Seccional debate direitos constitucionais e humanos

A defesa dos Direitos Humanos é um dos pilares da OAB/DF. Por meio de debates, palestras e mesas-redondas a Seccional do Distrito Federal busca promover contribuições a respeito do tema. Na noite desta terça-feira (1), a Casa recebeu o professor doutor em Política pela Princeton University (EUA) e em Filosofia pela Freie Universitaet Berlin (Alemanha), Benjamin Gregg, para debater o papel da sociedade civil organizada na luta por um Estado de Direitos Humanos Efetivos, principalmente para os indígenas.

Antônio Rodrigo Machado, presidente da Comissão Anticorrupção e Compliance da OAB/DF, ao fazer um apurado do evento, comemorou o fato da Casa receber um grande estudioso sobre o assunto e atentou para a necessidade de debater os direitos humanos de forma ampla. “É com grande felicidade que recebemos este exímio estudioso em nossa Casa. Precisamos tratar desse assunto em todos os seus termos e zelar pelas liberdades básicas de todos os seres humanos, pois um Estado democrático de Direito só existe a partir de uma cultura que cultua os direitos humanos”.

Em sua explanação, Benjamin Gregg, analisou como a sociedade poderia ajudar na defesa do Estado democrático de Direito. Por fim, Gregg expôs sua preocupação com relação ao retrocesso dos direitos humanos dos índios brasileiros, e sugeriu um estilo cognitivo antiautoritário, ou seja, estimulando a educação e a participação cívica da população.

Fernando Nascimento, professor do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e do Centro Universitário Euro Americano (UNIEURO), Deise Benedito, perita Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e Ulisses Terto Neto, professor do IESB, fizeram parte da mesa e debateram sobre os direitos humanos no Brasil e os problemas sociais, como o racismo e a misoginia que, infelizmente, ainda existem no país.

Para Ulisses Terto Neto é essencial, ao tratar desse tema, ressaltar o protagonismo dos defensores dos direitos humanos, pois, segundo ele, são essenciais na construção de uma cultura efetiva de direitos humanos no Brasil. Por fim, Terto Neto propõe “a construção de um estado de direitos humanos que busque a internalização e a socialização nacional dos direitos humanos”.

A palestra contou com a tradução simultânea de Nathália Vasconcellos.

Seccional realiza mutirão de mediação

Teve início, na segunda-feira (31), o primeiro mutirão de mediação da OAB/DF. O objetivo é possibilitar que as partes com representação ética na Comissão de Admissibilidade possam alcançar um acordo, por meio do auxílio dos membros da Comissão Especial de Mediação da Seccional.

O objetivo é atender cerca de 80 processos. Os mediadores atuam de forma a proporcionar uma composição amigável sobre a reclamação relatada. Se houver consenso entre as partes, faz-se um acordo e o processo é arquivado, caso contrário o processo continua em seu curso normal.

Elizabeth Ribeiro, presidente da Comissão de Mediação, acredita que iniciativas como esta atuam de forma a quebrar paradigmas de alguns advogados sobre a mediação. “É um projeto excelente, visto que existe hoje uma necessidade de se difundir os métodos adequados de tratamento de conflito, e essa é uma boa oportunidade da OAB utilizá-los”.

Para a presidente da Comissão, em um futuro próximo os processos se iniciarão com a mediação, sistematizando assim uma cultura de paz, uma vez que os advogados, que são colegas, terão mais espaços de diálogos e soluções que sejam interessantes a ambos os lados.

Sandra Lima Alves Montenegro, mediadora e membro da Comissão de Mediação, contou que a atuação dos mediadores visou melhorar a comunicação entre as partes. “Às vezes precisamos dividir o assunto em vários eixos diferentes para conseguirmos tratar de cada um dos temas. Eu acho que as partes terminaram bem satisfeitas com o acordo”.

Para Rochele Peixoto, advogada, a experiência foi positiva. A técnica de mediação possibilitou a resolução do conflito por meio da conversa, sem precisar judicializar. “A experiência foi muito boa, é interessante pois eu poderia me prejudicar e na mediação a gente conseguiu solucionar todo o conflito que havia”.

Os atendimentos são realizados de 9h às 20h e ocorrerão até sexta-feira (4). O próximo mutirão está programado para ocorrer na última semana de outubro.

Os membros da Comissão que participam da ação são Adriana Martins Ximenes, Aline Pinheiro Viegas, Ana Paula Castellani da Silva, Benigna Araujo Teixeira Maia, Cecília Maria Pinheiro Montenegro Bugarin, Cláudia Nanci Soares, Decio Guimarães, Débora Lorena Freire Batista, Elidamaris da Silva Albrecht, Fabiana Ramos de Camargo, Laís Marques Santos Fidelis, Marcio Senise, Magaly Abreu de Andrade Palhares de Melo, Maria Eliza Lopes, Sandra Lima Alves Montenegro e Shirlei Lins Conceição.

OAB/DF cobra mais segurança no Lago Sul

Diante da situação de insegurança nos escritórios de advocacia, comércio e residências do Lago Sul, a OAB/DF oficiou autoridades a fim de garantir mais segurança e vigilância ostensiva. Na terça-feira (1º), criminosos fizeram 10 pessoas reféns dentro de um escritório de advocacia no Lago Sul. Segundo a PM, cinco assaltantes estavam armados no momento do crime e roubaram uma Pick Up, celulares, joias e computadores.

A OAB/DF oficiou a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do DF e a Polícia Militar do DF para que reforcem a segurança no bairro. A Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) também foi notificada com pedido de intensa e completa apuração do crime, bem como a identificação dos meliantes. Confira os ofícios.

Juliano Costa Couto, presidente da OAB/DF, enfatiza que “é obrigação do Estado prover a segurança dos cidadãos e de seu patrimônio, mais ainda no DF, cuja segurança é custeada pelo Fundo Constitucional. Vamos cobrar isso do GDF”.

Um dos sócios do escritório que foi assaltado, e não quis se identificar, disse que não existe mais local seguro em Brasília e que resta confiar na segurança pública. “Isso aconteceu na capital da República, no bairro mais luxuoso, a 500 metros do Gilberto Salomão, a 300 metros de um posto policial que está desativado, às 10 horas da manhã de um dia de sol, numa rua que tem segurança privada e sistema de câmeras. É como se tivéssemos todos ao léu”, desabafou. “Fica mais do que a sensação que todos nós já tínhamos de insegurança. É uma insegurança real em que não há mais limite nenhum de insegurança”, criticou.

Confira, abaixo, procedimentos de segurança fornecidos pelo delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando Cesar Costa, para se precaver de assaltos em escritórios que estão localizados em casas:
– Não abrir portões sem verificar na rua presença de pessoas/veículos em situação suspeita;
– Programar portões para que eles não fiquem abertos durante muito tempo após a entrada do morador ou funcionário;
– Se possível, principalmente em residências, colocar o maior número possível de câmeras de segurança com sistema de armazenamento externo;
– Estabelecer uma fonte de energia alternativa para câmeras e alarmes;
– Tomar as cautelas devidas com relação ao fornecimento de informações da rotina a pessoas desconhecidas, principalmente por meio de ligações, e-mails, etc;
– Antes de permitir entrada, fazer checagem com as empresas de serviço sempre que alguém se apresentar no local para reparo;
– Na seleção de pessoal exigir certidões criminais negativas dos profissionais;
– Avaliar as referências fornecidas por prestadores de serviço;
– Se for assaltado, procurar imediatamente a delegacia de Policia Civil para registro de ocorrência já com o máximo de informações que puderem ser fornecidas naqueles momento;
-Jamais reagir durante o roubo para que isso não gere conduta ainda mais violenta.

Imagem: Sslagosul2

OAB/DF firma convênio com o projeto Falando Direito

A OAB/DF acaba de firmar parceria com o projeto Falando Direito, que consiste em socialização do conhecimento jurídico básico a estudantes da rede pública de ensino de todo o país. O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, recebeu na quinta-feira (27) a presidente do Instituto Brasileiro de Educação em Direitos e Fraternidade (IEDF), Sandra Taya, e o vice-presidente, juiz Fábio Esteves.
O projeto piloto com a OAB/DF começará inicialmente na Subseção de Planaltina. A Seccional fornecerá espaço, articulação com a Secretaria de Educação, receberá alunos e mobilizará voluntários para dar aulas.

O presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, ressalta que o conhecimento jurídico é muito importante, uma vez que saber dos seus direitos perante o Estado pode ajudar o cidadão a viver melhor. “Vejo com muito bons olhos esse projeto. Por meio dele, os jovens conhecerão as noções básicas do Direito, compreenderão o sentido jurídico das coisas e poderão lutar por um mundo mais justo. Contem conosco”.

Para o juiz Fabio Esteves, que também é presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis), a importância do projeto está na possibilidade de que o Direito seja utilizado como um instrumento de libertação, de empoderamento, de esclarecimento, como constituinte de cidadania. “Quando a gente consegue dar ao jovem a possibilidade de conhecer os seus direitos, de entender e compreender o seu lugar no Direito, a gente fortalece a democracia e a participação cidadã de cada jovem”.

A presidente do IEDF, Sandra Taya, enfatizou a importância da união de forças em prol do objetivo de educação dos jovens. O projeto existe desde 2010 e já formou 3.600 alunos. São selecionados estudantes dos dois últimos anos do ensino médio, depois disso é formada uma turma que durante um semestre receberá aulas sobre direito e cidadania. “O fraternidade é um dos itens mais importantes do IEDF. Como toda a nossa diretoria é formada por pessoas do meio jurídico, a OAB tinha de fazer parte também. É o último braço que nos faltava”.

Seccional apresenta aplicativo Avaliajus ao TJDFT

A fim de levar os pleitos dos advogados para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, se reuniu com o presidente do Tribunal, Mário Machado, na tarde desta quarta-feira (26). Em visita institucional, Costa Couto apresentou à Machado o aplicativo Avaliajus, que em breve estará disponível para todos os advogados do DF. Também abordou os problemas relatados pela advocacia sobre o Processo Judicial Eletrônico (PJe) 2.0, que passou a operar no dia 17 deste mês.

Em vigor a partir do segundo semestre deste ano, o aplicativo Avaliajus possibilitará aos advogados, dentre outras coisas, avaliar as instituições jurídicas do DF. Juliano Costa Couto, ao apresentar o aplicativo, ressaltou que ele facilitará o atendimento dos pedidos por melhorias junto às instituições jurídicas. “Iremos aos Tribunais com pleitos pontuais. Guiados pelos advogados que frequentam todos os dias aqueles ambientes. Assim, será mais fácil resolver os problemas detectados. Além disso, os feedbacks positivos reforçarão as boas atitudes que estão sendo realizadas”, conta.

Através do aplicativo, a OAB/DF ficará ainda mais próxima ao advogado, podendo assim receber mais rapidamente as demandas e observações sobre o andamento do sistema de justiça do DF.

Outro assunto de destaque na reunião foi o PJe 2.0, que passou a operar recentemente. Por ser um sistema novo, estão sendo detectadas algumas complicações. Costa Couto trouxe à Machado os problemas observados pelos advogados e pediu para que seja analisada a possibilidade de ampliar o horário de funcionamento do Chat Online do PJe.

Hellen Falcão, conselheira seccional e vice-presidente da Comissão Especial de Direito da Tecnologia e Informação da OAB nacional, destaca que é muito importante o diálogo com o Tribunal. “Este canal direto com o presidente é essencial, tanto para dar ciência dos problemas quanto para a pronta solução por ele dada a cada caso. Este é o melhor caminho para a construção de uma nova forma de atuar no processo sem traumas”, afirma.

O presidente do TJDFT, Mário Machado, se comprometeu a analisar os pleitos da Seccional e continuar a dialogar com a OAB/DF. Por fim, Costa Couto também despachou o acesso direto ao novo estacionamento que a Seccional vai instalar no Fórum do Paranoá, em parceria com o Centro João Paulo II, saiba mais aqui.

Também participaram da reunião os conselheiros seccionais Fernando de Assis Bontempo, Tiago Machado.

Amagis/DF conhece Avaliajus

Em reunião na sede da Seccional, nesta quinta-feira (27), o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, apresentou o aplicativo Avaliajus ao presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal, Juiz Fábio Francisco Esteves. O magistrado avaliou que o aplicativo pode estreitar os laços da advocacia com os juízes.

“Acredito que se o instrumento for no sentido de contribuir com o aperfeiçoamento da relação entre a Magistratura e a OAB, certamente a Magistratura vai recebê-lo muito bem. Se o instrumento não constituir nenhum tipo de exposição ou constrangimento ao magistrado, pelo contrário, se for de avaliação, sério e de melhoria, certamente será bem recebido”, destacou o juiz Fabio Esteves.

OAB/DF realiza desagravo contra presidente da Agefis

A OAB/DF realizou, na tarde desta segunda-feira (31), sessão pública de desagravo contra a diretora-presidente da Agência de Fiscalização (Agefis), Bruna Pinheiro, na sede da autarquia. O presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, leu a nota de manifesto na qual a Ordem repudia declarações agressivas da presidente contra advogados que atuam para moradores de áreas irregulares. Foram desagravados os advogados Og Pereira de Souza, Cláudio da Silva Lindsay, Sérgio Lindoso Braumann das Neves Pietroluongo, Vera Guedes Lúcia de Paiva Guedes e Lucilene Bispo da Paz, assim como todos os advogados que atuam nas questões fundiárias junto aos condomínios.

O presidente Costa Couto enfatizou que a Ordem não aceitará qualquer tipo de desrespeito à advocacia. “Nós não vamos admitir qualquer tipo de violência contra a advocacia. A advocacia deve ser exercida de forma plena, altiva e completa por cada advogado do Distrito Federal”.

Representando a presidência da OAB nacional, o diretor e conselheiro federal Ibaneis Rocha destacou que a defesa das prerrogativas profissionais e o respeito à advocacia são a expressão máxima e o que dá sentido ao exercício de representante da categoria. “Desse modo, desagravar os colegas e desagravar toda a advocacia do Distrito Federal me deixa sempre orgulhoso. Que as autoridades constituídas tenham sempre respeito pelo exercício da advocacia e, saibam que sempre que um colega advogado for ofendido, terá da Ordem dos Advogados a resposta à altura da ofensa. Parabéns a Ordem dos Advogados Seccional do DF por mais esse ato de bravura, destemor e respeito”, enfatizou Ibaneis.

Cleber Lopes, secretário-geral adjunto da OAB/DF e presidente da Comissão de Prerrogativas, disse que a atitude da presidente da Agefis é um desrespeito a ordem normativa de que “as autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho” (artigo 6º, parágrafo único, Lei nº 8.906/1994). “É preciso que as pessoas, sobretudo aquelas que ocupam cargos ou funções relevantes na estrutura do Estado, entendam que o advogado é indispensável não só a administração da Justiça mas também à própria administração pública de um modo geral, e nesta condição deve ser tratado com dignidade. A Comissão de Prerrogativas da OAB/DF estará sempre atenta para repelir toda e qualquer ação que atente contra o livre exercício da advocacia”, destacou Lopes.

Fernando Assis, vice-presidente da Comissão de Prerrogativas e conselheiro Seccional foi o relator do processo no Conselho Pleno. Ele conta que, ao tomar conhecimento do fato, a OAB/DF ainda se acautelou em pedir esclarecimentos quanto às declarações por meio de uma interpelação judicial. “Em resposta, a presidente da Agefis não negou as declarações ou apresentou qualquer indicação específica que motivasse suas declarações, o que ressalta a intenção de generalizar e hostilizar a atuação dos advogados. Não há dúvida quanto a ofensa não só aos advogados, como à própria advocacia. Não se pode permitir ataque dessa natureza”, explanou Assis.

Entenda o caso
A presidente da Agefis ofendeu a honra, a moral e a dignidade daqueles que atuam na defesa dos interesses dos moradores de condomínios irregulares, ao dizer que são advogados de “porta de cadeia” e que aplicam o “conto do vigário”. O desagravo foi aprovado à unanimidade durante sessão do Conselho Pleno da Seccional.

As declarações de Bruna Pinheiro foram feitas em entrevista ao programa SOS Brasília, com ampla divulgação pela TV Brasília e pela Rede TV, quando disse que “existem muitos advogados de plantão nas portas dos condomínios, assim como existem nas portas das cadeias, querendo pegar pessoas que tão ali totalmente sem nenhuma informação”. Em outro momento da entrevista a presidente da Agefis ainda enfatiza que “nesse caso, não são famílias de alta renda, muito esclarecidas, que caíram no conto do vigário de alguns advogados e agora, pela sentença movida às vezes pelos próprios advogados, agora estão colhendo os frutos das sentenças estarem sendo todas negadas”.

O desagravo ainda contou com a presença da vice-presidente da OAB/DF, Daniela Teixeira; do secretário-geral da OAB/DF, Jacques Veloso; do diretor-tesoureiro da OAB/DF, Antonio Alves; do conselheiro federal Marcelo Lavocat; do presidente da Subseção de Taguatinga, Lairson Bueno, de diversos conselheiros Seccionais, além de vários advogados e da população em geral.

Saiba como funciona o atendimento virtual da Receita Federal

Com o objetivo de dar celeridade e personalizar o atendimento da Receita Federal do Brasil (RBF) aos advogados, a Seccional vem se reunindo com representantes do Órgão para criar um posto de atendimento dentro da sede da OAB/DF, na 516 norte. Na tarde da última terça-feira (25), o presidente da Seccional, Juliano Costa Couto, se reuniu com representantes da Receita para dar continuidade no projeto e convidou o chefe substituto do Centro de Atendimento ao Contribuinte da Delegacia da Receita, Pedro Valadão Ferraz, para explicar aos advogados como funciona o Centro Virtual de Atendimento (eCAC).

Na próxima quarta-feira, 2 de agosto, Valladão irá abordar os temas mais relevantes a atuação dos advogados no âmbito da Receita Federal, em especial aos assuntos relativos aos processos administrativos. “A abordagem será eminentemente prática”, explica Valadão. “Demonstrarei passo-a-passo os procedimentos a serem efetuados para a obtenção dos serviços disponíveis por meio dos canais virtuais de atendimento”, completa.

A palestra irá ocorrer no Plenário do Mezanino da OAB/DF (SEPN 516), e terá início às 19h. Será fornecido a cetificação de 3h/a em contrapartida a doação de 1kg de alimento não perecível. Faça sua inscrição aqui.

Juliano Costa Couto, presidente da OAB/DF, vê com bons olhos a aproximação da OAB/DF com a Receita Federal e acredita que os advogados que buscarem entender um pouco mais sobre o atendimento virtual irão se beneficiar bastante, uma vez que a maioria das demandas feitas pela advocacia à Receita já podem ser atendidas por meio dos canais virtuais de atendimento. “Aqueles que participarem da palestra estarão mais aptos a realizar pela internet, de forma célere segura e eficiente, os serviços demandados por seus clientes”.

Na reunião da semana passada a delegada da Delegacias da Receita Federal (DRF), Bárbara Cristina Costa de Oliveira, reafirmou o interesse da Receita na criação do posto na OAB/DF. “É bom para a OAB e bom para a Receita Federal, porque desafoga o atendimento na sede e dá atendimento prioritário aos advogados”, afirmou. Outro benefício da parceria para os advogados do DF é a diminuição da burocracia e das filas.

Participaram da reunião o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto; os conselheiros seccionais, Erich Endrillo, Fernando Assis e Manoel Arruda, o membro da Comissão de Assuntos e Reforma Tributária, Claudio Aredes Da Cunha; a delegada da Delegacias da Receita Federal (DRF), Bárbara Cristina Costa de Oliveira; o Assistente da Delegacia da Receita Federal (DRF), Odilon Neves Júnior; o chefe e o chefe substituto do Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) Brasília, Júlio César de Alexandria Cruz e Pedro Valladão Ferraz, respectivamente.

OAB/DF participa de blitz nos aeroportos

Todas as Seccionais da OAB do Brasil promovem, nesta sexta-feira (28), uma blitz nos aeroportos para orientar os passageiros acerca das novas regras do transporte aéreo. Em Brasília, os membros da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/DF, em parceria com o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) e o Ministério Público, estiveram no aeroporto, das 10h às 12h, para prestar esclarecimentos e tirar dúvidas sobre as novas regras de bagagem.

Uma das mudanças que têm sido muito discutida por passageiros e especialistas é a questão do fim da franquia de bagagem despachada. Agora, o peso máximo para bagagem de mão é de 10kg. Cada companhia terá liberdade para estipular como funcionará a cobrança pela bagagem despachada.

Com tantas alterações, a desregulamentação da franquia de bagagem despachada acabou por ser tratada como o fator de rejeição das Novas Condições Gerais de Transporte Aéreo pela sociedade. Assim, atualmente resta a cargo das Companhias Aéreas as definições sobre essas franquias de bagagem despachadas.

Fernando Martins, presidente da Comissão de Direito do Consumidor da OAB/DF, aconselha que o consumidor entre no site da companhia aérea e saiba, antes de comprar a passagem, como está sendo realizada a cobrança das bagagens. “Não basta simplesmente ver o preço da passagem, mas sim as condições que a companhia está colocando para o preço da bagagem, porque as vezes fica mais em conta comprar uma passagem inicialmente mais cara, mas com taxas menores de despacho”, alerta.

O Procon-DF foi nos guichês das companhias aéreas para fiscalizar se os passageiros estão sendo realmente informados sobre o valor da cobrança das bagagens despachadas. Ivone Machado, diretora do Procon-DF, conta que a intenção é fazer valer os direitos do cidadão que estão previstos no código do consumidor. “Temos a percepção que a mudança não está sendo feita de forma clara e que os consumidores não sabem realmente o quanto eles estão pagando, quando eles entram na internet para comprar suas passagens não sabem o valor real do despacho da bagagem e isso tem que ser claro” afirma.

O promotor de defesa do consumidor do Ministério Público, Paulo Roberto Binicheski, conta que os consumidores ainda não conhecem muitos de seus direitos e que os ajustes no preço da passagem a fim de deixá-la mais barata ainda não são perceptíveis. “A gente ainda não sentiu que houve uma redução no preço da passagem, o que a gente sentiu é que parece não fazer muito sentido o preço da bagagem que é cobrado do passageiro que comprar com antecedência e daquele que quer comprar na hora, havendo assim uma diferença de quase 100% para quem compra antecipado ou para quem deixa para comprar na hora. Isso me parece um pouco abusivo”.

O passageiro, Alexandre Ferreira, administrador de empresas, conta que comprou sua passagem em fevereiro, e por isso ainda não está pagando pela tarifa, mas que é necessário um planejamento maior para que se possa fazer a viagem tranquilo e sem prejuízo. “A redução da passagem ainda não veio, mas a gente espera que a redução um dia chegue para sabermos o que está fazendo efeito essa cobrança da bagagem. Eu acho improvável. O que baixa preço é a livre concorrência e não tarifar a bagagem”, afirma.

A também passageira, Valquíria Nunes, procuradora Regional da República, disse que essas mudanças causaram uma certa insegurança no consumidor. “Agora quando você vai pagar tem que verificar o preço da passagem e depois se tem franquia ou não, qual tarifa, com nomes estrangeiros inclusive, e o preço aumentou ao invés de diminuir. Foi prometido e não foi cumprido. Isso é muito ruim para o consumidor”.

Veja a cartilha feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em parceria com o Conselho Federal da OAB e outras entidades.

A Comissão de Direito do Consumidor se fez presente na ação por meio do presidente, Fernando Martins de Freitas, do vice-presidente, Vinicius Fonseca; da secretária-geral adjunta, Alyxandra Mendes, e do membro Benjamim Barros.

Especialização é a chave do sucesso na advocacia

A Seccional da OAB do Distrito Federal realizou na quarta-feira (26) solenidade de entrega de carteiras. Juliano Costa Couto, presidente da OAB/DF, deu as boas-vindas e pôde orientar com sabedoria aos novos colegas da Casa. “A advocacia por vezes exige movimentações céleres mas nunca afoitas. Por isso, a especialização é indispensável a médio e a longo prazo. Afinal, cada um de nós tem um caminho, a advocacia nos permite unir vossas vocações pessoais junto à sua atuação profissional”.

O paraninfo, o conselheiro Seccional Ewan Teles, aconselhou os novos advogados a tratar qualquer causa com zelo e a dar sempre o melhor de si. Para ele, um dos segredos para o sucesso é a especialização em alguma área do Direito. Por fim, citou um poema de Cora Coralina em que sintetiza bem o que foi dito. “O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.

A oradora da turma, Cristiane Aquino, saudou os novos amigos de profissão. “A partir de agora, nos cabe proporcionar ao cidadão o efetivo acesso à justiça, sendo justa, austera e lídima”.

Compuseram a mesa, o presidente da Seccional, Juliano Costa Couto; o paraninfo Ewan Teles Aguiar; o presidente da comissão de seleção da OAB/DF e secretário-geral da CAA/DF, Maxmillian Carneiro; a diretora da CAA/DF, Daniela Caetano; o presidente da Subseção de Ceilândia, Edmilson de Menezes; o presidente da Subseção do Gama e Santa Maria, Amaury Andrade; o presidente da Subseção do Núcleo Bandeirante, Sebastião Duque; o presidente da Subseção de Sobradinho, Marcio Oliveira; a conselheira e presidente da Comissão de Direitos das Famílias, Liliane Marquez; a conselheira e presidente da Comissão de Sociedades dos Advogados; Maria Dionne Felipe; o conselheiro e vice-presidente da Comissão de Prerrogativas, Fernando de Assis; o presidente da Comissão de Assuntos Legislativos, Jackson Di Domenico; o procurador especial de Direito Tributário, Manoel Arruda; a secretária-geral adjunta da Subseção de Ceilândia, Cecilia Queiroz; o presidente da Academia Mineira de Letras, Orlando Vaz; o presidente da Amagis/DF, Fabio Esteves; o presidente da comissão de Direito Empresarial da Subseção de Taguatinga, Marcelo Braga; o secretário-geral adjunto da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAD/DF, Lucas Azoubel e o ex-coordenador do escritório modelo da OAB/DF, Alberto Araújo.

OAB/DF fará desagravo público contra presidente da Agefis

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) realizará no dia 31 de julho, às 14h, ato de desagravo público contra a diretora-presidente da Agência de Fiscalização (Agefis), Bruna Pinheiro. A presidente ofendeu a honra, a moral e a dignidade daqueles que atuam na defesa dos interesses dos moradores de condomínios irregulares, ao dizer que são advogados de “porta de cadeia” e que aplicam o “conto do vigário”. O desagravo foi aprovado à unanimidade durante sessão do Conselho Pleno da Seccional.

As declarações de Bruna Pinheiro foram feitas em entrevista ao programa SOS Brasília, com ampla divulgação pela TV Brasília e pela Rede TV, quando declarou que “existem muitos advogados de plantão nas portas dos condomínios, assim como existem nas portas das cadeias, querendo pegar pessoas que tão ali totalmente sem nenhuma informação”. Em outro momento da entrevista a presidente da Agefis ainda enfatiza que “nesse caso, não são famílias de alta renda, muito esclarecidas, que caíram no conto do vigário de alguns advogados e agora, pela sentença movida às vezes pelos próprios advogados, agora estão colhendo os frutos das sentenças estarem sendo todas negadas”.

Para o presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, o desagravo é uma forma de resgate da honra dos advogados que se sentiram agredidos com as colocações da autoridade. Uma autoridade não pode negar aos cidadãos acesso aos seus direitos por meio da atuação de advogados. “É importante perceber que quando a presidente da Agefis vai até um programa de TV e afirma para todos os cidadãos que moram nestes condomínios que não adianta contratar um advogado, atacando diretamente a nossa profissão e o nosso mercado de trabalho, vê-se aí a necessidade de pedir que ela explicite tamanha desfaçatez com nossa categoria”, disse.

Em seu voto no Conselho Pleno o conselheiro Seccional Fernando Assis afirmou que o repúdio da Ordem com relação a atitude da presidente é no sentido de que suas afirmações possibilitam a associação da expressão “advogados de porta de condomínio” à visão popular depreciativa de “advogado de porta de cadeia”, e do termo “conto do vigário” remeter ao substantivo vigarista, denegrindo assim a imagem dos advogados. “É de se registrar que as declarações prestadas pela autoridade representada, presidente da Agefis, foram prestadas em programa de televisão com ampla divulgação e alta audiência por parte dos cidadãos do Distrito Federal e que foram, portanto, diretamente afetados e atingidos pelas declarações prestadas pela mesma”, declarou.

Serviço: Desgravo público contra gestora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro
Data: 31/7/2017
Horário: 14h
Local: Agefis (SIA, Trecho 3, lotes 1545 e 1555)