Festa Junina da OAB/DF reúne cerca de 2 mil pessoas

⁩No último sábado (15/06), quase 2 mil pessoas prestigiaram a tradicional festa junina da OAB/DF (Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil). O tema ‘Cordel Encantado’ deu o tom do arraiá, que contou com a participação da dupla Wilian e Marlon, da quadrilha Paixão Cangaço e do forró pé de serra proporcionado pela banda Forró com Site.

A gastronomia ficou por conta de renomados fornecedores, que ofertaram, entre outras opções, as típicas delícias do milho, churrasquinho, cachorro-quente, arroz carreteiro, e a diversidade de doces que não pode faltar. E a festa da criançada foi garantida na área kids, com brinquedos infláveis. Tudo isso em meio a um cenário que coloriu e alegrou as fotos do evento. Confira.

Representando todo Sistema OAB/DF, o presidente Délio Lins e Silva Jr. agradeceu a presença de todas as pessoas, pontuou as melhorias do Clube da Advocacia, e desejou diversão e congraçamento aos participantes. “Estamos aqui, em nosso último ano de gestão e última festa junina, fechando com chave de ouro neste Clube que está maravilhoso. Ali, onde estão os infláveis, é hoje uma quadra de beach tênis, as coberturas são placas fotovoltaicas, para darmos a nossa contribuição para o meio ambiente e para o bolso da advocacia em forma de economia. Então é uma alegria muito grande, é dia de festa e confraternização.”

A festa contou ainda com apresentação do secretário-geral, Paulo Maurício Siqueira, que soltou a voz para animar, ainda mais, a festa junina da OAB/DF.

Jornalismo OAB/DF

OAB/DF quer manter tarifa de ônibus em dinheiro (Correio Braziliense)


A Coluna Eixo Capital (Correio Braziliense), da jornalista Ana Maria Campos, publica nesta sexta-feira (14), iniciativa da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB/DF) de propor ação civil pública contra decisão em portaria da Secretaria de Transporte e Mobilidade do GDF que veda o pagamento da tarifa de ônibus em dinheiro a partir de 1º de julho.

Leia, a seguir, a íntegra da nota com declarações do presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr.

Reprodução do Correio Braziliense (impresso)

Reprodução do texto do Correio Braziliense:

“O juízo da 13ª Vara Federal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) analisa pedido de liminar em ação civil pública impetrada pela OAB-DF para suspender a Portaria nº 78 da Secretaria de Transporte e Mobilidade do GDF, que determina a extinção do pagamento da tarifa de ônibus em dinheiro a partir de 1º de julho. De acordo com a portaria, só serão aceitos cartão mobilidade, cartão vale-transporte, cartão de débito e crédito e QR Code. ‘Temos esperança em obter a liminar e impedir essa medida que é inconstitucional, pois viola o direito fundamental de locomoção da população', diz Délio Lins e Silva Jr., presidente da OAB-DF. ‘Entendemos que vai afetar justamente as pessoas mais vulneráveis, que são as que não têm acesso aos meios eletrônicos. Não se pode fazer algo desse tamanho por meio de uma portaria, sem diálogo, sem debate prévio e sem a população estar preparada. E isso ainda poderá gerar o desemprego de cobradores, ter impacto no sistema de transporte como um todo', afirma.”

Leia mais repercussões desse tema

OAB-DF diz que vedar pagamento em dinheiro no transporte coletivo é inconstitucional (CBN)

OAB-DF entra com ação para manter dinheiro como forma de pagamento em ônibus (Jornal de Brasília)

Decreto regulamenta ônibus sem dinheiro no DF (Correio da Manhã)

OAB/DF na Mídia

Mês do Orgulho LGBTQIA: OAB/DF realiza 1º seminário do Orgulho e Diversidade

Em celebração ao Mês do Orgulho LGBTQIA+, a Seccional Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) por meio da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero, realizou o 1º Seminário do Orgulho e Diversidade com o objetivo de discutir temas cruciais para a comunidade LGBTQIA+.

O seminário, que aconteceu nesta quarta-feira (12/06), foi aberto ao público mediante inscrição no site da OAB/DF e a doação de Linha de Amigurumi, destinada a apoiar as práticas de ressocialização no Sistema Penitenciário do Distrito Federal. Os participantes receberam um certificado de 10 horas/aula pela participação no evento.

O encontro contou com palestras e painéis de discussão abrangendo temas como a inclusão de pessoas LGBTQIA+ no esporte, acesso à saúde, e representatividade política.

Dentre os palestrantes, estavam Andressa Bissolotti, coordenadora-Geral dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ na Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+; Lucas Dias, coordenador do Grupo de Trabalho LGBTQIA+ do Ministério Público Federal; Leonardo Luiz, coordenador LGBTQIA+ do Distrito Federal; Keka Bagno, ativista e assessora Parlamentar; Amanda Anderson – PDT Diversidade e Ministério da Previdência, entre outros.

Na ocasião, Gabriel Borba, presidente da Comissão, expressou a importância do evento. “Eu estou muito orgulhoso do evento que foi organizado pela Comissão de Diversidade Sexual da OAB/DF. Tivemos a oportunidade de reunir diversos especialistas sobre temas que são tão caros para a população LGBTQIA+, como esporte, saúde, política e direito. É a partir dos debates que conseguimos avançar na pauta e construir novas metas para promover e proteger os direitos das LGBTQIA+.”

Gabriel destacou ainda o compromisso da OAB com os grupos vulnerabilizados e os Direitos Humanos. “A OAB é uma instituição que tem a força e pode apoiar os movimentos sociais no avanço da reivindicação de direitos. Historicamente falando, foi a partir do incansável trabalho de advogadas, advogados e advogades que a população LGBTQIA+ conquistou a maior parte dos seus direitos no judiciário. É importante que a gente sempre se recorde disso e lembre do nosso papel na construção de uma sociedade justa e livre de qualquer discriminação.”

Lucci Laporta, socialista e transfeminista no coletivo “JuntAs” participou a mesa de abertura do Seminário onde afirmou que o evento foi “um marco da parceria da OAB, instituição tão necessária à defesa da democracia e dos direitos humanos, com o movimento social LGBTQIA+.”

Lucas Dias, coordenador do Grupo de Trabalho LGBTQIA+ do Ministério Público Federal, elogiou o evento. “A OAB/DF é uma instituição que protagoniza a emancipação de direitos humanos para uma série de grupos e, agora, também destacou o grupo LGBTQIA+ como sujeito de direitos. Parabenizo a organização pelo evento e espero que seja o primeiro de vários.”

Por fim, Larisse Lopes, co-presidenta da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB/DF, compartilhou os aprendizados adquiridos nos debates. “Pude revisitar diversos passos da militância dentro da temática da diversidade sexual e da identidade de gênero, bem como apontar para os passos que ainda precisam ser dados em prol do alcance da igualdade efetiva. Compreendo que as nossas necessidades determinam a nossa missão e saio deste Seminário com a confirmação de que nossa missão vem sendo muito bem cumprida.”

Jornalismo OAB/DF

Nota de pesar pelo falecimento do advogado Jorge Luiz de Moura Andrade

As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento do advogado Jorge Luiz de Moura Andrade.

Jorge foi conselheiro seccional e atleta do Clube da Advocacia. Uma placa com o seu nome está na entrada do Clube.

Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos(as).

Diretoria da OAB/DF
Diretoria da CAADF

OAB/DF na Mídia: Comissão de Direito à Saúde discute medidas em prol da saúde no DF (CBN)

Nesta quinta-feira (13/06), a presidente da Comissão de Saúde da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Alexandra Moreschi, foi entrevistada pela CBN Brasília sobre a morte de uma mais uma criança recém-nascida, ocorrida após atendimento em um hospital público do Distrito Federal.

Alexandra Moreschi, destacou que a OAB/DF está empenhada em desenvolver novas tratativas e ações mais eficientes para abordar essa questão crítica no DF. Destacou que a Seccional tem atuação por um Grupo de trabalho (GT) e que se empenhará na análise dos contratos da Saúde e das situações registradas. Será um trabalho executado por várias comissões que compõem esse grupo de trabalho. “A gente tem a Comissão de Direito Administrativo, a Comissão de Saúde, a Comissão que trata sobre as questões de contratos”, enumerou Alexandra.

Segundo ela, é o esforço conjunto das comissões que apoiará identificar as possibilidades de falhas e como a Ordem poderá atuar.

Ouça a reportagem na íntegra:

Jornalismo OAB/DF
OAB/DF na mídia

Medalha Myrthes: OAB/DF concede comenda a dez mulheres notáveis do Direito

A programação de encerramento da III Conferência Distrital da Mulher Advogada, promovida pela Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio da Comissão da Mulher Advogada, concedeu a Medalha Myrthes Gomes de Campos a dez mulheres que se destacaram em suas contribuições para a Justiça, o Direito e a Sociedade. A cerimônia, que ocorreu nesta terça-feira (11/06), homenageou advogadas cujo trabalho e dedicação deixaram uma marca significativa no campo jurídico.

MAN_6472(1)

As homenageadas da noite foram: a advogada Cristina Neves da Silva; a advogada e professora Daniela Moraes; a ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lobo; a advogada Fernanda Hernandez; a deputada distrital, Jane Klebia do Nascimento Silva Reis; a deputada distrital, Jaqueline Silva; a primeira mulher inscrita nos quadros da OAB/DF em 03 de julho de 1961, Leopoldina Eugenia (in memoriam); a juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciana Lopes Rocha; a advogada Lucinéia Possar e a urbanista e advogada Suely Mara Vaz Guimarães de Araújo.  Acesse o currículo das homenageadas.

Medalha Myrthes Gomes de Campos

A Medalha Myrthes Gomes de Campos, a mais alta comenda concedida pela OAB/DF, foi instituída em 25 de fevereiro de 2016 em homenagem à primeira mulher a exercer a advocacia no Brasil, Myrthes Gomes de Campos. Esta medalha não apenas honra a memória e legado de Myrthes, mas também tem como propósito reconhecer e valorizar a contribuição das mulheres no campo do Direito e da Justiça, promovendo assim a igualdade de gênero e a luta pelos direitos das mulheres.

Além de homenagear a trajetória inspiradora de Myrthes Gomes de Campos, a medalha busca destacar o papel crucial das mulheres no setor jurídico, incentivando sua participação ativa e fortalecendo a defesa dos direitos e interesses femininos. As homenageadas foram selecionadas pela Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF e aprovadas pelo Conselho Pleno da Seccional em 23 de maio de 2024.

A solenidade de entrega da Medalha foi aberta pelo presidente da Casa, Délio Lins e Silva Jr. “É uma honra para nós podermos recebê-las aqui hoje, é uma honra para nós podermos fazer essa homenagem a tantas mulheres especiais que realmente merecem receber essa homenagem.” Após seu pronunciamento, Délio passou a presidência da mesa para a vice-presidente da OAB/DF, Lenda Tariana que conduziu a solenidade.

ROB_7034

Em suas palavras, Lenda destacou a importância de reconhecer e promover a igualdade de gênero dentro da advocacia e expressou sua gratidão pela colaboração e participação ativa de vice-presidência, evoluindo para uma co-presidência, uma liderança compartilhada.

“De nada adianta um líder estar lá no topo se ele não tiver uma gestão como a do Délio, que é verdadeiramente horizontalizada, incluindo toda a advocacia, incluindo homens, mulheres, conselheiros, conselheiras e gestores. Porque é assim que a gente representa verdadeiramente a advocacia. Pra mim  é uma honra representar a advocacia neste dia tão especial. “

Em seu pronunciamento, Nildete Santana de Oliveira, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, celebrou a árdua jornada da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Teixeira, em favor das mulheres advogadas. “Com a sua trajetória exemplar de 27 anos na advocacia, Dani tem sido uma defensora incansável dos direitos das mulheres e das causas sociais. Sua atuação vigorosa,  dedicada à Ordem dos Advogados do Brasil e sua luta pela igualdade de gênero são inspirações para todas nós.”

ROB_7319

No evento, Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relembrou da sua trajetória na OAB/DF até a conquista da paridade de gênero dentro da Ordem. “A gente sofreu muito na caminhada. Todas as mulheres que vieram antes de mim e as poucas que vieram antes de mim. Primeiro, nós conseguimos aprovar a cota de 30% na chapa, e viramos 30% suplentes. Na eleição seguinte, nós conseguimos aprovar 30% dos cargos de titulares. Na eleição seguinte, conseguimos aprovar a famosa paridade de 50% de mulheres em todas as OABs do Brasil, o que fica registrado. A OAB/DF foi pioneira. A primeira OAB paritária do Brasil.”

A ministra finalizou sua fala reforçando a importância da Medalha Myrthes desde sua criação em 2016, e encorajou às homenageadas. “Vocês são responsáveis em levar esse legado adiante. Sempre o Direito da mulher vem carregado de suor”.

ROB_7641

Por fim, Fabiana Calvino, representante da Caixa Econômica Federal (CEF), entidade patrocinadora master do evento, expressou a satisfação em representar a CEF e enalteceu a temática do encontro. “É uma honra estar entre tantas autoridades e poder representar a Caixa, especialmente onde se discute um tema que é caríssimo.”

Veja aqui o discurso das agraciadas.

Acesse as fotos da cerimônia

Jornalismo OAB/DF

III Conferência Distrital da Mulher Advogada aborda empreendedorismo e sucesso

Ao lado da modelo e empresária Luiza Brunet, advogadas desenvolveram o painel “Empreendedorismo e Sucesso” na III Conferência Distrital da Mulher Advogada, realizada pela Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) nos dias 10 e 11 de junho.

Graciela Slongo, presidente da Subseção do Gama e presidente da mesa, destacou a importância do diálogo e do debate contínuo para garantir que as vozes femininas sejam ouvidas e respeitadas. “A gente ainda precisa estar debatendo, falando e sendo ouvidas para que possamos em um futuro, que espero que seja próximo, lembrar que a gente buscou o que foi preciso para mudar o que está errado, não só para nós, mas também para as gerações futuras. Enquanto for necessário, nós vamos estar aqui falando em quantos eventos ainda se fizerem necessários.”

Mirian Lavocat, especialista em Direito Tributário, falou sobre o simbolismo da advocacia em sua vida. “Todas as vezes que piso neste plenário, me emociono, a sensação é que vou receber a minha carteira da OAB. O coração bate de uma forma diferente. E lá se vão 33 anos de caminhada. O que nos motiva é o amor e o carinho pela nossa profissão, que nos habilita a defender, a ser a voz para falar mais alto, em tantas missões e que elas sejam sempre dignas e estejam do lado da justiça.”

Na ocasião, Beatriz Guimarães, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura do DF (CMEC-DF), compartilhou dados que elegem o Brasil como o sétimo país com o maior número de empreendedores, contando com cerca de 52 milhões de pessoas nesse segmento, dos quais 32 milhões são mulheres. Segundo ela, “49% das empreendedoras são líderes de suas famílias, elas se sustentam. E 40% das empreendedoras abrem de 1 a 5 vagas. 82% das mulheres empreendem por necessidade. Temos que inverter e empreender por oportunidade.”

Beatriz discorreu também sobre as habilidades necessárias para se destacar no mundo dos negócios. “É por isso que as mulheres se destacam, porque temos capacidade de visão 360, flexibilidade, capacidade de comunicação, espírito colaborativo, adaptabilidade, comprometimento e liderança. Essas são características naturais das mulheres e que devemos explorar cada vez mais.”

Finalizando o painel, a conselheira seccional Desirée Sousa falou sobre a relevância da Conferência. “Hoje é um dia incrível para nós, mulheres da OAB, porque estamos nesse combate e nessa luta para dar visibilidade a todas as mulheres. O sucesso requer dedicação, e estamos vendo nessa Conferência mulheres ocupando espaços de poder que há um tempo atrás a gente não vislumbrava. Precisamos estar juntas e precisamos dos homens nessa luta com a gente, porque não é fácil. ”

Ao todo, a Conferência ofereceu palestras e paineis sobre assédio no ambiente de trabalho; gestão de escritório; inteligência emocional; direito à felicidade; maternidade e carreira; prática da pesquisa empírica; liderança feminina; empreendedorismo; sobrevivência na era digital; novos nichos da advocacia; stalking; violência política de gênero; transformação do cenário jurídico; participação de mulheres negras nos espaços de poder e desafios da advocacia pública. Todos os temas forneceram uma visão abrangente sobre os desafios e oportunidades para as mulheres advogadas.

Clique aqui e leia mais sobre o painel com a participação da atriz, modelo e empresária.


Jornalismo OAB/DF

Luiza Brunet fala sobre sucesso, violência e superação na III Conferência Distrital da Mulher Advogada

“A questão de ter sido uma modelo conhecida, desejada, não foi o auge para mim. O lugar que eu me encontro hoje é o melhor lugar que eu poderia estar. Não trocaria nada do que eu tenho hoje para voltar atrás. Meu momento agora é de ajudar, olhar e cuidar de mulheres, e eu me considero muito feliz por isso,” afirmou Luiza Brunet, no segundo dia da III Conferência Distrital da Mulher Advogada.

Realizado pela Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), o evento trouxe na tarde desta terça-feira (11/06) a atriz, modelo e empresária Luiza Brunet, que apresentou, a convite da presidente da Comissão da Mulher Advogada, Nildete Santana de Oliveira, uma perspectiva sobre sucesso, violência e superação.

ROB_4629

Na ocasião, Luiza Brunet compartilhou sua trajetória pessoal e profissional, destacando os desafios que enfrentou. Segundo ela, é fundamental ser perseverante e ter uma constante busca por conhecimento, especialmente no que diz respeito aos direitos.

Contextualizando sua fala, Luiza falou sobre violência doméstica, um tema que ela acompanhou dos seis aos doze anos, quando sofreu abuso sexual em uma casa onde trabalhava como empregada doméstica.

“Foi um trauma que eu carreguei por muito tempo porque naquela época não tínhamos esse espaço de fala. Coisa que eu fiz questão de ter com os meus filhos, tendo diálogo de igual para igual, sem tabus. E a gente precisa sempre trazer essa pauta, pois uma criança que sofre abuso sexual, ela tem muito mais tolerância na adolescência e na vida adulta, minimizando as violências que sofre, infelizmente. Por isso, temos que cuidar das nossas crianças, e a educação é fundamental.”

Luiza reforçou que para evitar que esse ciclo de violência se perpetue por gerações, é importante falar desde cedo sobre como identificar as violações de direitos. “Tem que começar a ensinar desde pequena. Ela tem que saber que tem direitos, saber o que pode e o que não pode acontecer, para quando ela crescer poder se defender, saber que é alguém importante e digna de respeito.”

Luiza Brunet contou que a violência ganhou espaço em sua vida adulta, segundo ela, exatamente por não ter aprendido a identificar os limites, quando se inicia um abuso. “Eu sofri uma série de violências em relacionamentos. No começo era tudo maravilhoso, e então eu ia naturalizando essas violências justamente porque eu assisti violência em casa, na infância, e eu achava que era normal, que era um mau momento, ou que talvez eu tivesse provocado. Eu fui ficando uma mulher triste e sem luz. Até que aconteceu a violência nos Estados Unidos e eu consegui colocar um fim naquela relação. E quando cheguei ao Brasil, fiz a denúncia e tive apoio de um advogado. A justiça estava ali para dizer que eu podia me defender.”

Brunet destacou o simbolismo da OAB na mudança de vida de uma mulher que sofre violência. “Visitei uma casa abrigo em um município de São Paulo e quando entrei tinha uma representação da OAB lá dentro. Fiquei tão feliz que até comecei a chorar. O símbolo da OAB para uma vítima é acalentador. É quando você sabe que a justiça está ali perto de você, é como se fosse uma quebra de algemas. Então vocês são muito importantes para a sociedade como um todo.”

Engajada na pauta feminina e inspirada pelas vivências e pelas experiências das mulheres que apoia, Luiza contou que faz um trabalho que busca levar as mulheres a acreditarem em si. “A gente precisa se valorizar, se reconhecer como uma pessoa única e maravilhosa. Trabalhar na pauta feminina para mim foi um presente. Então eu luto para que elas reconheçam que têm uma expertise profissional e capacidade para progredir.”

Sobre a realidade devastadora e ainda pouco conhecida do tráfico de pessoas, Luiza Brunet falou do trabalho que desenvolve. “Vou fazer em breve um curso nos EUA para aprender um pouco mais e ter acesso a mais informações de como acontece o aliciamento. Hoje nós temos mais de 4 milhões de mulheres vivendo fora do Brasil. E muitas acabam caindo em plataformas sexuais laborais. Em breve irei encontrar com algumas dessas mulheres que moram fora do Brasil e passaram por essa dolorosa experiência. É preciso alertar cada vez mais a sociedade sobre o que acontece por trás do sonho de muitas mulheres que saem de suas cidades em busca de uma vida melhor.”

Ainda sobre o trabalho que realiza junto às mulheres, Luiza contou que está se preparando para ir ao Rio Grande do Sul. “Estou indo fazer um trabalho comunitário em abrigos de mulheres no Rio Grande do Sul, me unido às psicólogas e assistentes sociais. Irei encontrar com essas pessoas que perderam tudo em um cenário devastador. Foi terrível o que aconteceu com as pessoas e com os animais, e estou muito emocionada por poder estar lá.”

Por fim, Luiza Brunet respondeu perguntas encorajando as mulheres a lutarem pelos seus direitos, sem medo da exposição e de julgamentos, e projetou um futuro, em breve, com muitas conquistas femininas.

Muitas mulheres ainda se intimidam para denunciar os abusos e as violências diversas. Como encorajar essas mulheres, sabendo que muitas vezes há uma revitimização da vítima, que é um fator que inibe a denúncia?

“Eu digo que é quebrar um paradigma mesmo, ao se colocar como a vítima. É preciso falar que está sofrendo, seja qual for o tipo de violência, e para isso você precisa de coragem. Normalmente ao denunciar, você estará exposta, poderá ser julgada, questionada, mas se você não valorizar isso, você dará um grande exemplo para a sociedade, o exemplo de ir atrás dos seus direitos, de lutar por eles. É importante dizer que a justiça tem tido uma olhar muito mais sensível para as vítimas, em geral, e isso é muito importante.

Você falou em sua palestra sobre a sua trajetória pessoal, profissional e a militância pelos direitos das mulheres. Nesse tempo, muitas mudanças ocorreram no entendimento da sociedade sobre o que é uma violência. Como você imagina o cenário da luta feminina daqui a cinco anos?

“Quando eu assisto palestras, como a de hoje, com várias especialistas, eu vejo uma luz muito grande para daqui a cinco anos, muita coisa está mudando e muita coisa vai acontecer. Estaremos falando de muitas outras coisas que não só violência doméstica, mas festejando a inclusão das mulheres na política, por exemplo. Hoje temos mais de 50% de mulheres na OAB. Daqui a cinco anos, talvez esse número seja maior. Então a gente vai comemorar mais, pois percebe-se que estamos dentro de um processo, pavimentando uma estrada sem volta. E se a gente continuar assim, a gente vai longe. Vai ser incrível, estamos galgando para uma mudança radical.”

ROB_5022

Confira aqui mais sobre o Painel Empreendedorismo e Sucesso, com a participação de Graciela Slongo, presidente da Subseção do Gama; Beatriz Guimarães, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura do DF (CMEC-DF); Desirée Gonçalves, conselheira seccional; e Mírian Lavocat, conselheira seccional.


Jornalismo OAB/DF

Comissão da Mulher Advogada lança e-book durante a III Conferência Distrital da Mulher Advogada

Foi publicado nesta terça-feira (11/06) o e-book “As Mulheres da Advocacia Brasileira: Pensamento e Reflexões sobre o Direito” durante a III Conferência Distrital da Mulher Advogada. A segunda edição do e-book elaborado pela Comissão da Mulher Advogada da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), inclui artigos de 27 mulheres, entre advogadas e estudantes de Direito.

ROB_5817

O projeto, desenvolvido exclusivamente por mulheres, aborda diversos de temas, como maternidade e advocacia, crimes sexuais sob a perspectiva de gênero, assédio moral institucional, o papel político feminino, entre outros.

Lenda Tariana, vice-presidente da OAB/DF e autora do prefácio do e-book, enfatizou a relevância da obra. “Este livro, escrito por mulheres da advocacia, é uma celebração dessas conquistas e um chamado à ação para que continuemos a promover a igualdade de gênero. Ler e ouvir mulheres é uma forma poderosa de aprender e de se inspirar.”

O secretário-geral da OAB/DF, Paulo Maurício Siqueira, reforçou a importância de eventos que ampliem o espaço e a voz das mulheres na advocacia. “É um dia histórico que vai ficar marcado aqui para todos sempre na nossa casa e que venham muitos outros eventos com essa capacidade de vocês que é impressionante. Hoje é um dia que realmente vai ficar marcado para todos nós. Parabéns à organização, na pessoa da Nildete.”

Nildete Santana, presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/DF, compartilhou sua visão sobre o projeto. “Esse é um momento de incentivar mulheres advogadas a escreverem. Iniciar suas carreiras na produção de artigos científicos sobre um tema jurídico de seu interesse. Nos programamos o lançamento do ebook para a Conferência afim de ampliar a visibilidade e o alcance desse trabalho que habilita mulheres como autoras, traz credibilidade e densidade a profissão. A certeza da possibilidade gera frutos genuínos e valorosos. Parabéns a todas as autoras.”

Catharina Orbage, uma das organizadoras do e-book e doutora em Direito, ressaltou a importância do livro eletrônico para a visibilidade e valorização das mulheres na advocacia. “Quando a gente fala de um e-book, quando a gente fala de um livro, é uma oportunidade de transformar uma advogada, uma professora, uma mãe, em autora, em escritora, e pesquisadora. É mais uma opção de carreira, é mais uma transformação de vida. Então, sintam-se empoderadas nessa missão e não parem aqui, sigam adiante, porque isso é muito importante.”

Para fazer o download do e-book “As Mulheres da Advocacia Brasileira: Pensamento e Reflexões sobre o Direito”, acesse o link.

Jornalismo OAB/DF

Confira o padrão de resposta definitivo e o resultado preliminar da 2ª fase do 40º EOU

A Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, divulgou, nesta quarta-feira (12/6), o padrão de resposta definitivo da 2ª fase (prova prático-profissional) e o resultado preliminar do 40º Exame da Ordem Unificado (EOU).

Os examinandos podem verificar quais são as respostas esperadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para a peça profissional e as quatro questões discursivas, que compreenderam as áreas de opção do examinando no ato da inscrição. Eles puderam optar pelas seguintes áreas: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito do Trabalho ou Direito Tributário.

O prazo recursal do resultado vai de 13 a 16 de junho de 2024. A decisão dos recursos e o resultado final do Exame serão divulgados no dia 27 deste mês.

A aprovação no Exame de Ordem é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em Direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de Direito do último ano do curso de graduação ou dos dois últimos semestres.

Resultado Preliminar – Prova Prático-Profissional (2ª fase)

Consulta individual ao espelho de correção/espelho de prova da Prova Prático-Profissional (2ª fase)

Padrão de respostas definitivo (Direito Administrativo)

Padrão de respostas definitivo (Direito Civil)

Padrão de respostas definitivo (Direito Constitucional)

Padrão de respostas definitivo (Direito do Trabalho)

Padrão de respostas definitivo (Direito Empresarial)

Padrão de respostas definitivo (Direito Penal)

Padrão de respostas definitivo (Direito Tributário)

Fonte: OAB Nacional