Pleno da OAB/DF aprova Carta do Colégio de Presidentes das 13 Subseções ao CFOAB

Documento é a favor da autonomia do DF e pede ao Conselho Federal informações e providências em favor da advocacia junto ao STF

A OAB/DF tem recebido inúmeras reclamações de advogados relatando problemas relacionados ao acesso e/ou demora de acesso aos autos junto ao Supremo Tribunal Federal; dificuldades relativas à violação de prerrogativas profissionais, violações de direitos humanos, não observância ao princípio do devido processo legal e problemas em relação às audiências de custódia realizadas desde o dia 08 de janeiro de 2023.

De igual forma, a Ordem vem acompanhando a escalada de articulações no sentido de mitigar a autonomia política, administrativa e financeira do Distrito Federal, que vem sendo atacado por iniciativas legislativas que propõem o fim do fundo constitucional e verdadeiro retrocesso com eventual federalização da segurança pública do DF.

Em relação a ambas frentes de atuação, nossas equipes têm sido incansáveis com plantões de até 24h e inúmeras ações, as quais são objeto de vários relatórios apresentados, especialmente pelas comissões de Prerrogativas, Direitos Humanos, Acompanhamento do Sistema Carcerário e Procuradoria de Prerrogativas, que conseguiram, mesmo em meio ao caos criado pelas prisões em massa ocorridas após o dia 8 de janeiro, defender de forma exemplar a advocacia e a sociedade.

Apesar de todo esforço conjunto, todos esses relatos e acontecimentos são objeto de carta formulada pelo Colégio de Presidentes das 13 subseções do DF, em encontro realizado no último dia 27/01, encaminhada ao Conselho Pleno da Seccional a fim de obter uma manifestação do órgão máximo da OAB/DF.

O Conselho Pleno da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou a carta em sessão realizada na noite de quinta-feira (02/02). O texto agora será levado ao Conselho Federal da Ordem (CFOAB) para registrar, formalmente, o posicionamento da OAB/DF frente aos atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, e suas repercussões.

A carta, além de relacionar as questões expostas pelo Colégio de Presidentes, requer do Conselho Federal informações sobre providências já tomadas ou a serem efetivadas dentro de sua competência em relação aos fatos narrados.

Por outro lado, o documento relata que a OAB/DF atuará de forma intransigente em favor da autonomia política, administrativa e financeira do DF, repudiando qualquer tentativa de ataque ao fundo constitucional e de federalização da segurança pública.

A aprovação desse texto se deu a partir do voto favorável do relator, o conselheiro seccional Rodrigo Rodrigues Alves, que fez a leitura da redação na íntegra (Clique aqui para o voto).

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., pontuou que a carta compreende a defesa do Estado Democrático de Direito e dos cidadãos, dos direitos humanos e, principalmente, das prerrogativas da advocacia. “Nessa carta vejo o equilíbrio necessário que tem faltado nos últimos anos de polarização política. O documento traz um ponto de equilíbrio técnico baseado em nossa legislação, afastado de quaisquer paixões políticas, o que é importante para a unidade do Sistema OAB, reafirmando o papel da Ordem em nosso país, no sentido de defender a democracia, o Estado Democrático de Direito, os direitos humanos, as garantias constitucionais e as instituições brasileiras”, disse Délio.

Complementou, ainda, o presidente Délio: “A equipe de prerrogativas foi incansável em seu trabalho em todas as esferas. Toda a advocacia que procurou a OAB/DF teve suas prerrogativas atendidas junto ao sistema prisional, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo momento de excepcionalidade. Foram aproximadamente 5 mil atendimentos, além das demais providências tomadas, desde o primeiro momento junto às autoridades policiais, do poder judiciário e do Ministério Público, de modo a colaborar com o enfrentamento da crise instaurada.”

Apesar dos especiais esforços da equipe de Prerrogativas, capitaneada pelo nosso diretor de Prerrogativas, Newton Rubens, e pelo nosso procurador-geral de Prerrogativas, Inácio Alencastro, as questões que se referem ao Supremo Tribunal Federal e, especialmente, ao acesso da advocacia aos autos referentes aos seus respectivos clientes, maior foco de reclamações, são de competência do Conselho Federal, que tem atuado em uma parceria muito estreita com a OAB/DF. “Não podemos admitir em hipótese alguma que pessoas sejam presas, escritórios de advocacia invadidos sem sequer saberem o porquê. Esse é o direito mais básico do advogado e do cidadão”, enfatiza Délio.

A carta foi aprovada por ampla maioria, tendo havido divergência somente em relação a dois pontos: momento apropriado para providência de envio e a parte da redação do documento referente ao Supremo Tribunal Federal. Contudo, não houve discordância acerca das medidas que devem ser tomadas em favor da defesa e da manutenção da autonomia do Distrito Federal.

O voto do Relator, aprovado pelo Conselho Seccional, propõe o encaminhamento da missiva ao Conselho Federal para ciência e para que compartilhe informações sobre as ações já realizadas e as eventuais novas providências a serem tomadas por aquele órgão. No plano do Distrito Federal, foi proposto movimento de defesa da autonomia da nossa Capital, a partir do chamamento de todos os setores da sociedade civil organizada para abraçar essa ideia, por meio de uma grande campanha conjunta.

Aprovada por maioria, a carta traz as seguintes considerações:

“A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e suas Subseções, representando a advocacia, que é essencial à administração da justiça, e em seu papel de instituição civil guardiã do Estado Democrático de Direito, sobre as manifestações e os atos criminosos realizados nas sedes dos 3 (três) poderes da República Federativa do Brasil no dia 8 de janeiro de 2023 e fatos subsequentes, manifestam-se nos seguintes termos.

A liberdade de expressão, consubstanciada nas manifestações, é um dos pilares do estado democrático, mas, como qualquer outra garantia constitucional, não é absoluta e deve ser punida na medida de seus excessos.

Assim, os crimes praticados paralelamente às manifestações são inaceitáveis e todos aqueles que se viram envolvidos, seja por ação ou omissão, merecem firme reprimenda, sempre com observância do
devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, princípios inegociáveis.

Contudo, os fatos ocorridos não podem servir como justificativa para dar fôlego a tentativas de retirada de autonomia política, administrativa e econômica do Distrito Federal, unidade federativa feita de pessoas vindas de todos os estados do país, diariamente acolhidas na capital federal e com vida própria. Não se pode querer federalizar sua administração para além dos termos de exceção previstos em nossa Constituição Federal, sob pena causar desequilíbrio entre os poderes e entre os entes federativos.

A criação de uma nova força de segurança no Distrito Federal ou sua vinculação à esfera federal é desnecessária, pois suas organizações de segurança pública sempre foram referência nacional e um equívoco ou eventual omissão de alguns não justifica tal ato.

O fundo constitucional, patrimônio constitucional do Distrito Federal, onde estão situadas as sedes dos poderes da república e representações internacionais, não pode ser alvo de ataques. Especialmente porque o orçamento não garante apenas segurança, mas também saúde e educação, essenciais a qualquer sociedade desenvolvida e democrática.

Todo e qualquer ato criminoso merece efetiva e firme punição, mas não se pode esquecer que o limite do “firme” deve ser sempre o primado da lei e da nossa Carta Magna.

O sistema acusatório é o pilar básico do processo penal, devendo sempre ser separadas as figuras da vítima, acusador, defensor e julgador. Todas as prisões devem ser sempre fundamentadas, tratadas em ultima ratio, com a devida individualização de condutas.

Além disso, nos termos da jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, quando não houver pedido expresso do Ministério Público, não cabe ao juízo da causa converter as prisões em flagrante em preventivas.

As audiências de custódia, conforme nossos diplomas legais e jurisprudência, devem ser realizadas em 24 horas, com o devido acesso do advogado habilitado aos autos do processo.

O episódio do dia 08 de janeiro, devido ao grande número de custodiados, trouxe à evidência as dificuldades do sistema carcerário. Em que pese os esforços dos agentes estatais diante dos desafios apresentados, a OAB, com intuito colaborativo e em busca de efetividade, teve que atuar em diversas demandas que eram de responsabilidade do Estado. Portanto, deve ser integrada ao sistema de fiscalização do sistema penitenciário.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal deve ser o maior exemplo de salvaguarda das previsões contidas na Constituição Federal e em legislações penais e processuais, sob pena de macular os juízos brasileiros e causar insegurança jurídica.

Por isso, o acesso aos autos do inquérito que converteu as prisões em flagrante em preventivas, junto ao STF, relativo aos atos do dia 8 de janeiro de 2023, deve ser franqueado à advocacia, bem como garantida a participação em todos os atos do processo, audiências e despachos com a autoridade judiciária responsável. Nos termos da Súmula Vinculante 14 do STF, o acesso a todos os documentos que
instruem qualquer investigação devem ser fornecidos de imediato e sem restrições aos advogados habilitados.

A advocacia é o braço do cidadão junto ao Estado, sua importância deve ser sempre reafirmada e suas prerrogativas não podem ser mitigadas em nenhuma hipótese, pois prerrogativas não se pedem, mas se impõem com a cabeça erguida. A OAB/DF repudia veementemente a quebra indevida de inviolabilidade de escritório, pois a exceção a essa garantia só deve ocorrer nos estritos termos da lei 8.906/94.

Toda pessoa custodiada deve ter acesso ao seu advogado, resguardado o sigilo de suas conversas e correspondências. Os direitos humanos devem ser respeitados a favor de todo e qualquer cidadão, independente de ideologia política, seja ele culpado ou inocente, cabendo ao Estado oferecer condições mínimas que atendam ao primado da dignidade da pessoa humana, respeitando todos os tratados internacionais sobre direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

Por fim, o respeito às instituições, aos poderes da República e às entidades federativas deve estar sempre no topo da escala de relacionamentos pessoais e institucionais. As eleições passaram e cabe a todos nós, independentemente do viés político, pensarmos de forma técnica em metas e medidas que levem à pacificação e ao desenvolvimento do país.”

A OAB/DF reitera, sempre, o compromisso de atuação intransigente na defesa das prerrogativas profissionais, das garantias constitucionais, do Estado Democrático de Direito e das instituições, tal como tem sido feito por esta Seccional em conjunto com o Conselho Federal, no âmbito de suas respectivas competências e atribuições, além de aguardar a mais severa punição a todos que direta ou indiretamente participaram dos atos criminosos do dia 8 de janeiro de 2023.

Leia na íntegra o Voto do Conselheiro-Relator, Rodrigo Rodrigues Alves.

Comunicação OAB/DF

OAB/DF se reúne com ANTT para debater sobre padronização de acesso da advocacia aos processos públicos

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), representada por integrantes da Diretoria, Procuradoria de Prerrogativas e Comissão de Assuntos Regulatórios, participou de reunião nesta quinta-feira (02/02) na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), representada pelo diretor Guilherme Theo Sampaio e pelo assessor da diretoria-geral Rodrigo Arteiro.

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., apresentou como pauta principal do encontro a padronização do acesso da advocacia aos processos públicos da Agência. “A reunião foi muito proveitosa e, como sempre, demonstrando a boa relação entre as entidades. As demandas da advocacia para melhorias no atendimento foram muito bem recebidas pela ANTT.”

Newton Rubens, diretor de Prerrogativas, endossou a qualidade da reunião e da fluidez das pautas no encontro. “Foi ótima a receptividade das demandas, especialmente em relação ao atendimento aos advogados. Trouxemos uma minuta que será submetida à diretoria. Aguardaremos as devolutivas.”

Inácio Alencastro, procurador-geral de Prerrogativas, ressaltou que o diálogo entre os órgãos é “de extrema importância para conciliar as prerrogativas da advocacia com a lei de acesso à informação”.

A presidente da Comissão de Assuntos Regulatórios da OAB/DF, Paola Aires, considerou a reunião produtiva e destacou o planejamento das ações que serão desenvolvidas em prol da advocacia. “Apresentamos o nosso projeto que visa criar uma carta de serviços da OAB/DF e fazer um diagnóstico das agências sobre a transparência, o acesso à informação e atendimento.”

Representando a ANTT, o diretor Guilherme Theo Sampaio afirmou que “a transparência é eixo-central na entidade e que a minuta apresentada pela OAB/DF será lida e debatida entre diretoria, ouvidoria e procuradoria, para que sejam definidos os melhores meios para contribuir para a padronização deste acesso entre as agências reguladoras”.

Também participou da reunião representando a OAB/DF o coordenador da Procuradoria de Prerrogativas, Thiago Passos.

Foto: Roberto Rodrigues

Comunicação OAB/DF com informações da ANTT

COMUNICADO À ADVOCACIA

Amanhã (2/2), no Complexo da Papuda só ingressarão visitantes e advogados que tenham agendamento prévio. A decisão é para o presídio masculino e para o feminino.

A partir do Ofício nº 31/2023 – SEAPE/COSIP, por meio do qual a Coordenação do Sistema Prisional da SEAPE /DF comunicou ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pretensão de manifestação por um grupo de advogados dentro do Complexo Penitenciário da Papuda no dia 02 de fevereiro de 2023, a juíza da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF), Leila Cury, determinou “providências necessárias, pela SEAPE, para impedir a realização de manifestação no interior do Complexo Penitenciário da Papuda”.

Extrai-se da decisão que será “realizado rígido controle do acesso de pessoas ao referido local, o qual deverá ser franqueado apenas aos visitantes e Advogados que apresentem comprovado agendamento prévio para ingressar nas unidades prisionais”.

A decisão, abaixo disponível na íntegra, foi comunicada ao Gabinete da Governadora do DF em exercício; à SEAPE/DF; ao Comandante-Geral da PMDF; à OAB/DF; e ao MPDFT, “em caráter de urgência”.

Tem a finalidade de “alertar acerca da convocação ora noticiada, bem como informar as medidas adotadas” pelo Juízo em área de segurança que é inadequada a atos públicos.

Solicita a juíza: “que os representantes dos Doutos órgãos adotem as providências cabíveis, no âmbito de suas respectivas atribuições para assegurar a manutenção da ordem e da estabilidade do sistema prisional do DF”.

Em tempo: A diretoria de Prerrogativas da OAB/DF, em acordo com a SEAPE/DF, garantiu o atendimento administrativo à advocacia, a ser realizado em casos de necessidade.

Comunicação OAB/DF

OAB/DF prestigia posse do novo presidente do IPHAN, Leandro Grass

O novo presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, tomou posse na noite desta terça-feira (31). O sociólogo foi empossado na Sala Brasília do Palácio do Itamaraty.

Estavam presentes na solenidade, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o secretário-executivo do ministério da Cultura, Márcio Tavares, a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, entre outras autoridades.

Em seu discurso, Grass pontuou que “o nosso patrimônio cultural foi desenhado e sonhado para acolher, para integrar, para ser a síntese do que há de mais belo no nosso país. Estamos juntos pela cultura, pela arte, pela preservação do nosso patrimônio histórico e pela reconstrução do Iphan,” ressaltou.

A representante da OAB/DF e presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer, Veranne Magalhães, disse ser imprescindível a parceria entre o instituto de preservação e a Ordem. “Brasília é o primeiro conjunto urbano do século XX, tombado como patrimônio mundial pela Unesco desde 1987. Assim, é essencial ter um diálogo estreito com o Iphan. Brasília precisa de um olhar especial! E a OAB/DF está preocupada com esse patrimônio,” declarou.

NOVA DIRETORIA COLEGIADA

No evento, foram apresentados os integrantes da nova diretoria colegiada do Instituto. São eles:

  • Diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam) – Andrey Schlee;
  • Diretora do Departamento de Cooperação e Fomento (Decof) – Desirée Tozi;
  • Diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) – Deyvesson Gusmão;
  • Diretora do Departamento de Planejamento e Administração – Maria Silvia Rossi;
  • Procuradora Federal do Iphan – Mariana Karam

Foto: Roberto Rodrigues

Comunicação OAB/DF — Jornalismo

OAB/DF realiza evento em prol do Dia de Combate à Intolerância Religiosa

Comprometida com as ações de combate à intolerância religiosa, a Seccional do Distrito Federal Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), por meio de sua Comissão de Liberdade Religiosa, realizou na noite da última quarta-feira (25) o evento “A Liberdade Religiosa no Distrito Federal: Desafios e Perspectivas” em comemoração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O objetivo foi promover o diálogo inter-religioso e debater as iniciativas voltadas ao fortalecimento do enfrentamento contra o preconceito, a discriminação e a intolerância religiosa no DF.

Celebrado em 21 de janeiro, o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa” foi instituído pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, em alusão à morte da Ialorixá baiana Gildásia dos Santos e Santos, a Mãe Gilda, fundadora do terreiro de candomblé Ilê Axé Abassá de Ogum em Salvador.

O evento foi coordenado pela presidente da Comissão de Liberdade Religiosa, Erika Fuchida, e faz parte do ciclo da 7ª Semana Distrital alusiva à referida data. O objetivo do encontro foi promover o diálogo inter-religioso e debater as iniciativas voltadas ao fortalecimento do enfrentamento contra o preconceito, a discriminação e a intolerância religiosa no DF, envolvendo os mais diversos seguimentos da sociedade e com políticas públicas específicas.

O debate alertou as pessoas sobre o problema da intolerância gerado pelo desrespeito às diversas crenças existentes no mundo. O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado com o objetivo de alertar a população sobre a discriminação e o preconceito religioso, além de dar visibilidade à luta pelo respeito a todas as religiões.

Erika Fuchida afirmou que “a Ordem, além de ser a Casa do advogado, deve ser um espaço aberto para a sociedade dialogar sobre o direito à liberdade e à diversidade religiosa,” destacou.

Estiveram presentes no evento líderes religiosos e de organizações governamentais e não governamentais engajados com a causa da liberdade religiosa, como: a reverenda Tatiana Ribeiro, reitora da Catedral Anglicana de Brasília; Ângela Maria dos Santos, a delegada-chefe da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (DECRIN); Elianildo Nascimento, coordenador executivo do Comitê Distrital da Diversidade Religiosa (CDDR); Ronan Ferreira Figueiredo, representante do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Distrito Federal.

Ângela Maria dos Santos destacou o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal. “Os policiais da unidade estão capacitados para dispensar um atendimento acolhedor à vítima dos crimes de violência religiosa.” 

Fotos: Maurício Araújo

Comunicação OAB/DF — Jornalismo

OAB/DF consegue prosseguimento das investigações contra delegado que algemou advogado

Representando a advocacia, o presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), Délio Lins e Silva Jr., realizou nesta segunda-feira (30/01) sustentação oral em defesa do advogado Rodrigo da Cruz Santos, que em 2020 foi algemado pelos pés e mãos no exercício da profissão, e colocado em cela junto ao cliente que representava. Relembre o caso.

Após a sustentação oral, foi deliberada pela 2ª Câmara de Revisão Criminal do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a continuidade das investigações de crimes de abuso de autoridade, racismo e tortura praticados por delegado e agente.

Délio Lins e Silva Jr. ressaltou a importância da decisão. “Quando falamos em nossos encontros, eventos e comunicados que somos a Casa da Advocacia, queremos traduzir que somos a voz do advogado e da advogada. Hoje, e já há quase três anos, continuamos a ecoar a voz do colega, exigindo justiça no caso. A decisão da continuidade das investigações demonstra um entendimento de que episódios como esse não podem ocorrer. Os argumentos foram aceitos e as investigações serão conduzidas por um novo promotor de justiça.”

O diretor de Prerrogativas, Newton Rubens, comemorou a decisão, considerada uma vitória para a Classe. “A advocacia merece respeito, e a sociedade precisa estar segura de que quem a representa tem suas prerrogativas respeitadas. Saber que esse emblemático caso, que envolve crimes de abuso de autoridade, tortura e racismo, terá as devidas apurações e encaminhamentos é muito relevante. Esse encaminhamento representa o peso institucional da OAB/DF e o peso constitucional da advocacia, além do respeito aos direitos humanos. Tudo isso é resgatado com essa decisão.”

A OAB/DF foi representada na sessão pelo sistema de Prerrogativas, que é composto pela Diretoria, Procuradoria e Comissão.


Comunicação OAB/DF

Visita institucional: OAB/DF representa advocacia pública federal na AGU

Nesta segunda-feira (30/01), a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), representada pelo presidente Délio Lins e Silva Jr, pelas conselheiras seccionais Eliete Viana e Claudia Trindade, e pela vice-presidente da Comissão da Advocacia Pública Federal, Jersilene Moura, participou de reunião na Advocacia-Geral da União (AGU). Claudia Trindade, que também é assessora do novo advogado-geral da União, recebeu a equipe da Seccional.

Na ocasião, os representantes da OAB/DF se apresentaram ao novo advogado-geral da União, Jorge Messias, e ao advogado adjunto Flávio Roman, em uma visita institucional, que teve o intuito de estreitar laços e criar uma agenda de interesse da advocacia pública e privada.

“Primamos pela boa relação institucional com as entidades. A AGU, em sua elevada representatividade, tem hoje um novo gestor. Tivemos o prazer de conversar sobre os temas de interesse da Classe e seguimos com a continuidade dessas relevantes temáticas, que inclusive é trabalhada por uma comissão exclusiva na Casa, a Comissão da Advocacia Pública Federal”, destacou o presidente da OAB/DF.

A conselheira e advogada da União, Eliete Viana, ressaltou a relevância da visita institucional. “Foi muito importante esse encontro para que apresentássemos a representatividade que a AGU tem no Conselho e para que o advogado-geral da União conheça o trabalho executado dentro da OAB/DF em prol da advocacia pública. Foram pontuados temas de interesse tanto da advocacia pública quanto da advocacia privada.”

Conheça o novo advogado-geral da União

Jorge Messias tem 42 anos e é procurador da Fazenda Nacional desde 2007. Já foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência da República, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação e consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Também atuou como procurador do Banco Central e do BNDES.

É graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) e mestre pela Universidade de Brasília (UnB), onde atualmente conclui doutorado.

Como advogado-geral da União ele tem a atribuição de dirigir a instituição, representar a União junto ao Supremo Tribunal Federal e assessorar direta, imediata e pessoalmente a presidência da República.

AGU

Criada pela Constituição Federal de 1988 como uma das funções essenciais à Justiça, a Advocacia-Geral da União é a instituição que representa judicial e extrajudicialmente a União, atuando, por exemplo, no contencioso, quando faz defesa nos tribunais; no consultivo, quando presta assessoramento ao Poder Executivo; e nas conciliações, mediando acordos e conferindo segurança jurídica ao Estado.

A representação judicial é exercida pela AGU todas as vezes que a União demanda ou é demandada em processos judiciais. Ela atua em defesa dos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como de autarquias e fundações públicas federais, como INSS e Ibama, por exemplo. Já a representação extrajudicial da União é feita junto a órgãos como Tribunal de Contas da União, Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, entre outros.


Comunicação OAB/DF com informações da AGU

OAB/DF ampliou os benefícios à advocacia em 4 anos

Os investimentos têm melhorado os serviços da advocacia em prol da sociedade

A pandemia do coronavírus antecipou a necessidade da sociedade se adaptar ao mundo digital. Nesse sentido, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) é, hoje, vanguarda em tecnologia e seu exemplo inspira outras seccionais.

De acordo com o presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., todos os serviços oferecidos à advocacia são hoje 100% digitais. “Isso só foi possível graças à boa administração dos recursos da instituição, advindos do pagamento da anuidade”, ressalta Délio. Um exemplo disso é a OAB Digital — um balcão de atendimento virtual com todos os serviços prestados pela Casa e pela carreira. (Conheça os serviços)

A melhoria da infraestrutura das 13 Subseções da OAB/DF também foi uma realidade conquistada pela atual gestão. Nesses quatro anos, todas foram reformadas e cinco ganharam sedes novas, como o caso das subseções de Brazlândia, São Sebastião, Riacho Fundo, Ceilândia e Guará. Já neste início de ano, as sedes de Taguatinga e Ceilândia serão revitalizadas e as de Samambaia e Núcleo Bandeirante ganharão uma nova estrutura. “Isso será uma melhora substancial para a advocacia nessas regiões”, destaca o diretor-tesoureiro da OAB/DF, Rafael Martins.

Investimento em espaços gratuitos como o “ Meu Escritório Coworking” também foi fundamental para apoiar o trabalho da categoria. No geral, foram renovadas 61 estruturas, sendo que 13 estão distribuídas entre todas as subseções, com destaque para a inauguração do espaço na sede de Santa Maria. Além disso, o “Meu Escritório” conta com 48 salas de apoio em todo o DF, com objetivo de oferecer melhores condições de trabalho à advocacia.

Já a gestão da Caixa de Assistência dos Advogados (CAADF) tem proporcionado as respostas mais eficientes de toda a série histórica da Ordem, no Distrito Federal. Com plano de saúde em condições mais vantajosas que as do mercado; clínica de ponta para exames preventivos e outros serviços (PreCAAver); recordes, ano após ano, na vacinação contra a gripe (Influenza) e; mais recentemente, a parceria firmada com o Hospital Sírio-Libanês.

É importante lembrar, também, dos outros benefícios conquistados pela OAB/DF, como a isenção parcial da anuidade para advogadas parturientes e adotantes, que garante o direito de receber 50% da sua anuidade de volta, no ano de sua gestação; também, a ampliação do número de procuradores no quadro do Sistema de Prerrogativas; além da criação da Central de Atendimento Virtual, que ajuda a advocacia em processos referentes à virtualização do Direito.

Neste janeiro de 2023, a anuidade da OAB/DF terá vencimento no dia 30. O boleto já foi enviado à residência dos(as) inscritos(as) e a segunda via pode ser retirada no site da instituição (Veja aqui). Lembrando que se trata da anuidade mais barata do país desde 2019. (Leia aqui)

Comunicação Social OAB/DF

OAB/DF ampliou os benefícios à advocacia em 4 anos

Os investimentos têm melhorado os serviços da advocacia em prol da sociedade

A pandemia do coronavírus antecipou a necessidade da sociedade se adaptar ao mundo digital. Nesse sentido, a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) é, hoje, vanguarda em tecnologia e seu exemplo inspira outras seccionais.

De acordo com o presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr., todos os serviços oferecidos à advocacia são hoje 100% digitais. “Isso só foi possível graças à boa administração dos recursos da instituição, advindos do pagamento da anuidade”, ressalta Délio. Um exemplo disso é a OAB Digital — um balcão de atendimento virtual com todos os serviços prestados pela Casa e pela carreira. (Conheça os serviços)

A melhoria da infraestrutura das 13 Subseções da OAB/DF também foi uma realidade conquistada pela atual gestão. Nesses quatro anos, todas foram reformadas e cinco ganharam sedes novas, como o caso das subseções de Brazlândia, São Sebastião, Riacho Fundo, Ceilândia e Guará. Já neste início de ano, as sedes de Taguatinga e Ceilândia serão revitalizadas e as de Samambaia e Núcleo Bandeirante ganharão uma nova estrutura. “Isso será uma melhora substancial para a advocacia nessas regiões”, destaca o diretor-tesoureiro da OAB/DF, Rafael Martins.

Investimento em espaços gratuitos como o “ Meu Escritório Coworking” também foi fundamental para apoiar o trabalho da categoria. No geral, foram renovadas 61 estruturas, sendo que 13 estão distribuídas entre todas as subseções, com destaque para a inauguração do espaço na sede de Santa Maria. Além disso, o “Meu Escritório” conta com 48 salas de apoio em todo o DF, com objetivo de oferecer melhores condições de trabalho à advocacia.

Já a gestão da Caixa de Assistência dos Advogados (CAADF) tem proporcionado as respostas mais eficientes de toda a série histórica da Ordem, no Distrito Federal. Com plano de saúde em condições mais vantajosas que as do mercado; clínica de ponta para exames preventivos e outros serviços (PreCAAver); recordes, ano após ano, na vacinação contra a gripe (Influenza) e; mais recentemente, a parceria firmada com o Hospital Sírio-Libanês.

É importante lembrar, também, dos outros benefícios conquistados pela OAB/DF, como a isenção parcial da anuidade para advogadas parturientes e adotantes, que garante o direito de receber 50% da sua anuidade de volta, no ano de sua gestação; também, a ampliação do número de procuradores no quadro do Sistema de Prerrogativas; além da criação da Central de Atendimento Virtual, que ajuda a advocacia em processos referentes à virtualização do Direito.

Neste janeiro de 2023, a anuidade da OAB/DF terá vencimento no dia 30. O boleto já foi enviado à residência dos(as) inscritos(as) e a segunda via pode ser retirada no site da instituição (Veja aqui). Lembrando que se trata da anuidade mais barata do país desde 2019. (Leia aqui)

Comunicação Social OAB/DF

COMUNICADO

Recomendamos a todos advogados e advogadas que conseguiram agendar atendimento aos seus clientes de forma presencial ou por vídeoconferência, que utilizem o atendimento avulso apenas em casos de urgência.

Subcomissão do Sistema Carcerário

Comunicação OAB – Jornalismo