetti, em alusão aos recentes casos de violência contra mulheres advogadas. No ano passado, lembrou o presidente nacional, uma advogada de Santa Catarina foi agredida pela ex-mulher de um cliente. E, neste ano, as advogadas Brenda dos Santos e Andreia Teixeira foram brutalmente assassinadas, no Rio Grande do Norte. “Luto, para a Ordem, é verbo”, exclamou.
“Lutaremos para garantir a punição aos responsáveis por essa tragédia. Lutaremos para aprovar a Lei que levará seu nome. Não iremos descansar até garantir a aprovação do projeto de lei que qualifica homicídio e lesão corporal contra advogadas e advogados no exercício da profissão”, disse o presidente da OAB.
Ele lembrou também do destaque dado, em sua gestão, às mulheres negras em posições de liderança, como a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Cristiane Damasceno, e da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Silvia Souza. Ressaltou, também, a publicação da Cartilha de Prerrogativas da Mulher Advogada e a adaptação, nas seccionais, com instalação de fraldários e salas de amamentação. “O acolhimento da criança é o acolhimento da mãe, da vida da mulher”, disse.
Simonetti também destacou a importância das mulheres de sua vida: a filha, a esposa, a irmã e a mãe. E sinalizou, em sua fala: “Sei que que a carga é pesada e que os desafios enfrentados podem levar ao desânimo. Mas eu enfatizo: vocês não estão sozinhas”.
Com o tema “Evolução e Protagonismo”, a 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada ocorre entre os dias 14 e 15 de março, na capital paranaense. O encontro tem como objetivo debater as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.
Assista aqui na íntegra a solenidade de abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada.
“Esta conferência é sua, e nós precisamos de todas vocês”. Com esta frase, a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada da OAB, Cristiane Damasceno, se dirigiu, nesta quinta-feira (14/3), a todas as participantes do maior evento da advocacia feminina do Brasil. Suas palavras, durante a abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada, realizada em Curitiba (PR), reforçaram a luta institucional do Conselho Federal em prol da equidade e da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no campo jurídico.
Ela lembrou a todos que o encontro foi organizado com o objetivo de incluir. “Nosso lugar é onde nós quisermos, é onde nós decidirmos. Nós prestigiamos, nesta Conferência, mulheres negras em todos os painéis. Temos mulheres trans, temos colegas com deficiência que nunca tiveram a oportunidade de falar em público em uma Conferência, mulheres do interior e presidentes de subseções, que estão nos painéis. Eu não quero falar, eu quero ouvir vocês, porque esta Conferência é sua, e nós precisamos de todas vocês”, exaltou Cristiane.
Presidência feminina
Durante a solenidade, o presidente do CFOAB, Beto Simonetti, transmitiu a presidência da entidade, durante os próximos dois dias, para a secretária-geral adjunta, Milena Gama.
Ele reiterou, em seu discurso, que é o primeiro presidente da Ordem a implementar uma dinâmica de paridade absoluta de gênero. “Tenho a clareza de que participo de um marco histórico e que, para corrigir os erros do passado, devemos estar atentos o tempo todo para não permitir retrocessos e erros”, disse.
“A vocês, que reconhecem sua força e, assim se descobrindo, transformam espaços, superam desafios e, sobretudo, unem-se na luta pela igualdade, trago uma mensagem clara e poderosa: a OAB são vocês”, complementou.
Segundo a secretária-geral adjunta e presidente interina do CFOAB, Milena Gama, “este é um espaço singular de união, troca de experiências e de fortalecimento da nossa voz no cenário jurídico e social que estamos vivenciando. Esta Conferência, mais uma vez, será um marco da nossa contínua luta por igualdade, justiça e reconhecimento. As lideranças femininas da advocacia são um testemunho vivo de que somos capazes de enfrentar obstáculos e alcançar espaços que nos foram historicamente negados”.
Para todos
Para a presidente da OAB-PR, Marilena Winter, esta não é uma Conferência exclusivamente para mulheres. “A causa é de todos e nós precisamos de todos para o que ela nos apresenta. Nesse contexto, a OAB caminha unida, como deve ser, para eliminar todas as formas de discriminação de gênero, para superar iniquidades, trabalhar pela justiça e combater o preconceito contra as mulheres nos espaços profissionais privados e públicos, especialmente no Sistema de Justiça e nos ambientes bastante propensos a dar vazão a essas discriminações”, afirmou.
A cerimônia contou com a participação do vice-presidente da OAB, Rafael Horn; e do diretor-tesoureiro, Leonardo Campos. Também estava presente a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Daniela Teixeira, além de presidentes de seccionais, das comissões estaduais da mulher advogada e outras autoridades.
O encontro, que tem como tema central “Evolução e Protagonismo”, acontece na capital paranaense, nos dias 14 e 15 de março. As últimas edições da Conferência foram realizadas no Ceará (2020), em Minas Gerais (2016) e em Alagoas (2015).
Assista aqui na íntegra a solenidade de abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada.
Em ato simbólico, durante a abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada, o presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, transmitiu a presidência da entidade para a secretária-geral adjunta, Milena Gama. A solenidade foi realizada nesta quinta-feira (14/3), em Curitiba (PR).
Após assumir a presidência, Milena Gama declarou “aberta a conferência nacional”.
A 4ª Conferência da Mulher Advogada ocorre entre 14 e 15 de março, no Teatro Positivo, na capital paranaense. O evento tem como tema central “Evolução e Protagonismo” e tem o objetivo de levantar as principais bandeiras do universo feminino frente aos desafios da advocacia contemporânea.
Assista aqui na íntegra a solenidade de abertura da 4ª Conferência Nacional da Mulher Advogada.
Neste domingo (10/03), a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) deu início no Clube da Advocacia ao Campeonato de Futebol Legends. Este ano, o torneio conta com a participação de cinco times representando seleções da Eurocopa: Inglaterra, Alemanha, França, Espanha e Croácia. Ao todo, cerca de 100 jogadores participarão da iniciativa.
Os jogos iniciais foram compostos por 11 partidas, sendo 10 delas preliminares e uma final. A Alemanha foi a campeã do primeiro dia dos jogos.
Igor Madruga, presidente do clube, explicou como funciona a competição. “O campeonato da categoria Legends, é uma categoria que hoje agrega os advogados mais velhos. Boa parte deles são fundadores do Clube da Advocacia, que começou com uma alta demanda de futebol. O Clube era um terreno baldio e lá foi construído no final da década de 1990. O campo de futebol que existe hoje é um dos melhores campos e referências do Distrito Federal. Durante anos, o Clube foi frequentado por esses advogados, na época que eram mais novos. Esses advogados se distanciaram do Clube pelos mais diferentes motivos na última década, e a gente tem feito um trabalho de resgate deles e dessa convivência.”
O presidente do clube reiterou a relevância do campeonato. “Nós estivemos no Clube, mais de 100 advogados, advogados mais experientes, muitos se reencontrando depois de anos sem se ver. E esse é o ponto principal, resgatar aqueles que merecem todas as nossas honrarias, os advogados mais antigos que fizeram com que aquele clube pudesse existir, como ele é hoje.”
Flávio Márcio Firpe Paraiso, representante da equipe alemã vencedora da primeira rodada, expressou sua satisfação com o evento. “Foi a união da juventude com a experiência. Todos os antigos mestres ali estavam para participar ou para prestigiar, como no caso do dr. João Cândido. Parabéns ao presidente Igor por facilitar a realização do evento. Ao grande George por nos convencer e a todos os representantes para pilhar os atletas.”
Os jogos oficiais do campeonato iniciam no próximo sábado, dia 16, a partir das 9h, no Clube da Advocacia.
A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) por meio da Comissão da Mulher Advogada da Subseção de Taguatinga, realizou um evento especial com o objetivo de comemorar o Dia Internacional da Mulher. O encontro aconteceu no Bugu Delícias e contou com a presença de 50 advogadas.
Roberta Queiroz, secretária-geral adjunta da Seccional do DF, esteve presente no encontro e destacou a importância de reconhecer e compartilhar experiências comuns entre as mulheres advogadas. “A gente fala muito da nossa profissão, da advocacia, e que nós estamos juntas e que a gente precisa empreender e crescer. Mas é muito interessante a gente lembrar que nós temos histórias muito parecidas. Num ou noutro sentido, a gente tem histórias muito parecidas, né? Seja na maternidade, na gestação, no divórcio, ou em qualquer dificuldade que a gente passou. E precisamos lembrar das pessoas que estiveram com a gente.”
A presidente em exercício da Subseção, Marescka Morena, acredita que ao compartilhar histórias de sucesso e desafios superados, as participantes foram “incentivadas a fortalecer laços e a inspirar umas às outras em uma jornada de empoderamento e conquistas.”
Segundo Nildete Santana de Oliveira, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, “precisamos participar, sair de casa, do ambiente privado, e estar aqui no dia a dia para conquistar nossos lugares, porque eles já o fizeram muito bem. Agora, precisam contribuir conosco para ocuparmos nosso espaço, pois somos 53% da população brasileira e 51% da advocacia do DF. Então, precisamos nos posicionar”, afirmou.
A presidente da Comissão da Mulher Advogada da Subseção, Sthefany Vilar, falou da importância da comemoração. “Estamos aqui hoje comemorando o Dia Internacional da Mulher. Precisamos antecipar essa comemoração, que tem um significado duplo para mim. É um dia de luta, mas também acho que não devemos deixar de agradecer ou reconhecer nossas conquistas, pois conquistamos todos os dias. Sabemos que ainda não está ideal, mas olhem ao redor. Tantas mulheres puderam sair mais cedo e estar aqui hoje”, disse.
Para comemorar o Dia da Mulher, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou na última sexta-feira (08/03), uma cerimônia de entrega de carteiras especial em celebração a data dedicada às mulheres. O evento recebeu 45 novas advogadas nos quadros da Ordem.
O presidente OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr. abriu a cerimônia e destacou a relevância do evento e o compromisso da instituição em promover a igualdade de gênero. “Ter todo o nosso sistema OAB apoiando e reconhecendo o trabalho das mulheres é uma honra para nós desde o início da nossa gestão, lá em 2019”, declarou.
Em seu pronunciamento, Lenda Tariana, vice-presidente da Seccional, ressaltou que o dia é especial para promover a igualdade. “Você mulheres, não se comparem com outras mulheres, pra que você possa seguir o seu caminho da melhor maneira que você entender e quiser seguir o seu caminho. Que a gente não seja julgada, e talvez o dia hoje seja especial por isso, para que a gente não seja diminuída por sermos mulheres. E esse é o ponto. Que a gente não seja diminuída pela nossa textura, pelo nosso cabelo, pela cor das nossas unhas ou pela cor das nossas roupas. A gente tem que estar lutando. É tempo de luta!”, expressou.
A oradora da turma, Gabrielle Alves de Paula, comemorou os avanços das mulheres na sociedade. “Antes de sermos rotuladas por qualquer profissão, somos mulheres. Somos diversas em nossas experiências, em nossos sonhos e em nossas jornadas. Cada uma de nós carrega consigo uma história única, repleta de desafios superados, noites mal dormidas, portas fechadas, dúvidas e descobertas. Cada uma sabe o impacto dos seus atravessamentos, sejam de privilégios ou opressões de raça, de classe, de orientação sexual. Não podemos nos iludir, diante de nós estão inúmeros desafios. O Judiciário é hostil. Então, que saibamos ocupar, resistir e demarcar. E não, não podemos nos iludir, mas podemos esperançar.”
Abordando o papel da mulher na política e os desafios do empoderamento feminino, Eliana Calmon Alves, advogada e ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi paraninfa da solenidade, afirmou: “Os movimentos feministas tiveram vitórias significativas ao longo dos anos, conquistando direitos e lutando contra a discriminação e violência. O empoderamento das mulheres gerou uma consciência coletiva de luta contra o machismo e pela igualdade. No entanto, ainda há desafios, especialmente na participação política das mulheres no Brasil e na América Latina.”
Homenagens
A diretora de comunicação da OAB/DF, Raquel Cândido, reconheceu a importância da data. “Eu tenho muito orgulho de ver essa mesa cheia, eu tenho muito orgulho de ver o trabalho que cada uma dessas mulheres brilhantes tem feito aqui na OAB. E esse dia de hoje é muito simbólico, mas ele é um dia dentro de outros que a gente está ali todo dia levantando mães, mulheres, filhas, cuidando das pessoas, fazendo o trabalho e brilhando no mundo. Parabéns pais e irmãs, que vocês estão acontecendo aqui na frente. Parabéns a vocês por terem continuado a caminhar e vencido.”
Roberta Queiroz, secretária-geral adjunta da Seccional do DF, destaca a importância de valorizar as conquistas das mulheres. “Nós, mulheres, devemos ressaltar e valorizar as nossas glórias. E olhar pra trás e conhecer o caminho daquelas que estiveram antes de nós aqui. Desse mundo, lutando, qualquer que seja a profissão, não só na advocacia. Então essa casa é uma casa que acolhe as mulheres. Por meio dos homens e das mulheres. E vocês que estão chegando aqui hoje, que já chegam num mundo um pouco diferente do mundo que nossas mães, nossas avós, nossas bisavós enfrentavam, porque eu sempre falo nas minhas aulas”, disse.
As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento da advogada Maria Eduarda Soares de Mendonça.
Maria Eduarda, conhecida como Duda, lutava pelos direitos das pessoas com deficiência no Brasil. Ela fazia parte do Movimento Maria Cláudia Pela Paz, uma entidade de assistência social.
Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos(as).
