O universo digital e dos jogos mascara pedofilia e desafia a polícia (Correio Braziliense)

Em um universo lúdico, permeado de duelos, estratégias e emoções, esconde-se um lado obscuro e perigoso. Por trás dos jogos on-line, criminosos mascarados de jogadores se aproveitam da inocência de crianças e adolescentes e iniciam um ciclo de violência e ameaças. Em tom amigável, eles pedem fotos e vídeos íntimos como uma forma de “desafio”. Quando conseguem o que querem, passam a intimidar as vítimas. No Distrito Federal, em três anos, foram registrados 137 ocorrências por crime de pedofilia praticados pela internet, sendo 53 só no ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Nessa quarta-feira (26/1), em operação deflagrada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), um técnico no Senado foi preso por armazenar imagens e vídeos de exploração sexual infantil.

Em Águas Lindas de Goiás, outro homem, de 45 anos, foi detido por atrair e ameaçar mais de 65 crianças de todo o país, incluindo moradores de Brasília. A operação desencadeada pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) em conjunto com a Polícia Civil do DF (PCDF) descobriu que o criminoso, que não teve a identidade revelada, cometia o crime há cerca de 20 anos, sendo uma década só por meio da internet. Desempregado e morando com os pais no município do Entorno, ele ficava conectado para encontrar os alvos: sempre meninos, com idades de 9 a 11 anos.

Infiltrado em um dos jogos mais famosos do país, o Free Fire, o criminoso escolhia os alvs. Depois de conseguir a confiança das vítimas, ele fazia vídeo-chamada e propunha “desafios”. “A partir do momento que a criança enviava uma foto ou vídeo, ele dava início a uma série de ameaças, dizendo que se a vítima não mandasse mais imagens, iria divulgar o conteúdo na internet e aos pais delas”, frisou o delegado à frente das investigações, Vinícius Máximo.

“Manda vídeo”

Em uma das conversas a qual o Correio teve acesso, o criminoso diz para um menino: “Então, manda vídeo. Grava aí”. A criança responde: “Minha irmã está em casa”. O agressor retoca e ameaça: “Então, vou postar agora”. E a criança responde: “Mano, minha vontade é se (sic) matar. Sério. Não faz isso”. Em outra mensagem, enviada às 20h44, a vítima diz: “Está todo mundo em casa”. O predador pede: “Quando ver um tempo aí, tá (sic). Mas grava hoje, tá”.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão cumprido na última segunda-feira na casa do suspeito, em Águas Lindas (GO), ele foi surpreendido pelos policiais civis enquanto apagava conversas no celular. “Haviam várias mensagens de vítimas nos telefones. Nós apreendemos os celulares, e eles serão periciados”, destaca o delegado. Os conteúdos pornográficos infantis ficavam divididos em pastas. Para cada vítima, ele criava um espaço de armazenamento com fotos e vídeos.

A polícia encontrou relatos de que em 2005 o homem abordava moradores de rua e oferecia itens em troca de sexo. Ele chegou a ser preso por pedofilia em Padre Bernardo (GO), mas foi solto. Agora, o suspeito está no presídio de Águas Lindas.

Pagou fiança e saiu

Na quarta-feira, um técnico legislativo do Senado Federal, de 31 anos, foi preso em flagrante no Riacho Fundo 2, na casa onde morava com os pais. Suspeito de armazenar e divulgar fotos e vídeos com teor pornográfico de crianças e adolescentes, os policiais apreenderam, na residência, equipamentos eletrônicos supostamente usados nas práticas criminosas.

Dário Freitas, delegado da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) detalhou ao Correio que foram encontrados, apenas no celular do acusado, 2 mil arquivos arquivos contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. “Numa análise preliminar, foram encontrados vídeos e imagens de adolescentes, mas também de crianças com 4, 5 ou 6 anos de idade”, destacou o investigador. O material recolhido será analisado pelo Instituto de Criminalística. O homem foi solto após pagar R$ 15 mil de fiança. A reportagem procurou o Senado para saber o que será feito com o técnico, mas até o fechamento desta edição, a Casa legislativa não se pronunciou.

O delegado Dário Freitas explica que algumas crianças e adolescentes podem estar mais vulneráveis ao abuso ocorrido pela internet, principalmente aqueles que têm baixa autoestima, os que não têm com quem conversar e são pouco ouvidos pelos pais, ou, ainda, não sabem com quem tirar suas dúvidas. “Saber identificar uma situação é extremamente importante, bem como sua comunicação. Os pais precisam manter uma relação de confiança com seus filhos, mostrando que podem conversar sobre qualquer assunto e que não há motivo para esconder algo. Para convencer as vítimas, os criminosos, por vezes, utilizam-se de engodo, inclusive com contas falsas em redes sociais. Já identificamos indivíduos se passando por personagens, atores ou celebridades mirins”, alerta.

Uma das principais orientações do delegado é evitar expor crianças e adolescentes na internet, uma vez que imagens aparentemente inofensivas podem ser compartilhadas em fóruns ou na deep web com conotação sexual. “Registros em que a criança está no banho, por exemplo, deixando à mostra suas partes íntimas, devem ser evitadas. É importante evitar deixar o conteúdo à mostra para desconhecidos”, ressalta. As denúncias podem ser feitas pela delegacia eletrônica, pelo número 197 ou pelo disque 100.

Atenção dos pais

Charles Bicca, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude, da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF), destaca que o modo de agir dos abusadores sexuais segue um padrão. “A técnica de aproximação costuma ser sempre a mesma. Eles não chegam, já em um primeiro momento, pedindo algo do tipo ou chantageando a vítima. Antes, estabelecem uma relação de confiança e, em quase todos os casos, conquistam a admiração das crianças”, descreve. O advogado ressalta os movimentos, muitas vezes mentirosos, que os predadores assumem. “Eles vão fingir ter a mesma idade, os mesmos gostos e até amizades em comum. Com o tempo, começa a elogiar, dar presentes ou créditos, nos casos de jogos on-line”, continua o especialista, frisando que os abusadores se beneficiam da vergonha da vítima em denunciar os crimes.

Para evitar o envolvimento de meninos e meninas nesse tipo de ato, Charles Bicca orienta pais e responsáveis a estarem mais presentes na vida dos filhos. Um dos pilares do combate ao abuso sexual infantojuvenil, segundo o presidente da comissão, é acreditar nas palavras das crianças. “Elas, de modo geral, não possuem conhecimento para inventar abusos sexuais. São raros os casos em que os relatos são mentirosos. Quando o adulto se recusa a acreditar, deixa o pedófilo cada vez mais a vontade e impede que seja desmascarado”, argumenta. Outras formas de coibir esse tipo de crime está na educação. “O caminho é a prevenção e a informação. Educação sexual não é depravar a criança, mas informá-la, com linguagem lúdica e apropriada para cada idade. Crianças desinformadas têm muito mais chances de ser abusadas. O silêncio é o maior aliado dos predadores sexuais”, finaliza Charles Bicca.

Para ler a reportagem no site do Correio Braziliense clique aqui

Comunicação OAB/DF

Confira o resultado definitivo da 2ª fase do XXXIII Exame de Ordem Unificado

A OAB Nacional, por meio da Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, divulgou, nesta quarta-feira (26), o resultado definitivo da 2ª fase (Prova Prático-Profissional) do XXXIII Exame de Ordem Unificado (EOU).

Resultado definitivo da Prova Prático-Profissional (2ª fase)

Consulta individual – Resultado definitivo da Prova Prático-Profissional (2ª fase)

Respostas aos recursos interpostos contra o resultado preliminar da Prova Prático-Profissional (2ª fase)

A aprovação no Exame de Ordem Unificado é requisito para a inscrição nos quadros da OAB como advogado. O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Poderão realizá-lo os estudantes de direito do último ano do curso de graduação em direito ou dos dois últimos semhttps://www.oab.org.br/noticia/59344/confira-o-resultado-definitivo-da-2-fase-do-xxxiii-exame-de-ordem-unificadoestres.

Fonte: OAB Nacional

Para ler o texto no site da OAB Nacional clique aqui

Nota de pesar pelo falecimento do senhor Cid Ney Martins

As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento de Cid Ney Martins, pai do diretor-tesoureiro da OAB/DF, Rafael Martins.

Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos(as).

Diretoria da OAB/DF
Diretoria da CAADF

OAB/DF edita portaria para acelerar a análise de processos pela Comissão de Sociedade de Advogados

O presidente e demais membros da Comissão de Sociedade de Advogados da Seccional do Distrito Federal da Ordem (OAB/DF) agora têm o poder de decidir monocraticamente as questões de baixa complexidade de processos relativos às sociedades de advogados.

Isso é o que estabelece a portaria publicada hoje (21) – leia aqui. O presidente da Seccional, Délio Lins e Silva Jr, relata que “Temos um elevado número de processos em tramitação e queremos atender com mais agilidade”, explica Délio.

Segundo a portaria, os pedidos de registro, alteração, baixa e contratos de associação na Seccional deverão “atender os requisitos previstos na Lei n. 8.906/94, sem apresentar dificuldade de intepretação quando da instrução processual por parte da secretaria da Comissão de Sociedade de Advogados”.

De acordo com o parágrafo único da Portaria: “Os pedidos de registro, alteração, baixa e contratos de associação, que tramitam na Comissão de Sociedade de Advogados, que suscitarem dúvidas ou dificuldade de interpretação da secretaria de instrução dessa Comissão, deverão ser encaminhados a três integrantes (relator, revisor e vogal) da Comissão de Sociedade de Advogados para análise e emissão de parecer sobre o pedido”.

Comunicação OAB/DF

OAB/DF realiza vistoria de atendimento às vítimas de abuso sexual no IML após denúncias

A Polícia Civil do DF (PC/DF) e o Instituto Médico Legal (IML/DF) abriram suas portas para que a Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizasse uma visita e vistoriasse as salas de atendimento exclusivo às vítimas de abuso sexual no prédio do IML/DF. Houve denúncias de que o IML teria acabado com a sala onde acontecia esse tipo atendimento.

Anteriormente a esta visita, a Seccional havia encaminhado dois ofícios, um para a diretoria do IML/DF e outro para o diretor da PC/DF, solicitando esclarecimentos. O caso, inclusive, chegou a ser noticiado pelo Metrópoles (https://bityli.com/EOeys).

A constatação, na vistoria de hoje, foi de que como dito em nota encaminhada ao Metrópoles, “o IML conta com estrutura de 3 ambientes exclusivos para atendimento às vítimas de violência sexual: sala de acolhimento/espera, sala de entrevistas médica e sala de exame propriamente dita. Esses ambientes mantêm entrada separada da recepção geral do IML”.

A vice-presidente da OAB/DF, Lenda Tariana, disse que a OAB/DF sempre estará atenta às denúncias e apurará tudo aquilo que viole os direitos e garantias da sociedade e dos advogados. “A denúncia nos motivou a ir até o IML e ver de perto como é feita a triagem e qual o tratamento que as vítimas recebem no local. E, felizmente, constatamos que o espaço de atendimento está preservado, as vítimas não têm nenhum contato com os agressores. É uma sala humanizada de atendimento”, declarou Lenda.

Uma das principais preocupações era que, conforme a denúncia, uma vítima de crime sexual tivesse que, inclusive, aguardar atendimento no mesmo espaço do agressor. Isso causaria um grande sofrimento emocional e um enorme constrangimento para a denunciante. “É importante que se esclareça e que seja divulgada a permanência das salas de atendimento exclusivo, para que as vítimas de abuso sexual não se sintam acuadas em ir ao IML e para que realizem os exames necessários”, ressalta a diretora de Igualdade Racial e Social da OAB/DF, Lívia Caldas Brito.

Segundo Lívia, os crimes sexuais fragilizam demais as vítimas, que merecem um tratamento digno e um acolhimento especial no momento da realização dos exames criminais.

Texto: Euclides Bitelo
Comunicação OAB/DF

Abaixo veja o ofício enviado pela Polícia Civil do DF:

Conheça sete dicas da OAB/DF para melhorar o seu marketing jurídico

As normas que regem a publicidade dos profissionais foram atualizadas, principalmente, para se adequarem ao uso das novas tecnologias da comunicação como redes sociais e a internet. A partir destas mudanças a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF) quer auxiliar profissionais ao uso de todo o potencial do marketing jurídico, etapa importantíssima para o sucesso dos serviços de advocacia. Ao agir com estratégias bem pensadas e executadas é possível alcançar ótimos resultados, atrair e fidelizar clientes sem ultrapassar os limites das normas aprovadas.

“Após participar ativamente e ser uma das protagonistas do novo regramento da publicidade para a advocacia a OAB/DF vai investir em informação e formação para o uso de ferramentas de marketing. A partir daí os colegas advogados e advogadas terão estratégia de uma comunicação mais assertiva e eficiente com seus clientes”, afirma a diretora de Comunicação, Raquel Cândido.

O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Jr, destacou a participação dos jovens advogados ligados a seccional, que trabalharam na linha de frente da formatação das novas normas. “A OAB/DF teve, a partir da nossa jovem advocacia, uma participação essencial em todo o debate sobre a atualização das regras. Agora vamos informar e formar por meio do nosso site e das redes sociais. Também, teremos a retaguarda de cursos específicos. Importante é o profissional ficar atento e em sintonia com nossos conteúdos”.

Veja abaixo sete dicas para iniciar um bom posicionamento de mercado, mas sem ultrapassar os limites da publicidade jurídica da normativa da OAB Nacional.

1 – Entenda os princípios básicos do marketing: leia a normativa da OAB Nacional e compreenda seus limites e as oportunidades (Clique aqui). A partir daí pense e crie bons conteúdos, fortaleça a imagem de seu escritório, busque e retenha novos clientes sem mercantilizar a profissão.

2 – Jogue de acordo com as regras do jogo: publicidade na advocacia tem limites éticos. É permitido, por exemplo, participar em canais jurídicos na internet, como sites e portais. Esses tipos de plataforma geralmente oferecem boas oportunidades de se conectar com outros profissionais e trocar experiências interessantes, além de servir para criar credibilidade junto ao público.

3 – Crie seu branding (gestão de marca): mostre que a sua marca tem personalidade e é coerente com seus valores e propósito. Uma estratégia de gestão da marca é muito importante para torná-la mais reconhecida pelo seu público e presente no mercado. Foque no marketing de conteúdo, que é uma excelente estratégia de atração de clientes por meio da criação de conteúdo relevante. Produza algo interessante e que instrua as pessoas, usando uma linguagem de fácil entendimento. Assim, as pessoas entendem melhor o que você quer dizer e acabam se identificando com a sua marca.

4 – Não tenha medo de se posicionar: como se posicionar e construir autoridade nas redes sociais? Seus perfis nas redes sociais são o cartão de visitas, cuide da sua imagem no ambiente e apresente conteúdos sobre como você quer ser lembrado por seus clientes. Existem formas muito eficientes de se diferenciar em meio à multidão, como criar enquetes e pesquisas entre seus seguidores para entender o perfil destas pessoas. Sempre há abordagens diferentes que podem ser feitas, foque em sua especialidade e assim valorize a imagem que sua empresa tem no mercado jurídico.

5 – Produzir conteúdo com jeito e tom certos: pesquise bons conteúdos em outras áreas de conhecimento e faça algo diferente com o enfoque jurídico voltado para temas atuais. Faça buscas na internet para saber quais assuntos estão sendo buscados e comentados, muitas vezes assuntos que parecem banais podem ter um desdobramento legal que muitos leigos ainda não perceberam.

6 – Acompanhe os resultados de sua comunicação: defina indicadores de desempenho que sejam mensuráveis, de modo que o seu investimento em marketing possa ser medido. Esse é um processo contínuo de aprimoramento. É importante realizar testes com o mesmo conteúdo, a fim de verificar quais, por exemplo, geraram mais contato com potenciais clientes. O próprio Facebook oferece ferramentas neste sentido para suas redes sociais. Também vale a pena utilizar a ferramenta Google Analytics, que é disponibilizada de graça pelo Google. Com um pouco de treino você pode fazer boas análises sobre seu conteúdo e o alcance de público que você está tendo.

7 – Perceba seu site como vitrine do seu escritório: o site do seu escritório pode e deve ser mais que uma espécie de “currículo on-line”. O endereço on-line oficial do seu escritório é o ambiente ideal para compartilhar informações sobre a sua área de atuação, os seus métodos de trabalho, seus valores morais e mostrar para o cliente como você e sua equipe estão qualificados e preparados para atendê-lo da melhor forma possível.

Marketing para Redes Sociais em poucos pontos:

  • Construa conteúdos respondendo dúvidas hipotéticas do seu público-alvo;
  • Mapeie grupos e comunidades on-line para divulgar seus conteúdo;
  • Faça estudos de casos para exemplificar ao seu público como o seu escritório resolveu o problema apresentado;
  • Estude e aplique técnicas de SEO (palavras-chave) nos seus conteúdos. Isso vai fazer com que seu material apareça nas primeiras páginas do Google;
  • Responda comentários e mensagens privadas. Lembre-se: marketing jurídico é relacionamento;
  • Produza conteúdos específicos para cada rede social.

Veja o que pode e o que não pode conforme a normativa da OAB Nacional:

  • Anuários: Somente é possível a participação em publicações que indiquem, de forma clara e precisa, qual a metodologia e os critérios de pesquisa ou de análise que justifiquem a inclusão de determinado escritório de advocacia ou advogado(a) na publicação, ou ainda que indiquem que se trata de mera compilação de escritórios ou advogados.
  • É vedado o pagamento, patrocínio ou efetivação de qualquer outra despesa para viabilizar anúncios ou aparição em publicações como contrapartida de premiação ou ranqueamento.
  • Sobre aplicativos de consultas jurídicas, não é admitida a utilização de forma indiscriminada para responder automaticamente consultas jurídicas a não clientes por suprimir a imagem, o poder decisório e as responsabilidades do profissional, representando mercantilização dos serviços jurídicos.
  • A aquisição de palavras- chave, como no Google Ads, é permitida quando responsivo a uma busca iniciada pelo potencial cliente e desde que as palavras selecionadas estejam em consonância com ditames éticos.
  • É proibido o uso de anúncios ostensivos em plataformas de vídeo.
  • Cartão de visitas deve conter nome ou nome social do advogado(a) e o número da inscrição na OAB e o nome da sociedade, se integrante de sociedade. Pode conter número de telefone, endereço físico/eletrônico, QR Code que permita acesso aos dados/site. Pode ser físico e eletrônico.
  • O uso de chatbot (robôs de autoresposta) é permitido para facilitar a comunicação ou melhorar a prestação de serviços jurídicos, não podendo afastar a pessoalidade da prestação do serviço jurídico, nem suprimir a imagem, o poder decisório e as responsabilidades do profissional.
  • É possível, por exemplo, a utilização no site para responder as primeiras dúvidas de um potencial cliente ou para encaminhar as primeiras informações sobre a atuação do escritório ou, ainda, como uma solução para coletar dados, informações ou documentos.
  • Correspondências e comunicados (Mala Direta): o envio de cartas e comunicações a uma coletividade (“mala direta”) é expressamente vedado.
    Somente é possível o envio de cartas e comunicações se forem destinadas a clientes e pessoas de relacionamento pessoal ou que os solicitem ou os autorizem previamente, desde não tenham caráter mercantilista, que não representem captação de clientes e que não impliquem oferecimento de serviços.
  • A criação de conteúdo, palestras e artigos deve ser orientada pelo caráter técnico informativo, sem divulgação de resultados concretos obtidos, clientes, valores ou gratuidade.
  • Grupos de WhatsApp são permitidos, desde que se trate de pessoas determinadas, das relações do advogado ou do escritório de advocacia e seu conteúdo respeite as normas do Código de Ética e Disciplina e do presente provimento.
  • Lives em redes sociais e youtube: É permitida a realização de lives nas redes sociais e vídeos no youtube, desde que seu conteúdo respeite as normas do Código de Ética e Disciplina e do presente provimento.
  • Patrocínio ou impulsionamento em redes sociais é permitido, desde que não se trate de publicidade contendo oferta de serviços jurídicos.
  • Petições, papéis, pastas e materiais de escritório podem conter nome e nome social do(a) advogado(a) e da sociedade, endereço físico/eletrônico, número de telefone e logotipo.
  • Redes sociais: É permitida a presença nas redes sociais, desde que seu conteúdo respeite as normas do Código de Ética e Disciplina e do presente provimento.

Para acessar a nova normativa diretamente no site da OAB Nacional é só clicar no link: https://bityli.com/lGrMG

Texto: Euclides Bitelo
Comunicação OAB/DF

Clube da OAB/DF recebe abertura de torneio de futebol feminino (Metrópoles)

Com cerca de 150 meninas de 9 a 20 anos, o campo do Clube da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF) recebeu na terça-feira (18/1) a abertura do primeiro torneio de futebol feminino da Rede Gol.

A Rede Gol é um projeto social ligado à Associação Transforma Vidas. A associação atende duas mil crianças de 15 regiões administrativas do DF.

“Esse projeto chegou até a gente, e nós o abraçamos com o maior prazer, pois faz parte da nossa missão promover essa inclusão social. Abrimos o clube para diversos projetos, para escolas públicas, entre outras entidades. Posso dizer que, pessoalmente, é muito gratificante ajudar quem precisa, mas como instituição podemos fazer ainda mais, e isso é maravilhoso”, diz o presidente do Clube da OAB/DF, Igor do Amaral Almeida Madruga.

A competição será disputada em janeiro e fevereiro e a grande final está prevista para o dia 6 de março.

Confira o texto no site do Metrópoles clicando aqui

OAB/DF visita Penitenciária Feminina do DF

A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) realizou nesta quarta-feira (19/1) uma visita à Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). “A PFDF tem avançado muito ao longo dos anos em qualidade, mas ainda vimos alguns problemas como falta de transporte coletivo para as apenadas do semiaberto se locomoverem até seus trabalhos e, por conta da internet ser ruim, ainda temos dificuldades para implementar o parlatório virtual de forma mais efetiva”, explica a vice-presidente da OAB/DF, Lenda Tariana Dib Faria Neves. Também participaram da vistoria o diretor-geral adjunto da OAB/DF, Luiz Fernando do Amaral Freitas e o advogado Idamar Borges.
                           
Os advogados também iniciaram um diálogo no sentido de qualificar o atendimento às presas e garantir efetivamente os direitos da advocacia. Além disso, uma decisão do último dia 12 de janeiro suspendeu por 14 dias os trabalhos externos e as visitas até o próximo dia 31 de janeiro em razão do aumento de casos da Covid 19 e de um surto de síndrome gripal. “Verificamos que os protocolos sanitários estão sendo seguidos e que as apenadas já receberam o ciclo completo de vacinas, na maioria dos casos. Nossa visita tem por objetivo garantir o trabalho dos advogados e advogadas e a preservação dos direitos humanos”, esclarece Lenda. A ida até o local também serviu para conhecer a  nova diretora da unidade, Leithyeri Amanda dos Santos, nomeada em novembro de 2021.

Semi-aberto e regime fechado – 

A PFDF é um estabelecimento prisional de segurança média, destinado ao recolhimento de sentenciadas a cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado e semiaberto com e sem benefícios externos, bem como de custodiadas provisórias que aguardam julgamento pelo Poder Judiciário. 

Além disso, possui blocos separados em alas para as reeducandas em prisão provisória, regime semiaberto sem saídas e fechado, e outro bloco para custodiadas com benefícios externos concedidos (trabalho externo e saídas temporárias). Apresenta oficinas de trabalho, salas de aula para alfabetização, ensino fundamental e médio, além de bibliotecas.  Há uma ala para gestantes e outra ala para lactantes, que permanecem com seus bebês, até, pelo menos, os seis meses de idade. Há assistência médica ginecológica, clínica geral, psiquiatria, psicologia, odontologia, além de assistência pediátrica. 

A PFDF também acomoda uma Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP), para custodiados submetidos à medida de segurança do sexo masculino e feminino, com enfermaria, farmácia e consultório médico. Conta com psiquiatra, psicólogos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais que desenvolvem atividades de terapia.

Texto: Euclides Bitelo
Comunicação OAB/DF

Clube da Advocacia do DF recebe projeto social com torneio de futebol feminino

O Campo do Clube da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB/DF) recebeu nesta terça-feira (18/1) a abertura do primeiro torneio de futebol feminino da Rede Gol, projeto social ligado à Associação Transforma Vidas, que atende mais de duas mil crianças de 15 regiões do Distrito Federal (RAs). O torneio conta com partidas disputadas por cerca de 150 meninas, de 9 a 20 anos, e seguirá até a grande final, no dia 6 de março. “Esse projeto chegou até a gente, e nós o abraçamos com o maior prazer, pois faz parte da nossa missão promover essa inclusão social. Abrimos o clube para diversos projetos, para escolas públicas, entre outras entidades. Posso dizer que, pessoalmente, é muito gratificante ajudar quem precisa, mas como instituição podemos fazer ainda mais, e isso é maravilhoso”, diz o presidente do Clube da OAB/DF, Igor do Amaral Almeida Madruga.

Apesar da rede atender a todas essas RAs, ela estará representando 4 regiões para disputarem entre si no torneio: Gama, Ceilândia, Planaltina e São Sebastião. “Para nós é muito importante participar desse projeto, seja auxiliando no transporte das crianças e adolescentes, seja através de voluntários. Esse empoderamento através do esporte muda a perspectiva de vida dessas crianças, auxiliando na educação e na convivência familiar”, destaca o assessor técnico da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF ( 1ªVIJ/TJDFT), Eustáquio Coutinho.

O presidente da ONG Transforma Vidas, Rogério Costa, explica a função de entidades como a sua. “Queremos ajudar essas sementinhas a terem uma oportunidade de se desenvolverem e, a partir daí, aflorar novos talentos. Temos certeza de que essas crianças e adolescentes serão cidadãos melhores para a sociedade”. A mesma linha foi defendida pela coordenadora de modalidades e projetos esportivos da Secretaria de Esportes do DF, Lana Miranda. “É muito importante incentivar cada vez mais a prática esportiva entre as meninas e as mulheres, isso traz confiança e empodera o sexo feminino. Queremos agradecer a OAB/DF por podermos contar com esse espaço para o desenvolvimento de nossas crianças”.

Rogério Costa (Transforma Vidas), Igor do Amaral (OAB/DF), Deiza Leite (Rede Gol) e Eustáquio Coutinho (1ªVIJ/TJDFT)

Conforme a criadora da Rede Gol e diretora do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Deiza Carla Leite, o futebol feminino ainda é visto como algo inferior ao masculino, as pessoas não dão a importância que deveriam. De acordo com Deiza, os telespectadores objetificam as mulheres nesse ramo e as famílias não dão apoio para as mulheres que almejam trabalhar nesse esporte. “Por isso, o objetivo do evento é a superação do sexismo nos esportes, prevenção da violência de gênero e a diminuição da desigualdade de gênero, ajudando na superação desses paradigmas sociais. É transformador o fato de meninas que vivem em condições de extrema pobreza poderem utilizar um espaço como este da OAB/DF. Cria um pertencimento a essas pessoas”, destaca Deiza.

Sonhos de profissionalização –
O evento tem transmissão pelas mídias sociais do Projeto Social Transforma Vidas durante todos os dias de jogos. O torneio também servirá para dar apoio e palco a diversas jovens que sonham em ser atletas. “Comecei a participar e gostaram muito do meu futebol. Hoje meu sonho é ser atleta profissional, ajudar minha família, quem sabe jogar uma Copa do Mundo”, sonha Lara Araújo, de 13 anos. Sua colega em campo, Maria Luiza de Souza, 14 anos, também deseja voos mais altos. “No projeto percebi que posso ter um caminho através do futebol. Fico feliz por essa confiança que depositam em mim, podem ter certeza que vou dar o meu melhor dentro e fora do campo”. Para gerar a visibilidade que as meninas tanto desejam, o campeonato terá a presença de observadores de clubes profissionais, como: Atlético Goianiense, Grêmio e Santos.

O evento também conta com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do DF, da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo no DF, da Vara da Infância e da Juventude do TJDFT e da UNICEF.

Como acompanhar o torneio:

Instagram: redegol.tv ou elastransformam.tv
Site: http://transformavidas.org
Canalhttps://youtube.com/c/RedeGol-TV



Texto: Euclides Bitelo
Fotos: Eduardo Braz

Comunicação OAB/DF

Atendimentos presenciais no sistema prisional está garantido aos advogados do DF

A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Brasília (OAB/DF) recebeu nesta quinta-feira (13/1) um comunicado da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF) pedindo para que a Vara de Execuções Penais (VEP/DF) suspendesse os atendimentos presenciais por parte dos advogados e advogadas, além de outros pedidos. Ao tomar conhecimento da decisão, a Diretoria de Prerrogativas da OAB/DF iniciou um diálogo com a Seape e, nesta sexta-feira (14/1), o diretor de Prerrogativas da  OAB/DF, Newton Rubens, ligou para o diretor do Seape e apresentou algumas ponderações sobre o atendimento, ressaltando que os advogados e os presos não têm contato físico durante os encontros dentro do sistema prisional. 

Logo após a conversa, a OAB/DF e a Seape receberam a decisão da juíza Leila Cury da VEP/DF mantendo as visitas dos representantes legais aos seus clientes apenados, realçando o argumento de que não existe acesso aos presos diretamente pelos advogados. A juíza lembrou, também, do empenho e da campanha de vacinação da OAB/DF com foco na imunização dos advogados contra o vírus da Influenza. Na ocasião, cerca de quatro mil doses das vacinas foram doadas ao Governo do Distrito Federal para que mais pessoas pudessem se imunizar. “Queremos tranquilizar os advogados e advogadas, dizer que os atendimentos estão mantidos e que a OAB/DF segue firme no intuito de garantir os direitos da advocacia”, explica Newton.


Comunicação OAB/DF